ApS Cirurgia De Apendicite Quanto Tempo De Repouso?
Quantos dias de repouso pós cirurgia de apêndice?
Peculiaridades – Pessoal, as peculiaridades são as seguintes:
- Alta : os pacientes podem receber alta assim que tolerarem uma dieta regular;
- Recomendações de alta: se a apendicectomia for videolaparoscópica (VLP), o tempo de repouso relativo são 7 dias; se for cirurgia aberta McBruney o tempo se estende para 30 dias; se for cirurgia aberta mediana (laparotômica) o tempo se estende para três meses;
- Retirar os pontos em 7 a 10 dias após o procedimento; prescrever ciprofloxacino 500 mg de 12/12 horas + metronidazol 500 mg de 8/8 horas; manter analgesia regular; marcar retorno ambulatorial em 30 dias para checar ferida operatória e evolução clínica; orientar sinais de alarme e ida a pronto socorro se necessário.
O que muda depois da retirada do apêndice?
O apêndice é um pequeno órgão em forma de dedo, situado no lado inferior direito do intestino grosso. Como não é um órgão essencial, a sua remoção não afeta o correto funcionamento do organismo.
Quanto tempo a barriga volta ao normal depois da apendicite?
Quanto tempo dura o inchaço pós-cirurgia – O inchaço pós-cirurgia não tem um tempo preciso de duração, alternando de acordo com o procedimento cirúrgico feito e as características do paciente. Geralmente, leva-se cerca de 3 semanas para o inchaço diminuir consideravelmente.
Quais os riscos pós cirurgia de apendicite?
ARTIGOS ORIGINAIS Fatores de risco para as complicações após apendicectomias em adultos Risk factors for complications after appendectomy in adults Silvana Marques e Silva I ; Soraia Barroso de Almeida II ; Olímpia Alves Teixeira Lima III ; Gabriel Magalhães Nunes Guimarães IV ; Ana Carolina Costa da Silva V ; Aloísio Fernando Soares VI I Residente do Programa de Cirurgia Geral do Hospital Regional da Asa Norte II Residente do Programa de Cirurgia Geral (R3) do Hospital Universitário de Brasília III Cirurgiã Geral do Hospital Regional da Asa Norte IV Acadêmico de Medicina da Universidade de Brasília V Acadêmico de Medicina da Faculdade de Medicina de Volta Redonda VI Preceptor da Residência Médica de Cirurgia Geral do Hospital Regional da Asa Norte – Brasilia – DF – Brasil Endereço para correspondência Endereço para correspondência: SILVANA MARQUES E SILVA SQS 405 Bloco B aptº 205 CEP 70239-020 – Brasília (DF) Fax: (61) 3244-4271 E-mail: [email protected] RESUMO OBJETIVO: Definir os fatores de risco para as complicações após as apendicectomias em adultos. INTRODUÇÃO: os fatores de risco que levam as complicações após as apendicectomias são ainda pouco conhecidos. Sua definição pré-operatória é importante na diminuição da morbi-mortalidade pós-operatória. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 500 pacientes submetidos à apendicectomia no Hospital Regional da Asa Norte entre os anos de 2003 e 2004. Estes foram avaliados quanto à idade, sexo, duração dos sintomas até a procura por assistência médica, presença de febre, características da dor abdominal, hemograma, tempo de admissão até a operação, co-morbidades, incisões utilizadas nas operações, achados operatórios, utilização de drenos, complicações pós-operatórias e dias de internação hospitalar. Foram utilizadas análises de regressões logísticas para predizer e quantificar os fatores de risco para as complicações após as operações. RESULTADOS: As chances de complicações foram maiores no gênero feminino (OR=1,97, 95%, IC-1,19-3,13), na apendicite perfurada (OR=4,67, 95%, IC-2,43-8,94), na apendicite sem perfuração (OR=3,32, 95%, IC-1,72-6,38), naqueles pacientes submetidos à drenagem abdominal (OR=17,54, 95%,IC-4,83-63,77) ou com ASA II (OR=1,53, 95%, IC 2,52-15,89). As infecções do sítio cirúrgico e os abscessos intra-abdominais foram os principais fatores de morbidade. A mortalidade foi nula. CONCLUSÕES: A análise de regressão logística multivariável demonstrou que o gênero, a necrose apendicular, a drenagem da cavidade abdominal e a classificação de ASA contribuíram para o aumento das complicações pós-operatórias dos pacientes submetidos às apendicectomias. Descritores: apendicite, apendicectomia, fatores de risco, morbidade, complicações. ABSTRACT BACKGROUND: Risk factors for adverse outcomes after the surgical treatment of appendicitis in adults are poorly defined. Accurate presurgical assessment of the risk of preoperative complications and mortality is important in planning surgical therapy. METHODS: All patients undergoing surgical intervention for appendicitis from January 2003 and January 2004 were selected for study. Independent variables examined included 11 putative preoperative risk factors and 4 intraoperative process measures. Dependents variables were complications. Stepwise logistic regression analysis was used for construct models predicting complications. RESULTS: There was a high risk in female (OR=1,97, 95%, IC-1,19-3,13), in appendix with perforation (OR=4,67 95%, IC-2,43-8,94), appendix without perforation (OR=3,32, 95%, IC-1,72-6,38), drainage (OR=17,54, 95%,IC-4,83-63,77) and ASA II (OR=1,53, 95%, IC 2,52-15,89). CONCLUSION: Four factors, in the logistic regression analysis, predicted a high risk of complications after the surgical treatment of appendicitis: female, necrosis with or without ruptured appendix, drainage and ASA Class II. Key words: appendicitis, factors risks. INTRODUÇÃO A apendicite aguda é uma das patologias abdominais mais comuns, sendo a principal cirurgia não eletiva realizada pelos cirurgiões gerais 1,2, O risco do desenvolvimento da doença no decorrer da vida é estimado em 5 a 20% 3, O diagnóstico precoce é primordial na prevenção de suas complicações, principalmente as decorrentes da perfuração do órgão 4, A indicação cirúrgica deve ser baseada na história clínica, no exame físico e em exames laboratoriais simples, sendo os exames complementares de imagens auxiliares nos casos de dúvida diagnóstica 5,14, Houve uma dramática redução na mortalidade associada à apendicite aguda nos últimos 50 anos, de aproximadamente 26% para menos de 1% 6, Entretanto, a morbidade não apresentou queda semelhante 6,7,8, principalmente pela alta incidência de perfurações ainda existentes (17 a 20%), mesmo após o desenvolvimento dos métodos de diagnóstico por imagem 1,9, A presente análise tem por objetivo identificar os fatores de risco para as complicações pós-operatórias da apendicite aguda. PACIENTE E MÉTODOS Análise retrospectiva de 500 pacientes submetidos à apendicectomia no Hospital Regional da Asa Norte entre janeiro de 2003 e janeiro de 2004. Foram avaliados a idade, sexo, duração dos sintomas até a procura por assistência médica, presença de febre, localização da dor abdominal (localizada ou difusa, sugestiva de peritonite), hemograma, tempo de admissão até a operação, co-morbidades, incisão utilizada, achados operatórios, complicações pós-operatórias e tempo de internação hospitalar. Foram analisadas 11 variáveis independentes consideradas fatores de risco pré-operatório e os quatro achados intra-operatórios. As variáveis dependentes consideradas foram as complicações pós-operatórias. As análises de regressões logísticas foram utilizadas para predizer e quantificar os fatores de risco para as complicações após as operações. A relação bivariada entre as complicações e cada uma das variáveis independentes foi analisada usando o teste t para as variáveis contínuas e o X 2 para as variáveis categóricas. As variáveis que foram consideradas significativas para um p<0,05, entraram para a análise de regressão logística multivariada. Do resultado do modelo calcularam-se as razões de chances (odds ratio) de cada fator de risco, estimando-se assim as probabilidades de complicações decorrentes das operações. Comparando-se o qui-quadrado da razão de verossimilhança do modelo final (124,73 e gl=9) com o teste para a avaliação da função logística (124,74 e gl=8), através da diferença entre eles, verificou-se que a função logística ajustou-se adequadamente 12, RESULTADOS Foram analisados 500 pacientes. A idade média foi de 28 ± 12anos, variando entre 12 anos e 79anos. A população examinada foi predominantemente do sexo masculino, 361 pacientes (72%). O tempo médio de início dos sintomas até a admissão foi de 67,9 horas. O desvio padrão prolongado de 164 horas deve-se ao fato de que 91 pacientes (18,2%) apresentaram-se tardiamente ao hospital por portarem plastrão apendicular ou serem oriundos de regiões fora do Distrito Federal. A maioria dos pacientes apresentou-se com dor localizada em fossa ilíaca direita, febre e leucocitose moderada. O tempo médio entre a admissão e a cirurgia foi de 9,74 ± 12,8 horas ( Tabela1 ). Uma minoria dos pacientes foi submetida a exames complementares de imagens como ultra-sonografias e tomografias computadorizadas (7,3%). As co-morbidades mais freqüentes foram: diabete melitus (0,6%), coronariopatia (0,4%), doença pulmonar (1,4%) e a hipertensão arterial (3,4%). Em 65% dos pacientes foi utilizada a incisão transversa na fossa ilíaca direita. O achado operatório predominantemente foi de apendicite na fase catarral (35,6% dos pacientes operados). ( Tabela 2 ). Apenas 11,45% dos pacientes foram submetidos à drenagem da cavidade abdominal. Ocorreram complicações em 300 pacientes (62,2%). As mais freqüentes foram vômitos (18,2%), febre pós-operatórioa (7,4%) e diarréia (7,4%), todas consideradas menos importantes. Complicações de maior significado foram a infecção no sítio cirúrgico (10,4%) e os abscessos intracavitários (3,8%) ( Tabela 3 ). A maioria dos pacientes foi submetida à antibioticoterapia iniciada durante a operação (44,6%) e de curta duração (28,2%) ( Tabela 4 ). O esquema mais utilizado foi a associação de gentamicina e metronidazol (55,4% ). O tempo médio de internação hospitalar foi de 5,19 ± 3,8 dias, variando de 1 a 30 dias. Trinta e quatro por cento dos pacientes permaneceram internados por três dias. A análise de regressão logística multivariável demonstrou que: · pacientes do gênero feminino tiveram 1,94 vezes mais chances de terem complicações após as operações de apendicite aguda que os pacientes do sexo masculino; · pacientes com apêndice necrosado sem perfuração tiveram 3,32 mais chances de terem complicações pós-operatórias do que os pacientes com apendicite na fase catarral ( Tabela 6 ); · pacientes com apêndice normal não apresentaram diferenças significativas quanto a terem complicações pós-operatórias quando comparados aos pacientes com apêndice na fase catarral ( Tabela 6 ); · para cada aumento de uma unidade na classificação de ASA, aumentou-se em 52% a chance dos pacientes apresentarem complicações após as apendicectomias; · pacientes que foram submetidos à incisão na fossa ilíaca direita e usaram drenos tiveram 17,54 vezes mais chances de terem complicações pós-operatórias do que aqueles não submetidos à drenagem da cavidade abdominal ( Tabela 7 ); · pacientes submetidos à apendicectomia por incisões medianas e que utilizaram drenos tiveram 6,33 mais chances de terem complicações do que aqueles que submetidos a incisões na fossa ilíaca direita e não submetidos à drenagem abdominal ( Tabela 7 ). A mortalidade hospitalar foi nula. DISCUSSÃO A apendicite aguda é uma das doenças intra-abdominais mais comuns, cuja solução é uma operação relativamente simples. Embora os índices de mortalidade atribuídos à apendicite terem diminuído acentuadamente no último século, as suas complicações continuam comuns 6, Isto é atribuído ao fato das perfurações manterem-se freqüentes (17 a 20%) a despeito do aumento do uso dos métodos diagnósticos de imagens como a ultra-sonografia e a tomografia computadorizada, (2). É necessária a identificação dos fatores de risco pré e intra-operatórios que, isoladamente ou em conjunto, possam ser controlados para amenizar a morbi-mortalidade dos pacientes submetidos às apendicectomias. A idade em si não constituiu fator de risco para as complicações na presente análise multivariada, provavelmente devido à pequena amostra de paciente acima de 70 anos. Contudo, é necessário considerar que para cada unidade da classificação da Sociedade Americana de Anestesia (ASA) encontramos a chance de 57% de nossos pacientes terem complicações após as operações de apendicite. Com a idade existe a tendência de aparecimento de co-morbidades e avanço na graduação na classificação da Sociedade Americana de Anestesia. A maioria dos pacientes analisados foi do gênero masculino (72%). Isto contribuiu para o maior acerto diagnóstico em relação ao gênero feminino (devido à ausência de patologias ginecológicas no primeiro grupo) e, consequentemente, diminuiu as complicações pós-operatórias 11, Assim, no gênero feminino as chances de complicações pós-operatórias encontradas foram 1,93 vezes maiores que o gênero masculino. Este fato foi observado principalmente nas mulheres na segunda e quarta décadas e no meio do ciclo menstrual, por apresentarem sinais e sintomas que dificultam o diagnóstico do abdome agudo 16, O tempo do início dos sintomas até a admissão, o tempo da admissão hospitalar até a operação e a presença de dor localizada ou difusa não contribuíram, isolada ou diretamente, para o aumento dos fatores de risco para as complicações estudadas conforme a análise bivariada ( Tabela 5 ). No entanto estes fatos devem ser analisados em conjunto, porque segundo Bickell 15, o risco de necrose e perfuração apendicular aumenta progressivamente após 36 horas da instalação da apendicite aguda. Nossos achados demonstraram que a necrose apendicular acarreta um incremento de 4,66 vezes no risco de complicações. As complicações mais comuns após as operações foram vômitos (18,2%), febre (7,4%) e diarréia (7,4%). Todas complicações menores, que não prolongaram os dias de internação hospitalar. As complicações infecciosas como as infecções no sítio cirúrgico (10,4%), abscesso intracavitário (3,8%) e peritonites (3,8%) estão de acordo com os dados da literatura 7, A utilização de drenos abdominais aumentou significativamente as complicações operatórias: 17,54 vezes em relação aos pacientes não submetidos à drenagem abdominal. Este fato provavelmente deve-se a dois fatores: foram drenados apenas os pacientes com apendicites em estágio mais avançados e a própria drenagem da cavidade abdominal acarreta maiores complicações de natureza infecciosa 17, Os índices de complicações no presente estudo representam a composição de pacientes com vários estágios da doença apendicular ( Tabela 2 ) mas submetidos ao mesmo tipo de tratamento operatório - a apendicectomia simples sem ressecção intestinal. Assim, a morbidade dos nossos pacientes analisados foi compatível com os índices da literatura recente considerando a faixa etária e as raras co-morbidades 16, A mortalidade encontrada neste levantamento foi nula, sendo foi menor que os índices relatados na literatura 13, Fato atribuído principalmente pelas operações terem sido realizadas em adultos jovens, com idade média de 28 anos e poucas co-morbidades. Blomqvist e cols.13 demonstraram que o índice de mortalidade está estritamente relacionado com a idade, variando de 0,07 por 1000 apendicectomias em pacientes com a idade entre 17 e 29 anos a um máximo de 164 por 1000 em pacientes acima de 90 anos. Os fatores do risco para as morbidades foram o gênero, apendicite na fase necrosada, com ou sem perfuração, utilização de drenos abdominais e a classificação da Sociedade Americana de Anestesia. Os pacientes com maiores chances de complicações são as mulheres, com apendicite necrosada e perfurada, na classe II da ASA e submetidas à drenagem da cavidade abdominal. Assim, esforços devem ser realizados para o diagnóstico e tratamento precoces dos pacientes portadores de abdome agudo, com objetivo de diminuir o tempo de evolução da inflamação apendicular, seus índices de perfurações, suas complicações infecciosas e consequentemente os dias de internação hospitalar 11. CONCLUSÃO A análise multivariada da amostra examinada, demonstrou que o gênero feminino, apendicite na fase necrótica, com ou sem perfuração, drenagem da cavidade abdominal e a classe II da classificação da Sociedade Americana de Anestesistas (ASA II) são fatores de riscos para as complicações após as apendicectomias. Recebido em 10/12/2006 Aceito para publicação em 01/02/2007 Trabalho realizado na Unidade de Cirurgia Geral do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), Brasília, DF - Brasil.
Como é o repouso da cirurgia de apêndice?
O que é a Apendicite Aguda ? A apendicite aguda é à inflamação do apêndice cecal, que é uma pequena estrutura localizada no lado direito do abdômen e está ligada ao intestino grosso. Essa inflamação acontece devido à obstrução do órgão principalmente por fezes, resultando em sintomas como dor abdominal, febre baixa e náuseas.
Devido à obstrução, pode ainda haver a proliferação de bactérias, caracterizando também um quadro infeccioso que caso não seja tratado corretamente pode evoluir para perfuração do apêndice cecal e sepse (infecção generalizada através do sangue), além de por peritonite (infecção da camada protetora dos órgãos internos).
A sepse pode acontecer pois o apêndice é parte do intestino grosso, então, matéria fecal pode acabar dentro a cavidade abdominal e na corrente sanguínea. No caso de suspeita de apendicite, é importante ir ao hospital o mais rápido possível, pois pode haver a perfuração do apêndice, caracterizando a apendicite supurativa, que pode colocar o paciente em risco. Apêndice cecal e intestino grosso Quais são os sintomas da apendicite ? A apendicite dá diversos sinais, sendo o principal deles a dor abdominal na região do órgão. A inflamação do apêndice pode causar: Dor abdominal: A dor abdominal da apendicite pode começar sem localização precisa, mas logo se foca na região direita inferior do corpo, onde fica o apêndice.
- As dores localizadas são agudas e se intensificam com movimento ou pressão na região, além de atingirem um pico de dor entre 12 e 18 horas após o início dela.
- Náuseas e vômito: A inflamação causa náusea e vômitos.
- Em alguns casos, mesmo que a pessoa já esteja de estômago vazio, ânsias podem acontecer.
Perda de apetite: O apetite fica comprometido durante a inflamação do apêndice, o que também é dificultado pelas náuseas e vômitos já que qualquer ingestão pode acabar sendo regurgitada. Barriga inchada: A barriga pode ficar inchada por conta de acúmulo de gases no intestino ou mesmo fora dele, caso haja um rompimento do apêndice.
- Febre: A febre aparece quando o sistema imunológico está agindo contra infecções e inflamações, e pode surgir em decorrência de uma apendicite.
- Geralmente é baixa 38ºC.
- Na ocorrência desses sintomas, procure atendimento médico cirúrgico de urgência, para uma avaliação especializada.
- Diagnóstico Muitas vezes o diagnóstico da apendicite pode ser feito clinicamente, isto é, através da história clínica, sintomas e exame físico com a palpação do abdome por um clínico geral, gastroenterologista, cirurgião geral ou cirurgião do aparelho digestivo.
Exames Algumas vezes o médico pode necessitar pedir alguns exames para confirmar o diagnóstico, especialmente quando os sintomas não são clássicos:
Exame de sangue: permite avaliar a quantidade de células brancas, que ajudam a confirmar a presença de uma inflamação no corpo; Teste de urina: ajuda a confirmar que os sintomas não estão sendo causados por uma infecção urinária; Ultrassom abdominal ou tomografia computadorizada: permitem observar a dilatação e inflamação do apêndice.
Tratamento A única forma de tratamento para apendicite aguda é o tratamento cirúrgico, através de uma operação chamada de apendicectomia. Nesta cirurgia o apêndice todo é removido Esta operação é muito simples, principalmente se a doença encontrar-se em um estágio incial. cirurgia convencional cirurgia laparoscópica 1. Incisão ou corte (Cirurgia Convencional) Essa técnica é simples e pode ser utilizada com anestesia raquidiana (anestesia nas costas). A operação é iniciada com uma incisão (corte) de cerca de até 10 cm na região inguinal (parte inferior da barriga). 2. Videocirurgia (Cirurgia Laparoscópica) Através da videolaparoscopia pode-se facilmente realizar a apendicectomia. Esta operação é realizada com anestesia geral. Inicialmente, é injetado gás (gás carbônico) na parede do abdome para poder criar um espaço, onde o cirurgião poderá fazer a operação com segurança.
A cirurgia é realizada através de 3 furinhos de meio a um centímetro, na parte de baixo de seu abdome. Através de um dos furinhos é colocado a câmera de vídeo para visualização e realização da cirurgia, com instrumentos especiais. O cirurgião e sua equipe podem visualizar os órgãos internos e o apêndice inflamado em um monitor de televisão.
Com esses equipamentos o apêndice é removido. Vantagens da operação por videocirurgia
Recuperação rápida do paciente. Em casos iniciais pode ser possível a alta hospitalar no mesmo dia da operação ou ficar internado no hospital de 12 a 24 horas e pode retornar ao trabalho e realizar todas as atividades, que não necessitem erguer muito peso, em 1 ou 2 semanas.
Resolução completa e definitiva da doença.
Pouca dor pós-operatória.
Cicatriz cirúrgica mínima.
Risco de infecção pequeno.
Complicações Apesar dos resultados do tratamento cirúrgico serem excelentes, alguns pacientes podem ter complicações, como em qualquer procedimento cirúrgico. Quando a apendicite não é tratada adequadamente, o apêndice pode acabar rompendo e causando duas principais complicações:
Peritonite : é a infecção do revestimento do abdômen por bactérias, que pode causar danos sobre os órgãos internos. Alguns sintomas que podem indicar uma peritonite incluem mal estar geral, aumento da febre, inchaço da barriga e sensação de falta de ar;
Abscesso abdominal : acontece quando o apêndice rompe e o pús se acumula ao redor, causando o surgimento de uma bolsa preenchida por pús;
Hemorragia ou Sangramento;
Obstrução intestinal;
Sepse, que é a infecção em todo organismo.
Essas situações são graves e podem colocar a vida em risco. Por esse motivo o tratamento deve ser feito o mais rápido possível. Muitas vezes, o tratamento inclui a cirurgia e o uso de antibióticos diretamente na veia para combater a infecção por bactérias.
Além disso, se existir abscesso, o médico pode precisar inserir uma agulha através da barriga para retirar o excesso de pús antes de operar. Atenção: se você apresentar esses sintomas, não perca tempo, procure o seu médico imediatamente. Esta complicação necessita de operação de emergência. * Converse com seu médico em caso de dúvidas ou preocupações.
Orientações Pós-Operatórias 1. A recuperação da operação é geralmente muito rápida e a maioria dos pacientes volta as suas atividades normais em poucos dias. As orientações abaixo devem ser seguidas pra que você tenha pouco desconforto e sua recuperação ocorra sem intercorrências.
2. Não tem dieta especial. Você pode comer ou ingerir qualquer alimento que você queira, inclusive alimentos sólidos. Alguns pacientes podem apresentar náuseas e vômitos no primeiro dia após a operação devido aos medicamentos e anestésicos recebidos. Se você tiver náuseas e vômitos, ingira somente líquidos em pequenas quantidades de cada vez.3.
Estes sintomas geralmente desaparecem em 1 ou 2 dias, após o organismo eliminar os medicamentos recebidos no hospital. Se as náuseas e vômitos persistirem após este período, procure seu médico.4. Os cortes ou furinhos serão fechados com pontos e cobertos com curativo (micropore).
É comum que ocorra hematoma (“azulado” ou “roxo”) ou pequenos sangramentos. Isto é normal. Não se preocupe. Não retire o micropore, a menos que o seu médico o oriente neste sentido. Pode tomar banho completo e molhar o micropore. Seque o abdome normalmente com toalha, sem necessidade de cuidados especiais com os cortes.
Entretanto, se o corte tiver aparência de infecção (vermelho, com secreção de pus ou com cheiro forte), contate seu médico.5. Respire fundo 3 vezes a cada hora para expandir melhor o seu pulmão e evitar complicações como febre e pneumonia.6. Evite ficar muito tempo deitado ou sentado.
- Procure andar várias vezes ao dia.
- Pode andar e subir escada.
- Não tem perigo.
- Assim que você tiver se movimentando rapidamente e com pouca dor, poderá dirigir.
- Você poderá erguer até 10 kg no primeiro mês de pós-operatório e até 20 kg entre o primeiro e terceiro mês.
- Após este período você não tem mais limitações para erguer peso.7.
Em caso de dúvidas ou apresente alguma alteração, procure o seu médico. LEMBRE-SE: Este site foi desenvolvido para oferecer um melhor entendimento e tirar algumas dúvidas sobre os tratamentos realizados pelos profissionais da Clínica Cirúrgica Chapecó,
- Tem por objetivo orientar todos os pacientes que irão se submeter aos tratamentos, e com isto, ajudar com que o período de preparo, realização do procedimento ou tratamento, pós-operatório hospitalar ou na clínica e em casa seja o mais breve para a recuperação plena do paciente.
- As informações deste site não pretendem, em hipótese alguma, substituir a opinião de um médico qualificado.
Nem todos os detalhes estão aqui descritos. No entanto este site pode ajudá-lo a tirar algumas dúvidas e entender melhor este período. Atenção: nenhuma conduta deve ser tomada sem orientação médica. Para maiores informações, consulte seu médico
Quanto tempo leva para cicatrizar por dentro do corpo cirurgia de apendicite?
Cirurgia de retirada de apêndice, riscos e orientações pós-cirúrgicas – Um preparo pré-operatório deve ser prontamente instituído, com avaliação clínica do paciente, dieta zero, hidratação parenteral, reposição eletrolítica e introdução de antibióticos no pré-operatório – preferencialmente pelo cirurgião que tomou a decisão operatória.
A antibioticoterapia é direcionada à flora bacteriana intestinal com abrangência para germes aeróbios e anaeróbios. A primeira dose, feita ainda no pré-operatório, reduz a ocorrência de infecções da ferida operatória, assim como de abscessos intraperitoneais. Nos casos não complicados, não há evidência de benefício em manter a administração dos antibióticos por mais de 24 horas.
Já nos casos de perfuração, necrose ou de abscessos localizados, o tratamento deve ser prolongado até, pelo menos, o paciente permanecer sem febre e com leucograma normal durante 24 horas seguidas. Com o recurso da videolaparoscopia, podemos hoje intervir com invasão mínima, mas se não dispusermos desse método, é melhor operar a céu aberto em casos incertos, do que correr o risco de deixar evoluindo um quadro de apendicite aguda.
O tratamento cirúrgico consiste basicamente na apendicectomia, drenagem de abscesso e lavagem com soro fisiológico do campo operatório. Nos casos não complicados – sobretudo operados nas primeiras 48 horas – ou sem evidência de peritonite generalizada, incisões na fossa ilíaca direita, oblíqua (incisão de McBurney: centrada no ponto de McBurney) ou transversa (incisão de Davis) são as mais recomendadas, pois afastam, mais do que seccionam, as fibras musculares da parede abdominal e permitem acesso ao ceco e apêndice.
Essas incisões são mais bem toleradas pelos pacientes, têm melhor efeito estético e apresentam menor índice de hérnias incisionais no pós-operatório tardio. Em casos complicados de abscessos bloqueados de evolução prolongada, quando não se dispõe de drenagem percutânea dirigida, essas incisões podem ser efetuadas sobre o plastrão inflamatório e a operação inicial pode restringir-se à drenagem do abscesso.
O fechamento da pele e do tecido celular subcutâneo deve ser protelado para o quinto ou sexto dia pós-operatório nos casos de contaminação grosseira por pus proveniente de abscessos periapendiculares. Esta conduta evita um grande número de infecções na parede abdominal. A técnica operatória da apendicectomia consiste, basicamente, em localizar e liberar o apêndice, o que pode ser trabalhoso, e, em seguida, ligar ou coagular o mesoapêndice com corrente bipolar, iniciando-se, geralmente, pela sua ponta e, finalmente, ligar e seccionar o apêndice próximo à sua base no ceco.
A abordagem laparoscópica tem a vantagem de permitir a inspeção ampla da cavidade peritoneal, permitindo também firmar outras hipóteses diagnósticas nos casos duvidosos. É um excelente método, em especial, nas mulheres, quando não raramente, nos vemos em dúvida, dada a grande frequência de processos inflamatórios pélvicos de origem anexial.
- Nos pacientes obesos, o método permite evitar grandes laparotomias, muitas vezes necessárias para se obter campo adequado, evitando todos os inconvenientes dessas incisões.
- Nos casos de peritonite generalizada, a videolaparoscopia efetuada por equipe experiente pode realizar a remoção do apêndice e permitir aspiração de lojas supuradas e lavagem dos espaços peritoneais.
Relatam-se índices de complicações semelhantes ao método aberto, mas com redução significativa das infecções da parede abdominal. O tratamento também pode incluir a utilização de antibióticos. A escolha do uso de antibióticos depende da fase da apendicite aguda.
A flora do apêndice é a mesma do intestino grosso, predominantemente representada por germes gram-negativos, sendo a Escherichia coli o mais comum, e por anaeróbios, entre eles, o Bacteroides fragilis é o mais comum. Na fase inicial e intermediária, o uso de dose única de antibióticos somente para profilaxia, na indução da anestesia ou por 24 horas, é a conduta mais indicada.
Nos casos em que há abscesso ou peritonite, apendicite avançada, o tratamento deve ser continuado por alguns dias até que haja melhora dos parâmetros clínicos. Pode-se também fazer uso de drenos abdominais para que o restante do líquido contaminado dentro da cavidade seja eliminado.
- O dreno pode permanecer de 2 a 5 dias, dependendo da quantidade de líquidos que está saindo pelo mesmo.
- O tempo de internação é de 24 horas em média, dependendo da recuperação do paciente e do grau de contaminação da cavidade abdominal (presença de pus no momento da cirurgia).
- O processo de recuperação pós-operatório é geralmente muito mais rápido se o apêndice não tiver sido rompido.
É importante que os pacientes respeitem os conselhos de seus médicos e limitem a atividade física para que os seus tecidos possam se recuperar mais rapidamente. Recuperação após uma apendicectomia pode não requerer mudanças na dieta ou no estilo de vida.
- Após os pacientes estarem completamente acordados, eles são deslocados para o quarto, para se recuperarem.
- Será oferecido para a maioria dos indivíduos líquidos no mesmo dia ou no dia seguinte à cirurgia para então prosseguir até a dieta cotidiana quando os intestinos voltam a funcionar corretamente.
É recomendado que os pacientes andem pequenas distâncias, várias vezes ao dia. Mover-se é obrigatório e a medicação para dor pode ser dada se necessário. Completa recuperação de apendicectomias ocorrem após aproximadamente 4 ou 6 semanas, mas pode ser prolongado até 8 semanas se o apêndice tiver sofrido uma ruptura.
O exame anatomopatológico do apêndice retirado na cirurgia serve de confirmação do diagnóstico e tem importante papel para afastar outras causas de apendicite, como tumores do apêndice cecal. Há infiltrado inflamatório constituído por neutrófilos, congestão dos vasos, edema e serosa avermelhada. Em casos avançados (denominados apendicites supurativas agudas) há grandes quantidades de pus intraluminais, e áreas de necrose da parede.
O paciente deve retornar ao consultório com esse resultado para conferência pelo cirurgião e definição de conduta futura. Esse é um passo fundamental. Autor(a): Sofia Cisneiros Alves de Oliveira Instagram: @sofiacisneiros
Quais os cuidados no Pós-operatório de apendicite?
Pós-Operatório – Após a cirurgia, o paciente fica na sala de recuperação por três a quatro horas, acompanhado diretamente de uma enfermeira. Quando sentir-se melhor, será então liberado para o quarto. No quarto, o paciente já terá condições de levantar e caminhar.
Deve levantar bem devagar e em etapas: primeiro, elevar a cabeceira da cama, aguardar 15 minutos, sentar na cama com os pés para fora, aguardar mais 15 minutos, para, então, levantar – sempre com ajuda de alguém. Mesmo assim, na primeira vez em que levantar, o paciente ainda poderá ter tonturas, náuseas e vômitos, taquicardia, hipotensão postural, sudorese e mal-estar, os quais devem passar após as primeiras vezes.
É iniciada uma dieta líquida, que deve permanecer até o primeiro dia do pós-operatório.Pode retomar a alimentação normal, sem gorduras, no segundo dia. Sempre haverá medicação para dor leve, moderada ou forte, e também em caso de náuseas ou vômitos. O paciente deve solicitar à enfermeira quando necessário.
O que não pode comer depois de tirar o apêndice?
O que acontece depois do procedimento? – Logo após a cirurgia, você não pode comer ou beber qualquer coisa. Ao poucos vai ser permitido beber pequenas quantidades de água. Depois você pode tomar líquidos claros, e em seguida, alimentos macios até que você seja capaz de ter uma dieta regular.
Você vai ficar no hospital de 1 a 3 dias após a operação. Na maioria dos casos, você deve ser capaz de voltar para suas atividades diárias normais em 1 a 3 semanas. Se o seu apêndice foi rompido ou teve abscesso formado, você terá que ficar no hospital por mais tempo pois vai precisar de mais tempo para se recuperar.
Certifique-se de seguir cuidadosamente o tratamento prescrito pelo seu médico. Se um antibiótico foi receitado, tomar de acordo com as instruções. Para se sentir melhor, logo que possível, você deve também:
Dormir bem a noite, mas evitar ficar na cama por períodos longos de tempo durante o dia. Aumentar gradualmente a sua caminhada e atividades.Tomar remédio para dor de acordo com as instruções do seu médico.Comer pequenas refeições frequentemente conforme as orientações.Manter a ferida cirúrgica limpa. Lave as mãos antes e depois de mudar o curativo.Não fume porque retarda a cicatrização.
Pergunte ao seu médico que outros passos que você deve tomar, quais os problemas que você deve prestar atenção, e quando você deve voltar para o retorno.
O que não pode comer depois de uma cirurgia de apendicite?
Alimentação saudável – Após a operação o ideal é manter uma dieta com alimentos saudáveis, como:
legumes; frutas; carne branca (peixe, frango).
Nas primeiras 24 horas, é importante ingerir uma grande quantidade de líquido, sendo água ou suco, para reidratar e limpar o organismo. Também deve ser mantida uma dieta com alimentos pastosos ou semissólidos, como mingau, iogurtes e purês, para facilitar a digestão.
Saiba mais sobre quando a cirurgia de apêndice é indicada clicando aqui!
É possível apendicite voltar?
Como tratar a Apendicite? – Segundo o mdico cirurgio Dr. Marcelo Falco, ” s existe uma forma de tratar a Apendicite Aguda, que por meio da Apendicectomia, uma cirurgia que consiste na retirada do rgo. Por esse motivo, quem j teve apendicite no voltar a ter.”
Pode sentar depois de uma cirurgia de apendicite?
O que é a Apendicite Aguda ? A apendicite aguda é à inflamação do apêndice cecal, que é uma pequena estrutura localizada no lado direito do abdômen e está ligada ao intestino grosso. Essa inflamação acontece devido à obstrução do órgão principalmente por fezes, resultando em sintomas como dor abdominal, febre baixa e náuseas.
Devido à obstrução, pode ainda haver a proliferação de bactérias, caracterizando também um quadro infeccioso que caso não seja tratado corretamente pode evoluir para perfuração do apêndice cecal e sepse (infecção generalizada através do sangue), além de por peritonite (infecção da camada protetora dos órgãos internos).
A sepse pode acontecer pois o apêndice é parte do intestino grosso, então, matéria fecal pode acabar dentro a cavidade abdominal e na corrente sanguínea. No caso de suspeita de apendicite, é importante ir ao hospital o mais rápido possível, pois pode haver a perfuração do apêndice, caracterizando a apendicite supurativa, que pode colocar o paciente em risco. Apêndice cecal e intestino grosso Quais são os sintomas da apendicite ? A apendicite dá diversos sinais, sendo o principal deles a dor abdominal na região do órgão. A inflamação do apêndice pode causar: Dor abdominal: A dor abdominal da apendicite pode começar sem localização precisa, mas logo se foca na região direita inferior do corpo, onde fica o apêndice.
As dores localizadas são agudas e se intensificam com movimento ou pressão na região, além de atingirem um pico de dor entre 12 e 18 horas após o início dela. Náuseas e vômito: A inflamação causa náusea e vômitos. Em alguns casos, mesmo que a pessoa já esteja de estômago vazio, ânsias podem acontecer.
Perda de apetite: O apetite fica comprometido durante a inflamação do apêndice, o que também é dificultado pelas náuseas e vômitos já que qualquer ingestão pode acabar sendo regurgitada. Barriga inchada: A barriga pode ficar inchada por conta de acúmulo de gases no intestino ou mesmo fora dele, caso haja um rompimento do apêndice.
- Febre: A febre aparece quando o sistema imunológico está agindo contra infecções e inflamações, e pode surgir em decorrência de uma apendicite.
- Geralmente é baixa 38ºC.
- Na ocorrência desses sintomas, procure atendimento médico cirúrgico de urgência, para uma avaliação especializada.
- Diagnóstico Muitas vezes o diagnóstico da apendicite pode ser feito clinicamente, isto é, através da história clínica, sintomas e exame físico com a palpação do abdome por um clínico geral, gastroenterologista, cirurgião geral ou cirurgião do aparelho digestivo.
Exames Algumas vezes o médico pode necessitar pedir alguns exames para confirmar o diagnóstico, especialmente quando os sintomas não são clássicos:
Exame de sangue: permite avaliar a quantidade de células brancas, que ajudam a confirmar a presença de uma inflamação no corpo; Teste de urina: ajuda a confirmar que os sintomas não estão sendo causados por uma infecção urinária; Ultrassom abdominal ou tomografia computadorizada: permitem observar a dilatação e inflamação do apêndice.
Tratamento A única forma de tratamento para apendicite aguda é o tratamento cirúrgico, através de uma operação chamada de apendicectomia. Nesta cirurgia o apêndice todo é removido Esta operação é muito simples, principalmente se a doença encontrar-se em um estágio incial. cirurgia convencional cirurgia laparoscópica 1. Incisão ou corte (Cirurgia Convencional) Essa técnica é simples e pode ser utilizada com anestesia raquidiana (anestesia nas costas). A operação é iniciada com uma incisão (corte) de cerca de até 10 cm na região inguinal (parte inferior da barriga). 2. Videocirurgia (Cirurgia Laparoscópica) Através da videolaparoscopia pode-se facilmente realizar a apendicectomia. Esta operação é realizada com anestesia geral. Inicialmente, é injetado gás (gás carbônico) na parede do abdome para poder criar um espaço, onde o cirurgião poderá fazer a operação com segurança.
- A cirurgia é realizada através de 3 furinhos de meio a um centímetro, na parte de baixo de seu abdome.
- Através de um dos furinhos é colocado a câmera de vídeo para visualização e realização da cirurgia, com instrumentos especiais.
- O cirurgião e sua equipe podem visualizar os órgãos internos e o apêndice inflamado em um monitor de televisão.
Com esses equipamentos o apêndice é removido. Vantagens da operação por videocirurgia
Recuperação rápida do paciente. Em casos iniciais pode ser possível a alta hospitalar no mesmo dia da operação ou ficar internado no hospital de 12 a 24 horas e pode retornar ao trabalho e realizar todas as atividades, que não necessitem erguer muito peso, em 1 ou 2 semanas.
Resolução completa e definitiva da doença.
Pouca dor pós-operatória.
Cicatriz cirúrgica mínima.
Risco de infecção pequeno.
Complicações Apesar dos resultados do tratamento cirúrgico serem excelentes, alguns pacientes podem ter complicações, como em qualquer procedimento cirúrgico. Quando a apendicite não é tratada adequadamente, o apêndice pode acabar rompendo e causando duas principais complicações:
Peritonite : é a infecção do revestimento do abdômen por bactérias, que pode causar danos sobre os órgãos internos. Alguns sintomas que podem indicar uma peritonite incluem mal estar geral, aumento da febre, inchaço da barriga e sensação de falta de ar;
Abscesso abdominal : acontece quando o apêndice rompe e o pús se acumula ao redor, causando o surgimento de uma bolsa preenchida por pús;
Hemorragia ou Sangramento;
Obstrução intestinal;
Sepse, que é a infecção em todo organismo.
Essas situações são graves e podem colocar a vida em risco. Por esse motivo o tratamento deve ser feito o mais rápido possível. Muitas vezes, o tratamento inclui a cirurgia e o uso de antibióticos diretamente na veia para combater a infecção por bactérias.
Além disso, se existir abscesso, o médico pode precisar inserir uma agulha através da barriga para retirar o excesso de pús antes de operar. Atenção: se você apresentar esses sintomas, não perca tempo, procure o seu médico imediatamente. Esta complicação necessita de operação de emergência. * Converse com seu médico em caso de dúvidas ou preocupações.
Orientações Pós-Operatórias 1. A recuperação da operação é geralmente muito rápida e a maioria dos pacientes volta as suas atividades normais em poucos dias. As orientações abaixo devem ser seguidas pra que você tenha pouco desconforto e sua recuperação ocorra sem intercorrências.
- 2. Não tem dieta especial.
- Você pode comer ou ingerir qualquer alimento que você queira, inclusive alimentos sólidos.
- Alguns pacientes podem apresentar náuseas e vômitos no primeiro dia após a operação devido aos medicamentos e anestésicos recebidos.
- Se você tiver náuseas e vômitos, ingira somente líquidos em pequenas quantidades de cada vez.3.
Estes sintomas geralmente desaparecem em 1 ou 2 dias, após o organismo eliminar os medicamentos recebidos no hospital. Se as náuseas e vômitos persistirem após este período, procure seu médico.4. Os cortes ou furinhos serão fechados com pontos e cobertos com curativo (micropore).
- É comum que ocorra hematoma (“azulado” ou “roxo”) ou pequenos sangramentos.
- Isto é normal.
- Não se preocupe.
- Não retire o micropore, a menos que o seu médico o oriente neste sentido.
- Pode tomar banho completo e molhar o micropore.
- Seque o abdome normalmente com toalha, sem necessidade de cuidados especiais com os cortes.
Entretanto, se o corte tiver aparência de infecção (vermelho, com secreção de pus ou com cheiro forte), contate seu médico.5. Respire fundo 3 vezes a cada hora para expandir melhor o seu pulmão e evitar complicações como febre e pneumonia.6. Evite ficar muito tempo deitado ou sentado.
Procure andar várias vezes ao dia. Pode andar e subir escada. Não tem perigo. Assim que você tiver se movimentando rapidamente e com pouca dor, poderá dirigir. Você poderá erguer até 10 kg no primeiro mês de pós-operatório e até 20 kg entre o primeiro e terceiro mês. Após este período você não tem mais limitações para erguer peso.7.
Em caso de dúvidas ou apresente alguma alteração, procure o seu médico. LEMBRE-SE: Este site foi desenvolvido para oferecer um melhor entendimento e tirar algumas dúvidas sobre os tratamentos realizados pelos profissionais da Clínica Cirúrgica Chapecó,
Tem por objetivo orientar todos os pacientes que irão se submeter aos tratamentos, e com isto, ajudar com que o período de preparo, realização do procedimento ou tratamento, pós-operatório hospitalar ou na clínica e em casa seja o mais breve para a recuperação plena do paciente. As informações deste site não pretendem, em hipótese alguma, substituir a opinião de um médico qualificado.
Nem todos os detalhes estão aqui descritos. No entanto este site pode ajudá-lo a tirar algumas dúvidas e entender melhor este período. Atenção: nenhuma conduta deve ser tomada sem orientação médica. Para maiores informações, consulte seu médico
O que leva a ter apendicite?
Causas: Na maioria dos casos, a apendicite é provocada pela obstrução do apêndice com restos de fezes, resultando em inflamação. Sintomas: – dor do lado inferior direito do abdome.
O que fazer para evitar hérnia após cirurgia de apendicite?
Opções de tratamento – Para tratar adequadamente uma hérnia incisional o único método é a cirurgia, ainda que, antes de sua realização, seja possível adotar tratamentos conservadores para atenuar sintomas leves, como dor e desconforto. A cirurgia de hérnia incisional deve ser realizada o quanto antes, para evitar complicações como seu encarceramento ou estrangulamento — situações que exigem tratamento cirúrgico emergencial.
Cirurgia aberta: o reposicionamento dos tecidos protusos e fechamento do orifício herniário são feitos por meio de uma incisão externa na área afetada, com colocação de uma tela para reforçar a parede no local;Cirurgia laparoscópica: o procedimento é feito através de três ou quatro pequenas incisões, por onde são inseridos os equipamentos e uma pequena câmera, que guia o cirurgião. Esta técnica é considerada minimamente invasiva;Cirurgia robótica: da mesma forma que a cirurgia laparoscópica, os instrumentos e uma câmera são inseridos por meio de pequenas incisões. No entanto, o procedimento é realizado por um robô controlado pelo cirurgião, garantindo maior precisão dos movimentos e melhor visualização do local operado.
A escolha da técnica cirúrgica para tratar a hérnia incisional depende de diversos fatores, como o estado geral de saúde do paciente, o tamanho, a localização e a gravidade da hérnia. Na maioria dos casos é necessário colocar uma tela cirúrgica semelhante a um tecido para fortalecer a parede abdominal, evitando recidivas.
- Além disso, para evitar qualquer retorno do problema ou complicações pós-cirúrgicas, é importante seguir todas as recomendações dadas pelo cirurgião durante a recuperação.
- Fazer repouso, não pegar peso, evitar atividades físicas e cuidados com a dieta e com o uso de medicamentos são algumas orientações que podem ser dadas para o pós-operatório da cirurgia de hérnia incisional.
Entre em contato agora mesmo e agende já sua consulta com os especialistas da Hernia Clinic. Fontes: Perfil epidemiológico de pacientes com hérnia incisional – Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal Hernia Clinic
Quanto tempo depois da cirurgia é normal sentir dor?
Um quarto das pessoas que passam por cirurgia sente-se pior após um ano Continua após publicidade Paciente recupera-se de cirurgia ortopédica (stock.xchng/Grosby Group/Grosby Group) Continua após publicidade Pelo menos um quarto das pessoas que passam por cirurgias ficam (ou se sentem) piores depois de um ano. O resultado foi apresentado por uma pesquisa realizada pelo Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Maastricht, na Holanda, e publicada nesta quarta-feira no British Journal of Surgery,
- A mesma pesquisa informa que uma em cada sete pessoas sente mais dores e problemas físicos e emocionais um ano depois da cirurgia do que sentia antes.
- O estudo foi realizado com 401 pacientes (216 mulheres e 185 homens) com idade média de 54 anos, que passaram por cirurgias eletivas – de cirurgias ortopédicas a cirurgias plásticas.
“Ficou demonstrado que 15% dos pacientes continuam relatando mais dor e problemas físicos e emocionais mesmo um ano após a cirurgia, e que 24% afirmam ter menos vitalidade”, diz o médico Madelon Peters, um dos autores do estudo. Segundo Peters, um bom indicativo dos níveis de dores que o paciente irá enfrentar após a operação são os primeiros quatro dias do pós-operatório. A melhor notícia da Black Friday Assine Veja e tenha acesso digital a todos os títulos e acervos Abril*. E mais: aproveite uma experiência com menos anúncio! É o melhor preço do ano! *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas.
Como dormir depois de uma cirurgia de apendicite?
Posição – O mais recomendado para pessoas que estão se recuperando de uma cirurgia é dormir de barriga para cima, a menos que a operação tenha sido na região que estará em contato com o colchão nesta posição. Isso faz com que a respiração seja mais fácil, não causando pontos de pressão muito expressivos na pele.
A posição também permite movimentos mais fáceis e rápidos, além de ser ideal para estimular a circulação. Quando sentir a necessidade de se virar, tente ficar levemente de lado – isso alivia o corpo e não prejudica a área operada. Ficar levemente de lado é a posição mais recomendada para pessoas que não podem ficar de barriga para cima devido à natureza de sua cirurgia.
Nesse caso, elas devem tomar cuidado com o atrito na região de corte e restringir os impactos sobre ela. Sentar-se também deve seguir as mesmas indicações, já que o apoio e a pressão na porção afetada podem interferir na recuperação. As recomendações acima são gerais e benéficas, mas é imprescindível consultar um médico sobre os procedimentos corretos. Por: Costa Rica Colchões 1ª Loja Virtual Especializada em Colchões do Brasil. Mais de 20 anos de mercado, mais de 10 anos vendendo colchões pela internet com mais de 600.000 pedidos entregues.
Pode comer ovo depois de uma cirurgia de apendicite?
O que se Pode Comer após uma Cirurgia? – Deve-se tomar cuidado com a nutrição após passar por um procedimento cirúrgico, porque o corpo precisa recuperar a energia lentamente. Dependendo do tipo de cirurgia e da pessoa, o médico irá fazer uma recomendação personalizada.
- No entanto, em geral, após uma cirurgia, existem alimentos que devem ser evitados e substituídos por uma dieta leve.
- Para uma boa recuperação de cirurgia, recomenda-se uma dieta leve, uma vez que é fácil de digerir devido a sua composição nutricional.
- Ela deve ser caracterizada por um alimento cozinho suavemente com pouco óleo e sem tempero.
Dentro deste tipo de dieta incluem-se os cereais com leite de aveia no café da manhã. Outros alimentos para o almoço e jantar são: creme de abobrinha, coxa de frango, sopa de legumes, arroz branco, presunto ou peixes cozidos com molho de tomate. O que comer depois uma cirurgia: *O corpo antes de tudo precisa de proteínas para fortalecer músculos.
*Alimentos apropriados que são ricos em proteínas com pouca gordura são frango sem pele, carnes magras, peixe, ovos inteiros ou gemas de ovo, vegetais ou iogurte. Também é recomendado alimentos ricos em ferro como fígado, espinafre ou morangos. *Quanto a produtos lácteos, você não deve consumi-los nos dois primeiros dias.
*Comer a cada três horas, em pequenas quantidades. Assim, estará recuperando de uma forma suave as energias que foram perdidas. É importante também mastigar lentamente e engolir o alimento quando estiver o mais suave possível. *Beba líquidos em abundância (até 8 copos de água) pois a bebida não contém muitas calorias.
Além disso, não se deve beber líquidos 30 minutos antes de comer ou enquanto come para não encher. *Os primeiros dias após a cirurgia deve-se evitar ácidos (limonada, tangerina ou algum suco) e bebidas que contém açúcar. *Também não se deve ingerir alimentos que contenham muita gordura ou beber álcool.
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Quanto tempo depois da cirurgia o intestino volta a funcionar?
Elementos que contribuem para o bom funcionamento do intestino – O esperado é que o paciente consiga evacuar, pelo menos, nos 2 ou 3 dias posteriores à realização da cirurgia. Após este período, recomenda-se procurar o médico para investigar a origem do problema e as possíveis condutas a serem tomadas.
Quando o sintoma é causado por algum medicamento, o médico pode regular a sua dosagem ou substituí-lo. Também poderá receitar o uso de laxantes e/ou supositório. Outro ponto que interfere grandemente nos processos intestinais é a alimentação. Portanto, dar atenção especial às refeições para prevenir, ou até mesmo para amenizar, os sintomas de constipação é fundamental.
Alimentos que são fontes de fibras são amigos do nosso intestino. Alguns deles são as leguminosas, a ervilha, a lentilha, o grão de bico e a soja. Verduras também são fundamentais, pelo volume de fibras que agregam à dieta. Já as frutas, devem ser consumidas, preferencialmente, com a casca.
- Aqui, a lista é bem variada, mas o abacate, a ameixa, a laranja (com o bagaço), maçã com casca e o mamão são bons exemplos desta classe.
- Probióticos e prebióticos, também podem ser recomendados.
- Os primeiros são encontrados em alimentos industrializados.
- Considerados como bactérias benéficas ao intestino, são organismos vivos que têm a função de promover o equilíbrio da flora microbiana.
Já os prebióticos atuam no sentido de suportar ou nutrir os probióticos e podem ser ingeridos em forma de suplementos, além da própria alimentação. Ainda há aqueles alimentos que prejudicam o funcionamento do intestino e, por isso, precisam ser evitados e, em alguns casos, excluídos da dieta, como o leite e o glúten.
Como eliminar gases após cirurgia de apendicite?
Hábitos fisiológicos – A diurese deve ser clara e sem ardência, mantendo o fluxo normal. Um pouco de inchaço logo após a cirurgia é normal – ele tende a diminuir à medida que o organismo se recupera. Mesmo assim, é importante beber bastante água. O uso de diuréticos, por sua vez, não é necessário.
- Apesar de ficar um pouco preso logo após o procedimento, o intestino geralmente volta a funcionar durante o processo de recuperação.
- A eliminação de gases acontece à medida que o intestino retoma sua função.
- Caso sinta desconforto proveniente disso, o uso de simeticona (Luftal) pode ajudar e não prejudica a cirurgia.
Náuseas podem acontecer com mais recorrência, por isso uma medicação específica deve ser prescrita. Isso não quer dizer, porém, que vômitos irreprimíveis venham a ser normais – caso a frequência seja alta, contate o profissional responsável. Por fim, para voltar a ter relações sexuais recorrentes, é necessário respeitar e esperar o tempo de recuperação da cirurgia, que gira em torno de 30 a 40 dias.
É possível ter apendicite duas vezes?
Como tratar a Apendicite? – Segundo o mdico cirurgio Dr. Marcelo Falco, ” s existe uma forma de tratar a Apendicite Aguda, que por meio da Apendicectomia, uma cirurgia que consiste na retirada do rgo. Por esse motivo, quem j teve apendicite no voltar a ter.”
Porque depois da cirurgia de apendicite a barriga fica inchada?
O inchaço é completamente normal e se dá em razão do processo inflamatório que é iniciado depois da cirurgia, que causa trauma aos tecidos.
Qual a idade para ter apendicite?
Recursos do assunto A apendicite consiste na inflamação e infecção do apêndice.
A apendicite parece se desenvolver quando o apêndice fica bloqueado por material fecal endurecido (chamado fecaloma) ou linfonodos inchados no intestino que podem ocorrer com várias infecções. A dor normalmente tem início ao redor do umbigo e, depois, passa para o lado inferior direito do abdômen, mas ela também pode ser difusa e fazer com que a criança fique irritável ou letárgica. O diagnóstico é desafiador e podem ser necessários exames de sangue, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou laparoscopia. Em geral, um apêndice inflamado é removido cirurgicamente.
O apêndice é uma pequena parte do intestino com o comprimento de um dedo, que não tem nenhuma função essencial no funcionamento do corpo. Contudo, a apendicite é uma emergência médica que exige cirurgia. O distúrbio é raro em crianças com menos de um ano de idade, mas se torna mais comum à medida que as crianças crescem e é mais comum em adolescentes e adultos com 20 a 30 anos.
Em crianças com mais de 2 a 3 anos de idade, a ordem na qual os sintomas aparecem é mais importante do que qualquer sintoma individual. O primeiro sintoma a se desenvolver é dor. A apendicite quase sempre provoca dor. A dor pode começar no meio do abdômen, próximo ao umbigo e, depois, mover-se para a região inferior direita do abdômen.
Contudo, a dor, especialmente em bebês e crianças, pode ser disseminada em vez de se confinar ao quadrante inferior direito do abdômen. Crianças mais novas podem ser menos capazes de identificar a localização específica da dor e podem ficar muito irritáveis ou letárgicas.
Após a dor começar, muitas crianças começam a sentir enjoo e a vomitar e não querer comer. Em geral, o abdômen dói quando o médico o apalpa, normalmente na região sobre o apêndice. Uma febre baixa (37,7 a 38,3 ºC) se desenvolve em seguida e é um sintoma comum. Por último, a febre é seguida por resultados de testes laboratoriais que mostram infecção, como uma contagem elevada de glóbulos brancos.
Esta ordem de sintomas difere daquela de crianças com gastroenterite Gastroenterite em crianças A gastroenterite é uma inflamação do trato digestivo que resulta em vômitos e/ou diarreia e, às vezes, é acompanhada por febre ou cólicas abdominais. A gastroenterite é geralmente causada por.
Ultrassonografia Algumas vezes, outros exames de imagem Laparoscopia (às vezes)
O diagnóstico da apendicite em crianças pode ser desafiador por diversos motivos. Muitos distúrbios podem causar sintomas similares, incluindo gastroenterite viral Gastroenterite em crianças A gastroenterite é uma inflamação do trato digestivo que resulta em vômitos e/ou diarreia e, às vezes, é acompanhada por febre ou cólicas abdominais.
A gastroenterite é geralmente causada por. leia mais, divertículo de Meckel Divertículo de Meckel O divertículo de Meckel é uma protuberância semelhante a uma pequena bolsa que sai da parede do intestino delgado e que está presente em algumas crianças desde o nascimento. A maioria das crianças. leia mais, intussuscepção Intussuscepção A intussuscepção é um distúrbio no qual um segmento do intestino desliza por cima do outro, muito parecido com as partes de um telescópio.
Os segmentos afetados bloqueiam o intestino e bloqueiam. leia mais e doença de Crohn Doença de Crohn A doença de Crohn é uma doença intestinal inflamatória na qual a inflamação crônica normalmente envolve a parte inferior do intestino delgado, o intestino grosso ou ambos, e pode afetar qualquer. Com frequência, as crianças, em especial crianças pequenas, não apresentam sintomas e resultados de exame físico característicos, especialmente quando o apêndice não está na posição habitual no quadrante inferior direito do abdômen. Essa falta de sintomas típicos pode ser enganosa.
Caso seja administrado tratamento precoce, o prognóstico global para crianças com apendicite é muito favorável. Menos de 0,1% (um em mil) das crianças morre. Cerca de 3% das crianças desenvolvem complicações, mesmo que o apêndice não tenha se rompido. O prognóstico será pior se a criança não for tratada até ocorrer a ruptura do apêndice, o que costuma ocorrer em crianças com menos de dois anos de idade.
Aproximadamente 10% a 15% das crianças que realizam uma cirurgia para ruptura de apêndice apresentam complicações. Se a criança não for tratada, a apendicite raramente desaparece sozinha. Entretanto, em geral, a apendicite não tratada progride e causa peritonite, um abscesso abdominal e, às vezes, morte.
Apendicectomia Antibióticos por via intravenosa
O melhor tratamento da apendicite é a extração cirúrgica do apêndice inflamado (apendicectomia). Antes da cirurgia, o médico administra antibióticos por via intravenosa, o que diminui o risco de complicações. Os médicos descobriram recentemente que a apendicite, às vezes, pode ser tratada com sucesso usando apenas antibióticos.
Se o tratamento com antibióticos não obtiver sucesso, é feita uma cirurgia. Mesmo que o tratamento com antibióticos seja bem-sucedido, às vezes, as crianças voltam a desenvolver apendicite. Em geral, a remoção cirúrgica do apêndice ainda é o tratamento recomendado para apendicite. A apendicectomia é um procedimento bem simples e seguro, e exige uma hospitalização de dois a três dias no caso de crianças sem complicações, como a ruptura do apêndice.
Se o apêndice estiver rompido, o médico o remove e pode lavar o abdômen com líquido, administrar antibióticos por vários dias e observar sinais de possíveis complicações, como infecção e obstrução intestinal. Crianças com um apêndice rompido, geralmente, precisam permanecer mais tempo no hospital.
Aproximadamente 10% das vezes, os cirurgiões descobrem um apêndice normal ao realizar a apendicectomia. Esse achado não é considerado um erro médico, uma vez que as consequências de se atrasar a cirurgia em casos de suspeita de apendicite podem ser graves. Quando um apêndice normal é encontrado, o cirurgião procura no interior do abdômen por outra causa para a dor.
O médico em geral extrai um apêndice normal para evitar que a criança desenvolva apendicite no futuro. OBS.: Esta é a versão para o consumidor. MÉDICOS: VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
O que não pode comer depois de uma cirurgia de apendicite?
Alimentação saudável – Após a operação o ideal é manter uma dieta com alimentos saudáveis, como:
legumes; frutas; carne branca (peixe, frango).
Nas primeiras 24 horas, é importante ingerir uma grande quantidade de líquido, sendo água ou suco, para reidratar e limpar o organismo. Também deve ser mantida uma dieta com alimentos pastosos ou semissólidos, como mingau, iogurtes e purês, para facilitar a digestão.
Saiba mais sobre quando a cirurgia de apêndice é indicada clicando aqui!
Quanto tempo depois da cirurgia o intestino volta a funcionar?
Elementos que contribuem para o bom funcionamento do intestino – O esperado é que o paciente consiga evacuar, pelo menos, nos 2 ou 3 dias posteriores à realização da cirurgia. Após este período, recomenda-se procurar o médico para investigar a origem do problema e as possíveis condutas a serem tomadas.
Quando o sintoma é causado por algum medicamento, o médico pode regular a sua dosagem ou substituí-lo. Também poderá receitar o uso de laxantes e/ou supositório. Outro ponto que interfere grandemente nos processos intestinais é a alimentação. Portanto, dar atenção especial às refeições para prevenir, ou até mesmo para amenizar, os sintomas de constipação é fundamental.
Alimentos que são fontes de fibras são amigos do nosso intestino. Alguns deles são as leguminosas, a ervilha, a lentilha, o grão de bico e a soja. Verduras também são fundamentais, pelo volume de fibras que agregam à dieta. Já as frutas, devem ser consumidas, preferencialmente, com a casca.
Aqui, a lista é bem variada, mas o abacate, a ameixa, a laranja (com o bagaço), maçã com casca e o mamão são bons exemplos desta classe. Probióticos e prebióticos, também podem ser recomendados. Os primeiros são encontrados em alimentos industrializados. Considerados como bactérias benéficas ao intestino, são organismos vivos que têm a função de promover o equilíbrio da flora microbiana.
Já os prebióticos atuam no sentido de suportar ou nutrir os probióticos e podem ser ingeridos em forma de suplementos, além da própria alimentação. Ainda há aqueles alimentos que prejudicam o funcionamento do intestino e, por isso, precisam ser evitados e, em alguns casos, excluídos da dieta, como o leite e o glúten.
O que fazer para evitar hérnia após cirurgia de apendicite?
Opções de tratamento – Para tratar adequadamente uma hérnia incisional o único método é a cirurgia, ainda que, antes de sua realização, seja possível adotar tratamentos conservadores para atenuar sintomas leves, como dor e desconforto. A cirurgia de hérnia incisional deve ser realizada o quanto antes, para evitar complicações como seu encarceramento ou estrangulamento — situações que exigem tratamento cirúrgico emergencial.
Cirurgia aberta: o reposicionamento dos tecidos protusos e fechamento do orifício herniário são feitos por meio de uma incisão externa na área afetada, com colocação de uma tela para reforçar a parede no local;Cirurgia laparoscópica: o procedimento é feito através de três ou quatro pequenas incisões, por onde são inseridos os equipamentos e uma pequena câmera, que guia o cirurgião. Esta técnica é considerada minimamente invasiva;Cirurgia robótica: da mesma forma que a cirurgia laparoscópica, os instrumentos e uma câmera são inseridos por meio de pequenas incisões. No entanto, o procedimento é realizado por um robô controlado pelo cirurgião, garantindo maior precisão dos movimentos e melhor visualização do local operado.
A escolha da técnica cirúrgica para tratar a hérnia incisional depende de diversos fatores, como o estado geral de saúde do paciente, o tamanho, a localização e a gravidade da hérnia. Na maioria dos casos é necessário colocar uma tela cirúrgica semelhante a um tecido para fortalecer a parede abdominal, evitando recidivas.
Além disso, para evitar qualquer retorno do problema ou complicações pós-cirúrgicas, é importante seguir todas as recomendações dadas pelo cirurgião durante a recuperação. Fazer repouso, não pegar peso, evitar atividades físicas e cuidados com a dieta e com o uso de medicamentos são algumas orientações que podem ser dadas para o pós-operatório da cirurgia de hérnia incisional.
Entre em contato agora mesmo e agende já sua consulta com os especialistas da Hernia Clinic. Fontes: Perfil epidemiológico de pacientes com hérnia incisional – Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal Hernia Clinic
Quanto tempo depois da cirurgia é normal sentir dor?
Continua após publicidade Paciente recupera-se de cirurgia ortopédica (stock.xchng/Grosby Group/Grosby Group) Continua após publicidade Pelo menos um quarto das pessoas que passam por cirurgias ficam (ou se sentem) piores depois de um ano. O resultado foi apresentado por uma pesquisa realizada pelo Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Maastricht, na Holanda, e publicada nesta quarta-feira no British Journal of Surgery,
- A mesma pesquisa informa que uma em cada sete pessoas sente mais dores e problemas físicos e emocionais um ano depois da cirurgia do que sentia antes.
- O estudo foi realizado com 401 pacientes (216 mulheres e 185 homens) com idade média de 54 anos, que passaram por cirurgias eletivas – de cirurgias ortopédicas a cirurgias plásticas.
“Ficou demonstrado que 15% dos pacientes continuam relatando mais dor e problemas físicos e emocionais mesmo um ano após a cirurgia, e que 24% afirmam ter menos vitalidade”, diz o médico Madelon Peters, um dos autores do estudo. Segundo Peters, um bom indicativo dos níveis de dores que o paciente irá enfrentar após a operação são os primeiros quatro dias do pós-operatório.
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