O Que Osteoporose?
O que é osteoporose e qual a causa?
A osteoporose é uma doença em que ocorre a perda da massa óssea, fazendo com que os ossos fiquem frágeis e porosos, tornando-se consequentemente mais sensíveis e quebradiços. Essa condição geralmente se desenvolve em pessoas mais velhas e atinge principalmente mulheres.
Quais são os primeiros sinais de osteoporose?
A osteoporose é uma doença que se desenvolve lentamente ao longo de muitos anos. Os sintomas não são evidentes no início da doença e podem levar meses a anos para aparecer. Os primeiros sinais da osteoporose podem ser dificuldade em permanecer com a coluna reta em pé ou sentado.
O que acontece com a pessoa que têm osteoporose?
Osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda progressiva de massa óssea, tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas. Algumas dicas podem ajudar na prevenção ou no controle da osteoporose: – a ingestão de cálcio é fundamental para o fortalecimento dos ossos.
Adote uma dieta rica em alimentos com cálcio (leite e derivados, como iogurtes e queijos). Os médicos indicam dois copos de leite desnatado e uma fatia de queijo branco por dia; – consuma verduras de folhas escuras, como brócolis, espinafre e couve; – evite carne vermelha, refrigerante, café e sal; – exponha-se ao sol de forma moderada.
Os raios ultravioletas sobre a pele estimulam a produção de vitamina D, fundamental para a absorção do cálcio pelo organismo. Basta de 20 a 30 minutos de sol por dia, entre 6h e 11h; – não fume e evite o consumo excessivo de álcool; – independente da idade inicie um programa de exercícios (pode ser caminhada ou musculação, por exemplo).
- Entre outras vantagens, ajuda a fortalecer os músculos, melhorar o equilíbrio e os reflexos, evitando as quedas; – mulheres que entraram na menopausa devem consultar um médico para começar um tratamento especial.
- A partir de 45 anos, devem ser submetidas a um teste de densitometria óssea; – obstáculos como móveis, tapetes soltos e pouca iluminação, podem facilitar quedas e, conseqüentemente, provocar fraturas em pessoas com osteoporose.
Saiba como deixar a casa mais segura para evitar quedas: – na cama, é importante que a pessoa sentada consiga apoiar os pés no chão, evitando assim, a hipotensão postural (tonturas); – a mesa de cabeceira deve ser 10 cm mais alta do que a cama e com bordas arredondadas.
Se possível, fixe-a no chão ou na parede, evitando que se desloque caso a pessoa precise apoiar-se nela; – sempre que possível, instale os interruptores de luz próximos à cama, ou adote um abajur; – prefira pisos antiderrapantes para áreas molhadas (como box e corredores); – evite tapetes soltos e prefira os de borracha e antiderrapantes; – o corrimão das escadas deve ter altura média de 80 cm e os degraus das escadas devem ser marcados com fitas antiderrapantes.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo. Dica elaborada em novembro de 2.009.
O que uma pessoa com osteoporose não pode fazer?
Exercícios não recomendados para quem tem osteoporose – Como dissemos no início, existem exercícios indicados para quem tem osteoporose, contanto que sejam indicadas pelo(a) médico(a) e feitas de forma adequada, com a devida orientação e/ou supervisão.
Quem tem osteoporose sente muita dor?
Tudo o que você precisa saber sobre a osteoporose Sofrer uma fratura ao realizar movimentos simples como tossir ou abaixar pode ser sinal de osteoporose. A doença é mais comum do que se imagina: estima-se que atinja cerca de 10 milhões de brasileiros, sendo que 14% apresentam fraturas, de acordo com a Abrasso (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo).
- Por conta disso, a doença pode ser incapacitante, acarretar dores crônicas e até mesmo problemas emocionais, já que as fraturas atrapalham muito o dia a dia.
- As mulheres na menopausa estão mais suscetíveis ao problema de saúde por questões hormonais.
- Além disso, a maioria das pessoas com osteoporose só descobre a doença após fazer um exame de densidade óssea ou ao fraturar um osso.
Osteoporose: o que é, fatores de risco e prevenção O que é osteoporose? A osteoporose é uma doença em que ocorre o enfraquecimento dos ossos por causa da redução da massa óssea. Como consequência, a pessoa com osteoporose corre mais riscos de sofrer fraturas.
As fraturas causadas pela osteoporose são mais frequentemente nas vértebras da coluna, nos ossos do fêmur e do punho. Elas podem ser causadas por traumas leves ou surgirem do nada, sem quedas ou traumas. Quem tem osteoporose sente muita dor? Geralmente, a osteoporose é silenciosa e indolor. Normalmente, a dor ocorre após o surgimento de fraturas.
Em alguns casos, essa situação causa dor crônica e dificuldade em completar as atividades da rotina. Quais são os sintomas da osteoporose? Quem tem osteoporose não apresenta sintomas aparentes. A pessoa pode, por exemplo, descobrir uma fratura ao realizar uma radiografia.
- Quando há fratura, já significa um sintoma tardio da doença.
- Em pacientes com fraturas na coluna vertebral, mesmo sem sintomas, ocorre perda de estatura.
- Pessoas que reduzem a estatura em mais de 2 cm em um ano devem buscar ajuda médica, pois isso indica uma manifestação da osteoporose.
- Quais são os fatores de risco para a osteoporose? O maior fator de risco da osteoporose é a idade.
Além disso, as mulheres que entraram na menopausa estão mais suscetíveis à doença. Entre outros fatores de risco destacam-se:
Histórico familiar de osteoporose; Ter sofrido uma fratura anteriormente; Consumo de álcool; Magreza em excesso; Menopausa precoce; Artrite reumatoide; Uso de corticoides; Tomar pouco sol; Ser sedentário; Consumir pouco cálcio durante a vida.
Tratamento para osteoporose em Ribeirão Preto Um tratamento adequado ao seu tipo de problema é essencial para a melhora dos desconfortos e dores. Para isso, você precisa contar com uma instituição que preze pela sua saúde e seu bem-estar. Entre em contato com os especialistas do Instituto da Coluna e agende uma avaliação! Fonte: : Tudo o que você precisa saber sobre a osteoporose
Qual a idade que começa a osteoporose?
Osteoporose em idosos: conheça as causas e como cuidar da doença – A osteoporose em idosos é uma das doenças mais comuns nessa fase da vida. Infelizmente, sua incidência está aumentando ao longo dos anos e atinge mais de 10 milhões de brasileiros. Dores nos ossos, fraturas e ombros caídos podem ser um indicativo dessa enfermidade.
Qual idade aparece osteoporose?
Osteoporose, uma doença do envelhecimento que se inicia na infância. – CURA Medicina Diagnóstica A osteoporose, doença metabólica que leva ao enfraquecimento dos ossos e aumenta a chance de fraturas, é um sério problema de saúde pública. Estima-se que 10 milhões de brasileiros tenham osteoporose.
A doença é silenciosa de modo que a maioria dos pacientes não sabem que tem ossos frágeis até o momento da fratura. As primeiras fraturas ocorrem quando já houve perda de 30 a 40% da massa óssea. Pesquisas apontam que, a partir dos 50 anos, cerca de 30% das mulheres e 13% dos homens apresentarão alguma fratura em decorrência da osteoporose.
A doença é mais comum em mulheres na menopausa e homens idosos. Uma vez que o nosso osso é construído na infância e adolescência, podemos dizer que a osteoporose é uma doença geriátrica, mas que começa na pediatria. Embora rara na faixa etária pediátrica, crianças e adolescentes podem sofrer de osteoporose e osteopenia (condição que também leva ao enfraquecimento dos ossos).
O primeiro sinal da osteoporose costuma ser o aparecimento de fraturas após traumas leves, como uma queda da própria altura, durante as brincadeiras, prática de esportes ou mesmo na ausência de um trauma (fraturas espontâneas). As vértebras, o punho e o quadril são as regiões mais acometidas pela doença.
Nos adultos a osteoporose e osteopenia estão relacionadas à perda dos hormônios sexuais (menopausa e andropausa) e ao envelhecimento em si. Nas crianças e adolescentes, a osteoporose quase sempre ocorre como decorrências de outras doenças.
É possível reverter a osteoporose?
É possível reverter a osteoporose? – Inicialmente é importante entender o processo de enfraquecimento dos ossos e por que ele ocorre. Para manter a saúde dos nossos ossos, o organismo promove um processo contínuo de renovação das células ósseas, que são constantemente repostas à medida que outras são descartadas. Quando essa perda óssea está em seu estágio inicial ( até cerca de 30% de perda ), o quadro é considerado de osteopenia e, nessa fase, os tratamentos disponíveis hoje são capazes de reverter a condição e devolver a saúde dos ossos. No entanto, quando esse processo não é interrompido e evolui, pode chegar ao que chamamos de osteoporose efetivamente.
- Condição mais grave e perigosa que, infelizmente, não tem mais possibilidade de cura,
- Nessa fase, os cuidados estão voltados a garantir mais proteção ao(à) paciente, visando evitar fraturas e riscos de complicações,
- A boa notícia é que, mesmo nessa fase, existem inúmeras ações que podem ser tomadas, e os pacientes afetados podem ter uma ótima qualidade de vida; lógico, tomando os devidos cuidados preventivos.
Veja também Quais as diferenças entre osteopenia e osteoporose?
O que não se deve comer com osteoporose?
Bebidas que contêm cafeína, como cafés, certos chás e refrigerantes, podem diminuir a absorção de cálcio pelo corpo e contribuir para a perda óssea. Consuma-as com moderação. O farelo de trigo contém altos níveis de fitatos, ou ácido fítico, são utilizados pelas plantas para armazenar fósforo.
Qual o exame para saber se têm osteoporose?
Como não há sintomas, é importante a detecção da doença precocemente para iniciar o tratamento Publicado em 03/11/2021 15h55 Atualizado em 31/10/2022 15h34 A osteoporose é uma condição assintomática que deixa os ossos frágeis e porosos e, à medida que vai progredindo com o avançar da idade, aumenta o risco de fraturas, especialmente do quadril e da coluna.
Como não há sintomas, é importante que o público em geral e os profissionais de saúde se conscientizem sobre a importância de detectar a doença precocemente e iniciar o tratamento. A orientação da Rede Ebserh (HU-UFSC/Ebserh) é a prevenção. A reumatologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, Andressa Miozzo Soares, explica: “É importante saber que a doença existe para prevenir problemas no futuro.
O diagnóstico pode ser feito por meio do exame de densitometria óssea e, se for diagnosticada num estado inicial ou mesmo numa fase de osteopenia (que significa, em termos gerais, pré-osteoporose), podemos prevenir que aconteça uma fratura”, disse a médica.
- Caso não seja realizado o exame, o paciente só vai ficar sabendo que tem osteoporose quando sofrer alguma fratura óssea e, nestes casos, há risco de perda de qualidade de vida, imobilização e até mesmo aumento de morte.
- Toda mulher com 65 anos ou mais ou que estiver na menopausa e apresentar algum fator de risco, bem como homens com mais de 70, têm de fazer a densitometria, independente de sintomas.
Além da idade, da menopausa e de descendência como fator de risco, também é importante observar casos de histórico familiar de osteoporose ou fraturas e uso de remédios que provoquem perda de massa óssea. Embora a doença possa ter consequências graves, o tratamento é simples e eficaz, com medicamentos que são bem tolerados pelos pacientes.
Hábitos de vida saudáveis desde a infância e adolescência podem ajudar a prevenir o aparecimento da osteoporose na velhice. Exercícios físicos, boa alimentação, boa ingestão de cálcio e vitamina D podem ajudar a ter um osso de melhor qualidade. O HU-UFSC participa da cadeia de cuidado nesta área acompanhando os pacientes idosos internados e nos ambulatórios, mesmo quando atendidos em outras especialidades e no tratamento dos casos mais graves.
Além deste atendimento especializado, o HU contribui para a formação de profissionais, com uma vaga de residência para Reumatologia, que dura dois anos após a residência médica em clínica médica e a formação em Medicina.
Quem tem osteoporose pode ter câncer?
Osteoporose causa câncer? – Isso é um mito, ao menos inicialmente, A osteoporose não causa câncer diretamente. Ela é uma condição óssea caracterizada pela perda de densidade óssea, enquanto o câncer é uma doença que envolve o crescimento anormal de células no corpo.
Qual é a melhor vitamina para fortalecer os ossos?
O cálcio auxilia na formação e manutenção de ossos e dentes. *Vitaminas Neo Química Sênior: A vitamina D auxilia na formação de ossos e dentes. O cálcio auxilia na formação e manutenção de ossos e dentes. O manganês auxilia na formação de ossos.
Qual o tipo de vitamina para osteoporose?
Pesquisa mostra que baixos níveis de vitamina D reduzem resposta aos tratamentos da osteoporose. Uma em cada três mulheres tem a doença, que é silenciosa e agressiva – 25.07.2011 Pesquisa mostra que baixos níveis de vitamina D reduzem resposta aos tratamentos da osteoporose.
- Uma em cada três mulheres tem a doença, que é silenciosa e agressiva Não é de hoje que médicos afirmam que a alimentação é fundamental no tratamento da maioria das doenças.
- A ingestão de determinados nutrientes pode fazer toda a diferença no combate a enfermidades que atingem milhões de pessoas no mundo todo.
Recentemente, uma pesquisa desenvolvida por estudiosos do Hospital for Special Surgery de Nova York concluiu que baixos níveis de vitamina D – ou calciferol – no sangue estão relacionados à diminuição da resposta de pacientes no tratamento da osteoporose.
Silenciosa e agressiva, a doença atinge uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima dos 50 anos. A doença afeta cerca de 75 milhões de pessoas na Europa, no Japão e nos Estados Unidos, e no Brasil já são mais de10 milhões de pacientes. A população de idosos é a que mais cresce no planeta e a que mais sofre com o mal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com o estudo norte-americano, divulgado na 93ª reunião anual da Sociedade de Endocrinologia, em Boston, em junho, mulheres com baixa densidade óssea são sete vezes mais suscetíveis a se beneficiar da medicação utilizada para tratar a doença quando os níveis de vitamina D estão acima das recomendações do Institute of Medicine (IOM).
Em novembro, o IOM publicou recomendações atualizadas da ingestão de suplementos de vitamina D e cálcio. O relatório propõe um consumo diário de 600 unidades internacionais (UI) da vitamina para a maioria dos adultos saudáveis. Segundo a instituição, essa quantidade associada à ingestão adequada de cálcio é suficiente para atingir o nível ideal de vitamina D no sangue, que é de 20 nanogramas por mililitro (ng/ml).
Renovação A pesquisa do Hospital for Special Surgery tratou 160 mulheres depois da menopausa que sofriam de osteoporose. A taxa de pacientes com nível de vitamina D no sangue correspondente ao indicado pela IOM – que não responderam à medicação – foi de 77,8%.
- Essa porcentagem passou para 42,3% quando a concentração da vitamina era de 30 a 40ng/ml e para 24,6% quando o nível estava acima de 40ng/ml.
- A vitamina D é reconhecida como um nutriente fundamental para a saúde dos 206 ossos que sustentam o corpo e protegem os órgãos vitais.
- A osteoporose ataca justamente os protetores, tornando-os frágeis e mais propensos a fraturas.
Na composição básica do osso humano está o cálcio, elemento para o qual o calciferol exerce uma importante função. Ao ingerir alimentos que são fontes de cálcio, o organismo humano absorve o nutriente no intestino delgado, onde ocorre o aproveitamento de cerca de 30% do cálcio consumido.
Em circulação no corpo, a vitamina D age nessa absorção, que chega a 80%. A homeostase do cálcio é a principal função da vitamina D no organismo, o que explica sua íntima relação com a saúde dos ossos e a osteoporose. Ao longo da vida do indivíduo, os ossos estão em contínua renovação, em que as partes velhas são reabsorvidas por células denominadas osteoclastos, que retiram o osso velho enquanto o novo é formado por células chamadas osteoblastos.
Esse processo acontece normalmente por anos e a resistência óssea é sempre mantida pelo equilíbrio da atividade das duas células, quando a substituição é completa. Em um indivíduo que sofre de osteoporose, os osteoclastos trabalham mais que os osteoblastos, fazendo com que muito osso seja retirado e pouco seja formado, acarretando a perda de densidade mineral óssea.
O esqueleto fica mais frágil e menos resistente com ossos porosos e susceptíveis a fraturas. Como a osteoporose é muito comum em idosos, quedas e acidentes são muito mais perigosos para indivíduos em idade avançada. Embora a ingestão de vitamina D seja fundamental para o tratamento de quem sofre de osteoporose, a nutricionista Joana Lucyk alerta para a importância de uma dieta equilibrada com outros nutrientes.
“Nem só de vitamina D e cálcio é feito o osso. Existem muitos nutrientes que auxiliam a entrada do cálcio nos ossos, como o silício, o magnésio e a vitamina C”, explica. Vegetais escuros, como espinafre, couve e brócolis, além de peixe e derivados do leite, são fontes de calciferol importantes, mas seu consumo não elimina a dieta balanceada como parte essencial da saúde do organismo como um todo.
Além disso, a nutricionista ressalta que ao contrário do que muita gente pensa, o sol por si só não é fonte de calciferol. “A exposição solar ativa a função hormonal da vitamina D e é essencial para a atividade do nutriente, que deve ser consumido normalmente pela ingestão de alimentos.” O resultado da pesquisa do Hospital for Special Surgery aponta uma direção para otimizar o tratamento da osteoporose, mas não significa uma saída imediata.
Especialistas não recomendam a ingestão de vitamina D em quantidades desreguladas. Weldson Muniz, ortopedista e professor da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília (UnB), alerta para os perigos da hipervitaminose. “Na medicina ocorre muito isso: você arruma uma coisa e bagunça a outra.
- Sem dúvida, a vitamina D é importante para a saúde dos ossos, mas em doses exageradas pode acarretar problemas”, pondera.
- Seu excesso resulta em calcificação de tecidos moles, náuseas, pressão alta, perda de apetite.insuficiência renal, fraqueza muscular e dores nas articulações.
- Dados preocupantes Depois dos 50 anos, uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens apresentarão uma fratura relacionada à osteoporose.
Isso significa que cerca de 75% das fraturas de quadril nessa idade acontecem nas mulheres e 25%, nos homens. Numa mulher branca, a escala de risco para uma fratura de fêmur é de uma em seis, e para o diagnóstico de câncer de mama é de um em nove. Uma mulher de 50 anos de idade tem 2,8% de risco de morrer em consequência de complicações de uma fratura de fêmur.
Quando a osteoporose é considerada grave?
Osteoporose: O que é, causas e tratamentos A osteoporose é uma condição de saúde caracterizada pela diminuição da densidade óssea e perda de massa óssea, tornando os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a osteoporose é uma doença que afeta principalmente as mulheres, sendo mais comum em mulheres acima dos 50 anos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a osteoporose é considerada um problema de saúde pública em todo o mundo, uma vez que estima-se que a cada 3 segundos ocorre uma fratura relacionada à osteoporose em algum lugar do mundo. Neste artigo, discutiremos mais sobre a os cuidados, prevenção e tratamento da osteoporose.
A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da densidade óssea e perda de massa óssea, o que leva a ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas. Essa condição pode se desenvolver lentamente ao longo do tempo, e muitas vezes não apresenta sintomas até que ocorra uma fratura.
A osteoporose é considerada uma doença grave, pois as fraturas relacionadas a ela podem levar a complicações graves, como incapacidade física, dor crônica, perda de independência e, em casos mais graves, até mesmo a morte. Além disso, a osteoporose é uma condição crônica que pode ter impacto significativo na qualidade de vida do indivíduo.
Infelizmente não é uma condição reversível, mas pode ser tratada e controlada com a adoção de medidas preventivas e o tratamento adequado. A osteoporose é uma condição metabólica em que a perda óssea ocorre devido a um desequilíbrio entre a formação óssea e a reabsorção óssea.
- Os ossos são compostos de complexos minerais, incluindo cálcio, que são responsáveis pela sua força e resistência.
- A formação óssea ocorre com a ajuda de células especializadas chamadas osteoblastos, que sintetizam e depositam a matriz óssea, incluindo os minerais de cálcio.
- Por outro lado, a reabsorção óssea é realizada pelas células chamadas osteoclastos, que desmontam o tecido ósseo e liberam cálcio na corrente sanguínea.
Na osteoporose, o processo de reabsorção óssea é acelerado e o de formação óssea é diminuído, resultando em uma diminuição na densidade mineral óssea e enfraquecimento do osso. Isso pode ocorrer devido a uma variedade de fatores, como deficiência de cálcio e vitamina D, deficiência de estrogênio em mulheres na pós-menopausa, envelhecimento, uso prolongado de medicamentos corticoides, falta de exercício físico regular e histórico familiar de osteoporose.
- Envelhecimento: À medida que envelhecemos, nossos ossos perdem densidade e força naturalmente, tornando-se mais frágeis e suscetíveis à osteoporose.
- Deficiência de cálcio e vitamina D: O cálcio e a vitamina D são nutrientes essenciais para a saúde óssea. A falta desses nutrientes na dieta ou a dificuldade de absorvê-los pode aumentar o risco.
- Histórico familiar: Pessoas que têm casos da doença na família têm maior risco de desenvolver a doença.
- Gênero: Mulheres têm maior risco de desenvolver a doença do que homens, especialmente após a menopausa, devido à diminuição dos níveis de estrogênio.
- Estilo de vida: Fatores de risco do estilo de vida, como tabagismo, consumo excessivo de álcool, falta de exercício físico regular e dieta pobre em nutrientes, também podem contribuir para a diminuição da densidade óssea.
- U so prolongado de medicamentos corticoides: O uso prolongado de medicamentos corticoides, como a prednisona, pode aumentar o risco.
- Doenças crônicas: Algumas doenças crônicas, como artrite reumatoide, diabetes, doença renal crônica e doença inflamatória intestinal, podem afetar a saúde óssea.
- Outros fatores: Outros fatores de risco, como baixo peso corporal, ter tido uma fratura anterior, ter uma baixa densidade mineral óssea, e ter um estilo de vida sedentário, também podem contribuir para o problema.
Em resumo, uma combinação de fatores de risco, como envelhecimento, deficiência de nutrientes, história familiar da doença, gênero, estilo de vida, uso prolongado de medicamentos corticoides e doenças crônicas podem favorecer o surgimento da doença. A classificação da osteoporose de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) é baseada na densidade mineral óssea (DMO), que é uma medida da quantidade de minerais, como o cálcio, presente nos ossos. A DMO é expressa em gramas por centímetro quadrado (g/cm²) e é medida por meio de uma densitometria óssea. De acordo com a OMS, a classificação a baseada na DMO é a seguinte:
- Normal: a DMO está dentro do intervalo considerado normal para a idade e sexo, ou seja, está acima de -1 desvio padrão (DP) em relação ao pico de massa óssea (PMO) (momento em que os ossos atingem a maior densidade).
- Osteopenia: a DMO é menor que o normal, mas não o suficiente para ser classificada como osteoporose, ou seja, está entre -1 e -2,5 DP em relação ao PMO.
- Osteoporose: a DMO é significativamente menor do que o normal, o que aumenta o risco de fraturas ósseas, ou seja, é igual ou inferior a -2,5 DP em relação ao PMO.
- Além dessas categorias, a OMS também estabeleceu uma terceira categoria para indivíduos com DMO muito baixa e história de fratura osteoporótica, chamada de osteoporose estabelecida.
A classificação de acordo com a DMO é importante porque ajuda a identificar pessoas em risco de fraturas ósseas e a orientar a prevenção e o tratamento da doença. Entretanto, é importante lembrar que a densitometria óssea é apenas um dos fatores que devem ser considerados na avaliação do risco de fraturas, sendo importante também avaliar outros fatores de risco, como idade, história familiar de fraturas, estilo de vida e condições de saúde.
- Consumo adequado de cálcio: o cálcio é essencial para a saúde óssea, por isso é importante consumir alimentos ricos nesse mineral, como leite e derivados, sardinha, tofu e vegetais verdes escuros. Em geral, adultos precisam de cerca de 1000 a 1200 mg de cálcio por dia, dependendo da idade e sexo.
- Vitamina D: a vitamina D é importante para a absorção de cálcio pelo organismo e pode ser obtida por meio da exposição solar e do consumo de alimentos como peixes gordurosos e ovos. Em algumas situações, pode ser necessária a suplementação de vitamina D.
- Exercícios físicos: a prática regular de exercícios físicos ajuda a fortalecer os ossos e a reduzir o risco de perda de massa óssea. Exercícios de impacto, como caminhada, corrida e dança, são especialmente benéficos para a saúde óssea.
- Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool: o tabagismo e o consumo excessivo de álcool estão associados a uma maior perda de massa óssea e aumento do risco de fraturas.
- Dieta equilibrada: além do cálcio e da vitamina D, é importante manter uma dieta equilibrada e variada, que forneça nutrientes importantes para a saúde óssea, como magnésio, fósforo, zinco e vitaminas do complexo B.
- Avaliação do risco de fraturas: é importante que pessoas com fatores de risco para osteoporose, como mulheres na pós-menopausa, idosos e pessoas com história de fraturas, sejam avaliadas quanto ao risco de fraturas e orientadas sobre medidas preventivas e tratamento, se necessário.
É importante lembrar que a prevenção da osteoporose deve começar desde cedo e ser mantida ao longo da vida, para garantir ossos saudáveis e prevenir a perda de massa óssea. Consultar um pode ajudar a orientar sobre as medidas preventivas adequadas para cada indivíduo.
Existem várias opções de tratamento para a osteoporose, que visam prevenir a perda de massa óssea, fortalecer os ossos e reduzir o risco de fraturas. Alguns dos tratamentos mais comuns incluem: A terapia hormonal pode ser usada em mulheres na pós-menopausa para prevenir a perda de massa óssea. No entanto, esse tratamento pode estar associado a alguns riscos, como aumento do risco de câncer de mama, e deve ser avaliado caso a caso.
Existem diversos medicamentos que ajudam a prevenir a perda de massa óssea e a reduzir o risco de fraturas, como os bisfosfonatos, denosumabe, teriparatida, entre outros. Esses medicamentos devem ser prescritos por um profissional de saúde e seu uso deve ser monitorado.
- Em alguns casos, pode ser necessário suplementar a dieta com cálcio e/ou vitamina D para garantir a absorção adequada de cálcio e prevenir a perda de massa óssea.
- Além de prevenir a osteoporose, também podem ser benéficos como tratamento, ajudando a fortalecer os ossos e reduzir o risco de fraturas.
- Algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a prevenir a perda de massa óssea e reduzir o risco de fraturas, como evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, manter uma dieta equilibrada e variada, e evitar quedas e acidentes.
O tratamento deve ser individualizado e adaptado às necessidades de cada paciente, levando em conta fatores como idade, sexo, nível de atividade física, presença de outras condições de saúde, entre outros. Por isso, é importante consultar um profissional de saúde para avaliar as opções de tratamento mais adequadas.
- É uma doença que afeta os ossos, tornando-os mais fracos e mais propensos a fraturas. Ela ocorre quando há uma perda excessiva de massa óssea e uma diminuição na densidade dos ossos, tornando-os mais porosos e frágeis. As principais causas incluem fatores genéticos, envelhecimento, deficiência de cálcio e vitamina D, tabagismo, consumo excessivo de álcool e falta de exercícios físicos.
- Seus ossos se tornam mais porosos e frágeis, aumentando o risco de fraturas, especialmente no quadril, coluna vertebral e punho. Essas fraturas podem ocorrer mesmo em situações de baixo impacto, como uma simples queda, e podem levar a complicações graves, como dor crônica, incapacidade e perda de mobilidade.
- É considerada grave quando a densidade óssea está muito baixa e o risco de fraturas é elevado. O risco de fraturas é avaliado por meio de exames de densitometria óssea e outros fatores de risco, como idade, sexo, histórico familiar, entre outros. Quando o nível é grave pode levar a fraturas que exigem cirurgias e internações hospitalares prolongadas, além de afetar significativamente a qualidade de vida do paciente.
- Geralmente não apresenta sintomas em estágios iniciais. À medida que a doença progride, podem ocorrer dores nas costas, perda de altura, postura curvada e fraturas ósseas, especialmente no quadril, coluna vertebral e punho.
- Pode causar dor nas costas, especialmente na região da coluna vertebral, que pode ser agravada pela realização de atividades físicas e esforços.
- vitamina D é fundamental para a prevenção e tratamento, pois ajuda o organismo a absorver o cálcio, mineral essencial para a formação e manutenção dos ossos. A vitamina D pode ser obtida por meio da exposição solar, alimentos ricos em vitamina D, como peixes, ovos e leite fortificado, e suplementos vitamínicos prescritos por um profissional de saúde.
- Pessoas com pré-disposição a doença devem evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em sódio, como salgadinhos, refrigerantes e alimentos processados, pois o sódio pode aumentar a perda de cálcio pelos ossos. Também é importante evitar o consumo excessivo de álcool, que pode prejudicar a absorção de cálcio, e de cafeína, que pode afetar a absorção de vitamina D.
- Não há evidências científicas que comprovem a eficácia de remédios naturais para o tratamento. No entanto, alguns estudos sugerem que algumas substâncias naturais possam ser benéficas para a saúde óssea. Entre essas substâncias, destacam-se:
- Vitamina D: importante para a absorção do cálcio pelos ossos, a vitamina D pode ser obtida pela exposição solar e por alimentos como peixes gordurosos, gema de ovo e cogumelos. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de suplementos de vitamina D para alcançar os níveis adequados.
- Cálcio: o mineral mais abundante nos ossos, o cálcio pode ser obtido por meio de alimentos como leite e derivados, sardinha, brócolis e tofu. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de suplementos de cálcio para atingir as quantidades recomendadas.
- Vitamina K2: importante para a regulação do metabolismo ósseo, a vitamina K2 pode ser encontrada em alimentos como queijo, gema de ovo, carne e natto (um prato japonês feito a partir da fermentação da soja).
- Colágeno: a proteína mais abundante no corpo humano, o colágeno é importante para a saúde dos ossos, articulações e pele. Pode ser encontrado em alimentos como carne e peixe, além de suplementos em pó ou cápsulas.
É importante ressaltar que o uso de suplementos e remédios naturais para o tratamento devem ser utilizados sob orientação médica, já que doses inadequadas ou a combinação com outros medicamentos podem causar efeitos colaterais indesejados. Além disso, essas substâncias não substituem o tratamento convencional com medicamentos e terapia adequada.
Meu nome é, sou médico ortopedista CRM: 75.828 │ TEOT: 6965, especialista em cirurgia do joelho. Atualmente sou um dos preceptores da residência médica de Ortopedia e Assistente da sub-especialidade de Ortopedia Esportiva da Faculdade de Medicina do ABC, e também, coordenador da equipe ortopédica do Hospital Brasil.
- Formado há 27 anos, possuo graduação em medicina pelo Centro Universitário Lusíada (1992), fiz residência médica em Ortopedia e Traumatologia, Especialização em Cirurgia do Joelho e Artroscopia (1997) pela Santa Casa de São Paulo, e Medicina Esportiva pelo CEMAFE EPM. (1996).
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Informações valiosas sobre fraturas e cuidados para uma boa saúde óssea. Clique aqui e saiba mais! : Osteoporose: O que é, causas e tratamentos
O que fazer para recuperar a massa óssea?
O que causa a perda de massa óssea e como recuperá-la? Saúde dos ossos Entenda como prevenir a perda de massa óssea e chegar na terceira idade de forma saudável Sabia que a partir dos 20 anos começamos a perder massa óssea e que isso pode causar fragilidade nos ossos, inclusive em sua manifestação mais grave, a osteoporose? Com essa perda, a pessoa fica mais suscetível a sofrer fraturas em decorrência dessa deficiência 1, o que pode atrapalhar bastante a autonomia no dia a dia.
- A partir de 30 anos, entramos em uma fase estável, em que, se tudo estiver bem, não perdemos nem adquirimos massa óssea.
- Quando as mulheres chegam perto da menopausa, a massa óssea começa a diminuir.
- Nos anos seguintes à última menstruação, a diminuição de massa óssea fica bastante acentuada e as mulheres tornam-se mais vulneráveis à osteoporose.
Se a massa óssea construída ao longo da vida for baixa ou se a diminuição desse período for muito acentuada, a fragilidade e as fraturas ósseas podem ocorrer.1 Mas calma: é possível prevenir o problema e até mesmo tratá-lo caso essa diminuição já esteja acontecendo, mas é importante saber que um médico deverá ser consultado para indicar individualmente o melhor tratamento para cada caso e fase da vida.
Para entender melhor, é preciso compreender que o osso é uma estrutura viva, ou seja, nele acontecem transformações frequentes durante toda a vida. Apesar de os ossos estarem em formação constante, ali também acontecem as degenerações – conhecidas por reabsorções ósseas.1,2 Por isso, para ter uma boa saúde óssea, é importante manter a ingestão adequada de cálcio, os níveis de vitamina D dentro do normal e praticar atividade física, além de evitar hábitos como o tabagismo.2 Vale a pena verificar e reforçar seu consumo de cálcio, se necessário.
A melhor fonte de cálcio são os leites e seus derivados, como queijos e iogurtes. Se a ingestão de cálcio for um problema para você, a suplementação pode ser uma alternativa.5 Converse com seu médico ou nutricionista. Durante o início da vida o corpo vai se preparando para o amadurecimento e isso inclui uma espécie “reserva” de massa óssea, que pode variar de pessoa para pessoa e por outros fatores.
Mas, como mencionado acima, a massa óssea começa a se degradar após os 20 anos – e atinge o pico aos 30 anos -, ou seja, em vez de produzir proteção, o corpo passa a perder e todo esse processo pode estar ligado à idade, aos hormônios e até mesmo à alimentação 1.1 Uma alimentação deficiente em vitamina D e cálcio, por exemplo, pode levar à perda precoce de massa óssea, já que esses nutrientes são importantíssimos para a formação dos ossos 1,
Por isso é sempre importante ir regularmente ao médico para avaliar como estão os níveis de vitaminas e hormônios, além de ter uma alimentação rica em vitaminas e minerais. Mas não se esqueça dos outros nutrientes: o conjunto deles é importante para a saúde dos ossos.
É preciso, portanto, sempre manter uma dieta equilibrada para que se atinja a quantidade adequada que o corpo precisa para funcionar adequadamente 1, Como recuperar a perda de massa óssea na menopausa Sabia que os hormônios podem influenciar – e muito – na perda da massa óssea? No caso das mulheres, é o estrogênio que protege os ossos ao longo da vida.
O problema é que ele naturalmente decai com a chegada da menopausa e, com isso, a mulher passa a ficar mais suscetível à perda de massa óssea.3 E a gravidade dessa situação depende de como era a saúde óssea dessa mulher antes da menopausa. Se ela não teve bons hábitos de vida antes do climatério e a sua reserva de massa óssea não é satisfatória, ela passa a fazer parte do grupo de risco de desenvolver osteoporose, tendo de se cuidar ainda mais para evitar fraturas, pois os ossos podem se tornar verdadeiramente frágeis.3 Sabe-se, por meio de estimativas, que as mulheres podem perder até 10% da massa óssea dentro dos primeiros cinco anos a partir da última menstruação, o que leva a um dado pouco tranquilizador: é possível que metade das mulheres acima dos 50 anos sofram com fraturas em decorrência da fragilidade óssea, a osteoporose.4 Mas virar o jogo e recuperar a perda de massa óssea na menopausa é, sim, possível.
O primeiro passo é consultar um médico para fazer uma avaliação, afinal, apenas um especialista poderá examinar e entender como está a saúde óssea.1 A partir do diagnóstico – ou do risco que a mulher tem em perder massa óssea ao longo dos anos e desenvolver osteoporose no futuro próximo – o médico poderá indicar o melhor tratamento.
E quantidades adequadas de cálcio e a vitamina D não podem ficar longe desse plano.1 Esses nutrientes são fundamentais para garantir uma boa saúde óssea, e as mulheres que passaram dos 50 anos devem ter atenção especial a uma alimentação que supra a necessidade diária recomendada, que é de aproximadamente 1.500mg por dia e, no caso da vitamina D, uma adequada exposição solar 5,
Que tal dedicar 15 minutos por dia para tomar sol? Além disso, e não menos importante, maus hábitos como o tabagismo devem ser deixados de lado, assim como a ingestão excessiva de álcool. Eles são nocivos para a saúde dos ossos.5 Reserva de massa óssea é fundamental Para entender melhor, até por volta dos 30 anos os ossos mais ganham estrutura do que perdem.
Depois dessa idade, nossa estrutura passa a sofrer mais, ou seja, há mais reabsorção óssea do que formação.1 É por isso que é importante cuidar da saúde dos ossos durante toda a vida, já que quem chega na menopausa com uma boa massa óssea tem menos chance de desenvolver osteoporose.
A mulher tende a perder cerca de 10% de massa óssea nos cinco anos depois da menopausa e, quando a reserva anterior já estava alta, a osteoporose demora mais para surgir, ainda mais se os cuidados com a saúde dos ossos persistirem depois da menopausa.1,4 Já os homens levam vantagem sobre isso em relação à idade, pois não há queda brusca de hormônios intimamente ligados à saúde óssea.
No entanto, após os 65 anos de idade, a perda de massa óssea já é mais intensa, e eles também devem ficar atentos à osteoporose 6, Prevenir, portanto, é a melhor forma de evitar problemas futuros. Como ganhar massa óssea? Exercícios físicos são uma ótima alternativa Saiba desde já que os exercícios físicos têm um papel fundamental no ganho de massa óssea.
- E são particularmente os exercícios de carga ou de força os mais indicados para ajudar a preservar a saúde dos ossos.
- Entre eles estão a caminhada, a corrida, o ato de subir escadas e, sem dúvida, a musculação.1 Portanto, incluir esses exercícios na rotina não só ajuda na saúde como um todo, mas também a preservar os ossos e recuperar a massa óssea perdida.
Lembre-se: nunca é tarde para começar a se exercitar, mas é importante consultar um médico antes para uma avaliação e indicação dos melhores exercícios para cada caso.1. Mayo Clinic. Osteoporosis. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/osteoporosis/symptoms-causes/syc-20351968 Acesso em 15 de julho de 2020.2.
- Hunter DJ, Sambrook PN.
- Bone loss: Epidemiology of bone loss.
- Arthritis Research.
- Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC128872/ Acesso em 15 de julho de 2020.3.
- National Osteoporosis Foundation.
- What Women Need to Know.
- Disponível em: https://www.nof.org/preventing-fractures/general-facts/what-women-need-to-know/ Acesso em 15 de julho de 2020.4.
Gallagher JC, Tella SH. Prevention and treatment of postmenopausal osteoporosis. The Journal of Steroid Biochemistry and Molecular Biology. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4187361/ Acesso em 15 de julho de 2020.5. Cartilha – Osteoporose.
- Sociedade Brasileira de Reumatologia.
- Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/download/osteoporose-a4/ Acesso em 15 de julho de 2020.6.
- Osteoporosis in Men.
- NIH Osteoporosis and Related Bone Diseases – National Resource Center.
- Disponível em: https://www.bones.nih.gov/health-info/bone/osteoporosis/men Acesso em 15 de julho de 2020.
: O que causa a perda de massa óssea e como recuperá-la?
Quem tem osteoporose tem vida normal?
Tratar e prevenir a osteoporose – A o steoporose não tem cura, portanto exige uma série de cuidados durante a vida inteira do paciente. Para o controle da doença é indicada a ingestão de alimentos ricos em cálcio. Isso porque o cálcio é um dos grandes responsáveis pela resistência e força dos ossos. Dentre os alimentos recomendados podemos citar:
Soja; Leite e derivados; Folhas escuras; Tofu; Castanha-do-pará.
Além dos alimentos citados, existem diversos outros ricos em cálcio que são acessíveis e podem ser incluídos na sua dieta. Apesar da alimentação correta ser importante, há outros fatores que devem ser considerados para o tratamento da doença. A vitamina D, por exemplo, é essencial para preservar a saúde óssea.
O que pode agravar a osteoporose?
Quais são as causas da osteoporose? Um dos principais fatores de risco é o histórico familiar. Quando há casos de fraturas na bacia ou no fêmur, por exemplo, entre pai e mãe, as chances da doença podem ser aumentadas. No entanto, hábitos como tabagismo e consumo de álcool são muito tóxicos para a célula óssea.
O que é pior artrose ou osteoporose?
Principais diferenças entre a artrose, a osteoporose e formas de tratamento – A artrose é uma doença degenerativa que prejudica qualquer articulação do corpo, podendo desgastar grandes e pequenas articulações. Já a osteoporose é uma doença que não é associada ao desgaste, mas sim com um enfraquecimento dos ossos.
Quando a osteoporose começa a preocupar?
Dos 30 aos 50, é a fase de platô, com declínio a partir dos 50. E a mulher é mais acometida por causa da menopausa. Entrou na menopausa, já está em mais risco, principalmente nos cinco primeiros anos.
Onde a osteoporose ataca?
O osso, além de promover sustentação ao nosso organismo, é a fonte de cálcio, necessária para a execução de diversas funções como os batimentos cardíacos e a força muscular. É uma estrutura viva que está sendo sempre renovada. Essa remodelação acontece diariamente em todo o esqueleto, durante a vida inteira.
- A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos mais finos, porosos, e frágeis, tornando-os mais sujeitos a fraturas.
- O problema afeta homens e mulheres, mas é mais comum em mulheres.
- Confira, então, as 10 coisas que você precisa saber sobre osteoporose: 1 – A osteoporose é uma doença silenciosa, isto é, raramente apresenta sintomas antes que aconteça sua consequência mais grave, isto é, uma fratura óssea.
O ideal é que sejam feitos exames preventivos, para que ela seja diagnosticada a tempo de se evitar as fraturas.2 – Os nossos ossos recebem forte influência do estrogênio, um hormônio feminino, mas que também está presente nos homens, só que em menor quantidade.
Esta hormônio ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. Por este motivo, as mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrogênio caem bruscamente. Com esta queda, os ossos passam a se descalcificar e se tornam mais frágeis. De acordo com estatísticas, a osteoporose afeta um homem para cada quatro mulheres.3 – Dez milhões de brasileiros sofrem de osteoporose,
Uma a cada quatro mulheres com mais de 50 anos desenvolve a doença. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose. Duzentas mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência destas fraturas. Mas, mesmo após uma fratura osteoporótica, o paciente não é encaminhado para tratamento o que leva a um aumento do risco de uma nova fratura.4 – Os locais mais comuns atingidos pela osteoporose são a coluna (vértebras), o quadril (fêmur), o punho (rádio) e braço (úmero),
- Destas, a fratura mais perigosa é a do colo do fêmur.
- Um quarto dos pacientes que sofrem esta fratura morrem dentro de seis meses e os que sobrevivem apresentam uma redução importante da qualidade de vida e independência.5 – Muita dor nas costas e diminuição de estatura podem representar fraturas vertebrais da osteoporose.
Preste atenção! 6 – O diagnóstico precoce da osteoporose é feito pela medida da densidade óssea, através do exame da Densitometria Óssea, Possuem maior risco para desenvolver osteoporose as mulheres, indivíduos de raça branca, pessoas miúdas (magrinhas e pequenas), que tiveram menopausa precoce e não fizeram reposição hormonal, os fumantes, que possuem história de fraturas na família, que possuem doenças graves ou que utilizam corticoides por longo tempo, e aquelas que já tiveram fraturas na idade adulta.7 – O examde de Densitometria Óssea está indicado para todas as mulheres a partir de 65 anos e para todos homens com 70 anos ou mais.
Além disto, todas mulheres menopausadas e todos homens com mais de 50 anos, que possuam um dos fatores de risco descritos acima, devem realizar o exame para confirmar a presença da osteoporose.8 – A prevenção da osteoporose deve se iniciar na infância, através de uma alimentação saudável, com boa quantidade de alimentos ricos em cálcio (especialmente presente nos laticínios e, em menor quantidade, nas verduras escuras, no gergelim, no feijão branco e no tofu).
Além disto, deve-se proporcionar para a criança e o adolescente a possibilidade de brincadeiras e atividades ao ar livre. Isto nao somente vai estimular o exercício físico, que fortalece o esqueleto em crescimento, mas também possibilitar a exposição ao sol para que ocorra a produção Vitamina D na pele.
Importante salientar que a atividade física em qualquer fase da vida tem um papel na prevenção de osteoporose e fraturas.9 – A Vitamina D é fundamental para nossa saúde, em especial para o fortalecimento ósseo. Como ela não esta presente na maioria dos alimentos, temos que obtê-la através da exposição ao sol ou, quando isto não for possível, através de suplementos vitamínicos.10 – O risco de desenvolver a Osteoporose pode ser reduzido, se medidas como uma alimentação rica em cálcio, manutenção de uma atividade física e aporte adequado de Vitamina D foram proporcionados ao longo da vida.
Entretanto, é importante salientar que, mesmo com todos estes cuidados, uma parte dos indivíduos vai ter osteoporose, pois a herança genética ainda não pode ser modificada. Mas a boa notícia é que existem tratamentos eficazes, caso você ja tenha a doença.
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Quais as partes do corpo mais afetada pela osteoporose?
Segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), 10 milhões de brasileiros sofrem com a osteoporose, doença silenciosa que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, que provoca o aumento do risco de fraturas.
Pulsos, coluna vertebral e fêmur costumam ser as partes do corpo mais afetadas pela osteoporose. A doença costuma atingir mais as mulheres e geralmente surge na fase pós-menopausa, em decorrência da queda do nível do hormônio estrogênio. Estima-se que 30% das mulheres com mais de 65 anos sofram com a osteoporose.
Além disso, fatores socioculturais, dieta inadequada, sedentarismo e histórico familiar podem contribuir para o seu surgimento. Doenças que podem afetar os ossos, como diversos tipos de câncer e seu tratamento, doenças inflamatórias em geral (lúpus, artrite reumatoide etc.), deficiência de cálcio e vitamina D, assim como tabagismo, consumo exagerado de álcool e tratamentos à base de medicamentos corticoides também podem levar à osteoporose.
- Com o enfraquecimento dos ossos, as quedas e fraturas podem se tornar comuns.
- As fraturas de quadril são as mais preocupantes; 80% das pessoas que fraturam os quadris tornam-se incapazes de executar pelo menos uma atividade diária, 40% perdem a capacidade de andar sozinho, 30% tornam-se incapazes permanentes e 20% dos pacientes morrem em menos de um ano”, aponta o Dr.
Fábio Freire, coordenador do Núcleo Especializado no Tratamento da Osteoporose da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Diagnóstico e prevenção A densitometria óssea ainda é o melhor método para descobrir se o paciente tem osteoporose. O exame, que mede a quantidade de cálcio nos ossos, pesquisa e indica o nível de gravidade da doença.
É possível reverter a osteoporose?
É possível reverter a osteoporose? – Inicialmente é importante entender o processo de enfraquecimento dos ossos e por que ele ocorre. Para manter a saúde dos nossos ossos, o organismo promove um processo contínuo de renovação das células ósseas, que são constantemente repostas à medida que outras são descartadas. Quando essa perda óssea está em seu estágio inicial ( até cerca de 30% de perda ), o quadro é considerado de osteopenia e, nessa fase, os tratamentos disponíveis hoje são capazes de reverter a condição e devolver a saúde dos ossos. No entanto, quando esse processo não é interrompido e evolui, pode chegar ao que chamamos de osteoporose efetivamente.
- Condição mais grave e perigosa que, infelizmente, não tem mais possibilidade de cura,
- Nessa fase, os cuidados estão voltados a garantir mais proteção ao(à) paciente, visando evitar fraturas e riscos de complicações,
- A boa notícia é que, mesmo nessa fase, existem inúmeras ações que podem ser tomadas, e os pacientes afetados podem ter uma ótima qualidade de vida; lógico, tomando os devidos cuidados preventivos.
Veja também Quais as diferenças entre osteopenia e osteoporose?
Qual é o principal risco que uma pessoa com osteoporose pode ter?
A osteoporose pode causar dores crônicas, perda da independência, deformidade e aumento da mortalidade. Estudos avaliaram que 50% das mulheres e 20% dos homens acima de 50 anos sofrem fraturas osteoporóticas ao longo da vida.
O que comer para prevenir a osteoporose?
3. Vegetais e folhas de cor verde-escura – Como vimos, mesmo quem não consome laticínios – por opção ou intolerância – não precisam ficar sem essa proteção para os ossos. Vegetais verde-escuros também costumam ser ricos em fósforo, magnésio, cálcio e ferro. São exemplos o espinafre, o brócolis, a couve-manteiga e o repolho, 👉 Saiba mais: Conheça outros benefícios dos alimentos ricos em ferro.