O Que Etnocentrismo?
O que é o significado de etnocentrismo?
O que é o etnocentrismo? – Antes de definir o que é etnocentrismo, é preciso entender o conceito de cultura e como ele está interligado com o conceito de etnocentrismo, Cultura é um conceito amplo, existem vários tipos de definições. Para o antropólogo Franz Boas: “Cultura abrange todas as manifestações de hábitos sociais de uma comunidade, as reações do indivíduo afetado pelos hábitos do grupo em que vive e o produto das atividades humanas, como determinado por esses hábitos.” (Boas, 1930, tradução própria) A palavra etnocentrismo é um conceito que vem dos radicais “etno” (etnia) e “centrismo” (centro), portanto, etnocentrismo é o ato de julgar a cultura do outro baseado na sua própria crenças, moral, leis, costumes e hábitos.
O que é etnocentrismo é um exemplo?
O etnocentrismo é a visão preconceituosa e unilateralmente formada sobre outros povos, culturas, religiões e etnias. Esse conceito refere-se, portanto, ao hábito de julgar inferior uma cultura diferente da sua própria cultura, considerando absurdo tudo que dela deriva e considerando a sua como a única correta.
Como é o etnocentrismo no Brasil?
Etnocentrismo no Brasil – O principal fenômeno social, cultural e econômico de caráter etnocentrista no Brasil foi a colonização. Durante esse processo, houve a inferiorização das culturas das populações indígenas e dos povos africanos, Muitas línguas indígenas e tradições indígenas não conseguiram sobreviver a este período e deixaram de existir.
Já os costumes africanos eram vistos como ruins e demonizados. Esse processo acabou por fazer com que os valores dominantes na sociedade brasileira fossem os herdados dos europeus, especialmente as noções de bom e mau e religiosidade cristã. Mesmo após o fim do domínio português, os valores europeus, também vistos como “valores ocidentais”, se mantiveram como os predominantes.
Apesar da resistência dos povos originários e de ascendência africana, o que permitiu que as suas culturas não fossem abolidas e pudessem também moldar a cultura brasileira, ainda hoje algumas de suas práticas são alvo de discriminação. Veja também o que é eugenia,
Qual é a origem do etnocentrismo?
Diversidade da origem – Silvério conta que o conceito de etnocentrismo surgiu nas universidades em um contexto pós-Segunda Guerra Mundial, momento em que o mundo vivia o ciclo de independência das colônias africanas, percebia os resultados do massacre do povo judeu no Holocausto e quando o racismo passava a ser entendido como ideologia.
A narrativa de superioridade de um povo sobre o outro foi construída durante o colonialismo inglês, francês e português sobre os povos africanos, asiáticos e americanos. Tal dominação colonial europeia, porém, estava em declínio nesse momento”, relata. No mesmo período, ocorreu a fundação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, 1945).
“Sua agenda era criar um novo padrão educacional e uma forma de perceber as culturas e suas diferenças. O eurocentrismo, ou seja, a história dos povos construídas pelo olhar europeu, foi questionado. Africanos e asiáticos reivindicaram o direito de contar suas histórias a partir de seus próprios pontos de vistas”, contextualiza Silvério.
Quem é o pai do etnocentrismo?
Biografia de Franz Boas – Franz Uri Boas nasceu em 9 de julho de 1858, em Minden, Alemanha, vindo de uma família judia. Filho do comerciante Meier Boas e da professora de educação infantil Sophie Meyer, Boas teve uma criação liberal e, desde cedo, teve contato com as ideias que ecoavam das Revoluções de 1848, também denominadas Primavera dos Povos, que ocorreram na Europa central e oriental e reivindicavam liberdades civis e políticas. Franz Boas foi uma proeminente voz intelectual contra o racismo. Iniciou seus estudos universitários em geografia, física e matemática, nas Universidades de Heidelberg e Bonn. Em 1881, doutorou-se em física, pela Universidade de Kiel, com a pesquisa Contribuições para a compreensão da cor da água,
Trabalhou no departamento de Geografia da Universidade de Berlim. Entre os anos de 1883 e 1884, fez uma expedição geográfica ao norte canadense, na Ilha de Baffin, para estudar os efeitos de características geográficas sobre a cultura dos esquimós. Nisso seu interesse por estudar culturas intensificou-se.
Em 1886, retornou a Berlim para completar seus estudos, e sua tese sobre a cultura esquimó rendeu-lhe a livre-docência ( privatdozent ) em geografia. No mesmo ano, fez uma expedição etnográfica à Colúmbia Britânica para estudar os nativos da costa noroeste, em especial o povo kwakiutl, que, posteriormente, tornou-se alvo sistemático de suas pesquisas. Dissertação de Franz Boas que lhe rendeu o doutorado em física (1881). Em 1887, Franz Boas naturalizou-se norte-americano e casou-se com Marie Krackowizer. Sua obra pioneira foi Os esquimós centrais, publicada, em 1888, no Sexto Relatório Anual do Departamento Norte-Americano de Etnologia.
Em 1889, lecionou na Universidade de Clark e chefiou o recém-criado departamento de Antropologia, porém, em 1892, renunciou a seu posto em protesto à violação de liberdade acadêmica por ele alegada. A partir de então, foi convidado para ser curador de antropologia do Museu Field, em Chicago, onde trabalhou até 1894.
Em 1896, foi curador assistente de etnologia do Museu Americano de História Natural e foi nomeado professor de antropologia física na Universidade de Columbia. Em 1899, foi promovido a professor de antropologia nessa mesma universidade, onde foi diretor do departamento de Antropologia, criou o primeiro doutorado em antropologia dos EUA e trabalhou pelo resto de sua carreira.
Sua influência sobre seus alunos estendeu-se a programas de pesquisa e outros departamentos de antropologia, de modo que Boas contribuiu profundamente na conformação do viés norte-americano dessa área na primeira metade do século XX. Entre seus alunos de maior notoriedade, estão as renomadas antropólogas Ruth Benedict e Margaret Mead e o pensador brasileiro Gilberto Freyre,
Boas dirigiu inúmeros periódicos, foi cofundador da Associação Americana de Antropologia (1902), e presidiu a Associação Norte-Americana para o Progresso da Ciência (1931). Escreveu diversos livros, entre eles A mente do homem primitivo (1911), texto fundamental da antropologia, Arte primitiva (1927) e Raça, linguagem e cultura (1940), coletânea compilada por ele contendo seus textos mais importantes.
Quais as consequências do etnocentrismo para a sociedade?
Assim o etnocentrismo julga os outros povos e culturas pelos padrões da própria sociedade, que servem para aferir até que ponto são corretos e humanos os costumes alheios. Desse modo, a identificação de um indivíduo com sua sociedade induz à rejeição das outras.
O que é etnocentrismo racial?
O nome que damos a esta tendência é etnocentrismo: um jeito de ver o mundo no qual um determinado povo (etnos) está no seu centro geográfico e moral, ponto a partir do qual todos os outros povos são medidos e avaliados. O etnocentrismo chega mesmo a dizer que os limites do humano são os limites daquele povo.
O que é o etnocentrismo e o relativismo cultural?
Etnocentrismo é a concepção de membros de uma cultura ou grupo social como sendo o centro, o normal, e superior as demais. Já o relativismo cultural é baseado na ideia do outro (alteridade) como sendo relativa, não há um modelo cultural de referência.
O que é etnocentrismo Wikipédia?
O etnocentrismo é a tendência a observar o mundo desde a perspectiva particular do povo e cultura a que se pertence.
Quais os tipos de etnocentrismo?
Os tipos de etnocentrismo que existem na atualidade e são expressados para classificar, subjugar e inferiorizar outras culturas, são a intolerância religiosa e a xenofobia.
Qual é a base do etnocentrismo?
A visão etnocêntrica é aquela que vê o mundo com base em sua própria cultura, desconsiderando as outras culturas ou considerando a sua como superior às demais.
O que você acha do etnocentrismo?
Entender outras culturas e respeitar seus hábitos e costumes são as armas contra o etnocentrismo – Brasil Escola Segundo nossas pesquisas e de acordo com a aula 1 de Filosofia da Educação, podemos perceber as principais características do etnocentrismo e suas manifestações no dia a dia da sociedade.
Longe de ser apenas uma matéria ou tema a ser estudado em uma disciplina, o etnocentrismo está inserido em nossa sociedade mais intensamente do que podemos perceber, pois, até de forma ocasional, acabamos por tomar atitudes ou ter comentários etnocêntricos a respeito de outras culturas sem que tenhamos estudado ou tentado entender o comportamento de determinados povos e suas culturas.
Hoje o etnocentrismo é um dos principais causadores de vítimas do preconceito e da intolerância no mundo e podemos perceber esta afirmativa através das diversas guerras que são travadas no oriente médio e dos conflitos étnicos e racias que acontecem na Europa e também nos Estados Unidos.
- Importante salientar que o etnocentrismo não ocorre apenas em relação a países ou continentes, mas também de maneira local.
- Existem regiões no Brasil onde o etnocentrismo se mostra presente na compreensão dos hábitos, costumes, modo de falar e etc.
- Percebe-se na região sudeste e principalmente na região sul do Brasil, uma “velada” discriminação em relação a região nordeste por exemplo, além de até hoje, em pleno século XXI, ainda termos problemas de compreensão e aceitação das populações indígenas e afro-brasileiras.
Destacamos na nossa pesquisa, trechos de artigos que refletem bem a compreensão do que seja o etnocentrismo e as questões culturais e sociais que precisam ser compreendidas: A tendência do ser humano nas sociedades é de repudiar ou negar tudo que lhe é diferente ou não está de acordo com suas tendências, costumes e hábitos.
- Na civilização grega, o bárbaro, era o que transgredia; toda a lei e costumes da época; este termo é, portanto, etimologicamente semelhante ao selvagem na sociedade ocidental.
- O costume de discriminar os que são diferentes, porque pertencem a outro grupo, pode ser encontrado dentro de uma sociedade.
- Agressões verbais, e até físicas, praticadas contra os estranhos que se arriscam em determinados bairros periféricos de nossas grandes cidades é um dos exemplos.
Incluem-se aqui as pessoas que observam as outras culturas em função da sua propria cultura, tomando-a como padrão para valorizar e hierarquizar as restantes. Comportamentos etnocêntricos resultam também em apreciações negativas dos padrões culturais de povos diferentes.
Práticas de outros sistemas culturais são catalogadas como absurdas, deprimentes e imorais. (LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar Editor.22. Ed.) O etnocentrismo trata-se de uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente. Por exemplo, enquanto alguns animais como escorpiões e cães não fazem parte da cultura alimentar do brasileiro, em alguns países asiáticos estes animais são preparados como alimentos, sendo vendidos na rua da mesma forma como estamos habituados aqui a comer um pastel ou pipocas.
Assim, o que aqui é exótico, lá não necessariamente o é. Outro exemplo, para além da comida, é a vestimenta, pois, tomando como base o costume do homem urbano de qualquer grande centro brasileiro, certamente a pouca vestimenta dos índios e as roupas típicas dos escoceses – o chamado kilt – são vistas com estranheza.
Da mesma forma, um estrangeiro, ao chegar ao Brasil, vindo de um país qualquer com muita formalidade e impessoalidade no trato, pode, ao ser recepcionado, estranhar a cordialidade e a simpatia com que possivelmente será tratado, mesmo sem ser conhecido. O ponto alto da questão não está apenas em se constatar as diferenças, mas sim em aprender a lidar com elas.
Dessa forma, no momento de um choque cultural entre os indivíduos, pode-se dizer que cada um considera sua cultura como mais sofisticada do que as culturas dos demais. Aliás, esta foi a lógica que norteou as ações de estratégia geopolítica das nações dentre as quais nasceu o capitalismo como modo de produção.
- Esses países consideravam a ampliação da produção em escala e o desenvolvimento do comércio, da ciência e, dessa forma, a adoção do modo de vida do europeu como “homem civilizado”, fatores necessários e urgentes.
- Logo, caberia a este último a função de civilizar o mundo, argumento pelo qual se defendeu o neocolonialismo como forma de dominação de regiões como a África.
Tomar conhecimento do outro sem aceitar sua lógica de pensamento e de seus hábitos acaba por gerar uma visão etnocêntrica e preconceituosa, o que pode até mesmo se desdobrar em conflitos diretos.( https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm) Em seu avanço, a cultura européia não só é etnocêntrica, como também etnocidária.
O etnocídio é a destruição de modos de vida e de pensamentos diferentes dos compartilhados por aqueles que conduzem à prática da destruição, que reconhecem a diferença como um mal que deve ser sanado mediante a transformação do Outro em algo idêntico ao modelo imposto. Resulta disso, segundo Jaulin, que o conjunto submetido a essa cultura é homogêneo, pois provém da extensão de si mesmo e da negação do Outro.
O Outro é sempre negado pelas culturas européias, pois o universo no qual está integrado passa a depender dessas culturas. (TELLES, Norma. A imagem do índio no livro didático: equivocada, enganadora. em Aracy Lopes da Silva (organizadora), A questão indígena na sala de aula, São Paulo, Brasiliense, 1987, p.75-6.) Fontes https://www.passeidireto.com/arquivo/4512953/etnocentrismo http://ultimato.com.br/sites/paralelo10/2013/04/um-olhar-atualizado-sobre-os-povos-indigenas/ http://www.projeto.unisinos.br/humanismo/antropos/etnocentrismo Por Eduardo de Almeida Vieira Graduando em Licenciatura em História – 3º Período – Universidade Brasil – Itaguaí/RJ : Entender outras culturas e respeitar seus hábitos e costumes são as armas contra o etnocentrismo – Brasil Escola
Como se forma a cultura?
Cultura na Sociologia – A cultura na sociologia representa o conjunto de saberes e tradições de um povo. Estes são produzidos pela interação social entre os indivíduos de uma comunidade ou sociedade. A partir das necessidades humanas vão sendo moldados e criados padrões e comportamentos que geram uma determinada estrutura e organização social.
- Vale lembrar que nenhuma cultura deve ser considerada superior à outra.
- O que existe são diferenças culturais entre os diversos grupos.
- Ao fazer juízo de valor sobre algum aspecto externo à sua cultura, podemos estar sendo etnocêntricos.
- O ocorre quando consideramos nossos hábitos ou condutas superiores aos de outrem.
Isso pode gerar preconceitos não fundamentados. Leia também :
Qual é a diferença entre etnocentrismo e alteridade?
Como ocorre o etnocentrismo? – Primeiro, vamos explicar o conceito de etnocentrismo, O antepositivo grego ehnos, eos remete à origem comum: raça, povo, nação, classe. Daí o significado de etnocentrismo : o grupo social no centro de tudo, ou seja, o mais importante.
O que são as trocas culturais?
Esta proposta de atividade de História é destinada aos estudantes da 5ª série da Educação de Jovens e Adultos-EJA A cidade de Roma foi a sede de uma verdadeira civilização. Surgida a partir do século VIII a.C., expandiu-se para se tornar um dos maiores impérios do mundo antigo.
O império romano entrou em crise e extinguiu-se, mas a sua cultura fundiu-se com a dos povos germânicos, que invadiram o território romano, dando origem à época da Idade Média. O legado cultural romano chegou até nós, brasileiros, através da colonização portuguesa. Faça uma pesquisa e identifique as heranças culturais romanas em nossa sociedade hoje.
Você pode recorrer a várias fontes: livros, revistas, internet, conversas com seus professores de história e língua portuguesa. O império romano teve início no ano de 27 a.C. quando Otávio recebeu do senado o título de Augusto. Roma viveu um período de paz e estabilidade política que durou até o século II d.C.
As dificuldades, porém, começaram já no final deste século. A economia romana havia alcançado um grande desenvolvimento estruturando-se na exploração da mão-de-obra escrava. O abastecimento de escravos era garantido pelas constantes conquistas territoriais que ocorriam desde a época da república – grande parte das populações conquistadas era escravizada.
No império, Roma alcançou sua máxima extensão territorial diminuindo drasticamente o número de novas conquistas. Isso atingiu em cheio o funcionamento da economia, já que comprometeu o abastecimento de mão de obra com novos escravos. Assim, a economia romana entrou numa crise da qual não conseguiu sair.
- Esta crise afetou desde a capacidade produtiva da agricultura, até a arrecadação de impostos.
- O sistema entrou em colapso.
- A partir da leitura acima, que relação é possível estabelecer entre a expansão territorial de Roma e o seu declínio? As trocas culturais ocorrem quando dois ou mais povos de culturas diferentes entram em contato.
Deste encontro resulta uma fusão cultural da qual surge uma cultura que combina elementos das duas. O Brasil é um bom exemplo. A cultura brasileira é o resultado do encontro de diversas culturas. A vassalagem, um dos vínculos mais fortes do feudalismo, era estabelecida entre duas pessoas da nobreza.
- Segundo o historiador Perry Anderson, a vassalagem resultava da junção de instituições da tradição germânica e da tradição romana.
- Por esse acordo criava-se uma obrigação mútua em que o vassalo fornecia apoio militar ao seu soberano em troca de alguns privilégios, geralmente a posse de terras.
- Esse acordo era firmado por meio de uma cerimônia em que o vassalo demonstrava a sua submissão ao seu suserano.
Por que a vassalagem pode ser considerada um exemplo de trocas culturais entre romanos e germânicos? A servidão, era a condição em que a maioria da população se encontrava, na Europa, durante o feudalismo. O servo não podia ser comercializado como o escravo, mas estava preso à terra podendo, em algumas regiões, ser vendido junto com ela.
Ao ocupar um lote de terra ele era obrigado a trabalhar para o senhor que a possuía e em troca tinha direito à proteção, justiça e ao cultivo dentro do feudo para a subsistência de sua família. De acordo com Perry Anderson, provavelmente a servidão descende tanto do colonus romano quanto da degradação de camponeses germânicos livres.
Vassalagem, domínio e servidão estão entre as principais instituições que formaram o feudalismo. A partir disso, qual a importância das trocas culturais entre romanos e germânicos para a formação do sistema feudal? Trocas culturais – YouTube Anísio Filho 15 subscribers Trocas culturais Anísio Filho Search Watch later Share Copy link Info Shopping Tap to unmute If playback doesn’t begin shortly, try restarting your device.
Quem defendia o etnocentrismo?
Nazismo – Um dos mais marcantes exemplos de etnocentrismo da história é o nazismo. O nazismo é uma ideologia alemã, pregada por Adolf Hitler e seu seguidores, que defendia a ideia de superioridade racial alemã. Segundo os nazistas, os povos germânicos pertenciam a uma raça pura e superior, que chamavam de raça ariana, e consideravam todas as outras “raças” inferiores. Os judeus enviados aos campos de concentração, onde eram obrigados ao trabalho forçado e assassinados. Entenda mais sobre o que foi o holocausto,
Qual teoria se opõe ao etnocentrismo?
Relativismo Cultural e Etnocentrismo –
- O relativismo cultural foi uma reação à escola positivista criada por Auguste Comte, que defendia que a história humana era um caminho contínuo ao progresso científico, aos moldes europeus.
- Aqueles povos que não estivessem no mesmo estágio que a Europa Ocidental eram julgados inferiores.
- Por isso, as noções como “culturas superiores”, “culturas inferiores” e “evolucionismo” são rejeitadas pelos relativistas culturais.
O relativismo cultural traz a reflexão na qual a humanidade não deve, necessariamente, atingir o mesmo patamar tecnológico de outro povo para ser “melhor” ou “pior”. Igualmente, se afasta da noção positivista que uma sociedade está em permanente mudança e nega o progresso moral.
O que é etnocentrismo primeiros passos?
Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência.
É possível falar de etnocentrismo ainda nos dias de hoje de exemplo?
Etnocentrismo religioso – A visão etnocêntrica na religião causa a intolerância religiosa e o preconceito contra as manifestações espirituais diferentes das que o observador etnocêntrico segue. Tomemos como exemplo o Ocidente, que é majoritariamente cristão.
- O cristianismo foi amplamente difundido dentro da Europa, e a colonização das Américas pelos povos europeus forçou a entrada e disseminação dessa religião em nosso continente.
- Os povos nativos daqui tiveram as suas crenças forçadamente profanadas pelos colonizadores, que promoveram, inclusive, grandes campanhas de catequização dos nativos por meio de grupos religiosos cristãos, os jesuítas, como a Companhia de Jesus.
Para os europeus, o cristianismo era a religião correta, que levaria à salvação da alma, enquanto a religião dos povos nativos era inferior, errada, pecadora etc. Ainda hoje existem casos de etnocentrismo religioso, quando, por exemplo, religiões de matriz africana são desrespeitadas por cristãos, que as associam ao pecado e ao que é considerado demoníaco, podendo acontecer também o movimento inverso (que é mais difícil de ocorrer por conta da hegemonia cristã ocidental).
Quais são os pontos negativos do etnocentrismo?
O etnocentrismo chega mesmo a dizer que os limites do humano são os limites daquele povo. Exemplo disto é que boa parte dos nomes que os povos se auto-atribuem significa, em suas respectivas línguas, expressões como os bons, os humanos etc., o que pode ser encontrado na nossa linguagem cotidiana.
Quais as desvantagens do etnocentrismo?
O etnocentrismo não pode ser mais o que era. No entanto, a tendência em naturalizar as diferenças não desaparece; pelo contrário, ela assume outras formas, mas agora com a enorme desvantagem de servir para controlar não a relação com o distante, mas sim as relações no interior de uma mesma sociedade.
Qual o significado de etnocentrismo Wikipédia?
O etnocentrismo é a tendência a observar o mundo desde a perspectiva particular do povo e cultura a que se pertence.
O que é etnocêntrico no dicionário?
Significado de Etnocentrismo – substantivo masculino Visão de mundo própria da pessoa que considera a sua sociedade, sua nação, seu país ou grupo étnico superiores aos demais. Etimologia (origem da palavra etnocentrismo ). Etno + centrísmo.
O que é etnocentrismo racial?
O nome que damos a esta tendência é etnocentrismo: um jeito de ver o mundo no qual um determinado povo (etnos) está no seu centro geográfico e moral, ponto a partir do qual todos os outros povos são medidos e avaliados. O etnocentrismo chega mesmo a dizer que os limites do humano são os limites daquele povo.
O que é o etnocentrismo e o relativismo cultural?
Etnocentrismo é a concepção de membros de uma cultura ou grupo social como sendo o centro, o normal, e superior as demais. Já o relativismo cultural é baseado na ideia do outro (alteridade) como sendo relativa, não há um modelo cultural de referência.