Olhos Que Condenam?
O que aconteceu com os meninos de olhos que condenam?
Os dois estavam prestes a serem liberados quando um investigador soube do caso da corredora e os manteve na delegacia. Antron, Yusef e Korey foram detidos no dia seguinte – os dois últimos, ao contrários do que mostra a série, foram presos a noite na porta da casa de Yusef, e não aleatoriamente na rua durante a tarde.
Quanto tempo os meninos de olhos que condenam ficaram presos?
Steven Lopez, o sexto réu do caso conhecido nos EUA como ” Os Cinco do Central Park “, teve sua sentença anulada 33 anos após sua condenação. Ele foi preso juntamente com outros cinco jovens negros e latinos, condenados por agredir e estuprar Trisha Meili que corria no parque na noite de 19 de abril de 1989.
- A jovem de 28 anos ficou em coma por 12 dias.
- O crime chocou Nova York, ganhou destaque na mídia e agravou a divisão racial da cidade.
- Seis adolescentes negros e hispânicos, entre 14 e 16 anos, foram presos naquela noite.
- Cinco deles por envolvimento direto – Korey Wise, Kevin Richardson, Raymond Santana, Antron McCray e Yusef Salaam.
Um sexto – Lopez – não assumiu a culpa e fechou um acordo com promotoria para ter uma sentença reduzida. Continua após a publicidade Fique por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo. Assine a EXAME, “Falamos sobre os ‘Cinco do Central Park’, mas havia seis pessoas na acusação”, disse Alvin Bragg, promotor de Manhattan, no pedido de anulação da sentença.
O que aconteceu com os policiais da série olhos que condenam?
Indenização milionária – A conduta de Fairstein durante o caso tem sido objeto de intenso debate e de críticas desde que um homem chamado Matías Reyes apareceu, em 2002, e confessou o crime. De lá para cá, ela continuou com suas atividades, mesmo depois que as condenações foram anuladas, pois o caso desapareceu na memória de muitos.
No entanto, a série colocou o crime de volta no centro das atenções. O poder da narrativa televisiva, a velocidade das redes a caracterização de Fairstein como vilã fizeram dela alvo de indignação pública. A série é uma dramatização baseada na história do grupo conhecido como Os Cinco do Central Park: Korey Wise, Kevin Richardson, Raymond Santana, Antron McCray e Yusef Salaam.
Eles ficaram presos por vários anos até 2014, quando receberam da cidade uma indenização de US $ 41 milhões. Nenhum investigador foi processado. A confissão de Reyes expôs falhas profundas no modo como a unidade de Fairstein lidou com o caso. Nenhuma prova ligou os adolescentes ao crime, e os investigadores confiaram em confissões contraditórias deles, que alegaram que foram coagidos a falar.
O DNA apontava para outra pessoa — Reyes, como se descobriu depois —, mas as autoridades não procuraram outras linhas de investigação. Mas será que Linda Fairstein na vida real era tão ardilosa quanto a versão da TV? (Ela é interpretada por Felicity Huffman, que foi presa no escândalo de fraudes em admissão em universidades após a conclusão das filmagens.) A forma como os fatos são relatados é tida como injusta por seus defensores.
Jonathan C. Moore, advogado que representou quatro dos cinco acusados, diz que não sabia ao certo “o que ela estava dizendo aos promotores ou aos detetives”, mas que seu retrato na série “capta a essência de quem ela era”. A própria Fairstein, hoje com 72 anos, chamou a forma como é retratada de “grosseira e maliciosamente imprecisa”.
“A verdade sobre minha participação pode ser comprovada em registros públicos e documentos” disse ela em sua carta ao presidente do conselho da universidade. “Mas isso não ficou claro para aqueles que abraçam a mentalidade cruel que domina as mídias sociais, assim como para a irresponsável diretora”.
DuVernay não quis comentar. Fairstein dirigiu o departamento por 25 anos. Depois que as condenações foram anuladas, um relatório encomendado pela Polícia de Nova York concluiu que que nenhuma conduta incorreta ocorreu durante a investigação Em entrevista ao site “The Daily Beast”, a diretora de “Olhos que condenam”, Ava DuVernay, disse que procurou Linda Fairstein antes de escrever o roteiro.
O que aconteceu com Raymond Santana?
Depois que o temporal passou – Korey, com 16 anos, foi levado para uma prisão de adultos. Passou 13 anos no cárcere. Lá, foi espancado por outros presos, taxado de estuprador e chantageado por policiais. O sistema é foda, Passou anos tendo alucinações dentro de uma solitária. Sonhava com passeios ao lado da namorada parceria de frango frito no Harlem. A injustiça (ou crime quase perfeito?) só chegou ao fim em 2002. Matias Reyes, estuprador em série que cumpria pena de 40 anos, confessou o crime contra Trisha Meilli. O DNA confirmou. Os cinco estavam livres. Mas e suas vidas? Mudaram para sempre. Nenhum deles recebeu pedido de perdão do Estado de Nova York, de Linda ou Elizabeth.
- Pelo contrário.
- Donald Trump chegou a chamar de “lixo” um documentário sobre o caso.
- O bilionário Michael Bloomberg disse enquanto prefeito que a cidade de Nova York “agiu de boa fé”.
- O político lutou por anos contra pedido de indenização de 250 milhões de dólares feito pelos agora homens.
- O sucessor Bill de Blasio afirmou que trabalharia para corrigir uma “grande injustiça”.
Eventualmente chegaram ao acordo de 40 milhões de dólares de indenização. Dos cinco, apenas Korey Wise mora em Nova York. Hoje com 46 anos, ele se tornou advogado pela reforma do sistema penitenciário norte-americano. Wise, que passou 12 anos preso, doou 190 mil dólares ao Innocence Project, da Universidade do Colorado. Yusef Salaam tem 45 anos e ficou mais de seis anos na prisão. Atualmente, mora com a esposa e os 10 filhos na Geórgia. Ele se tornou um escritor, poeta e advogado pela reforma do sistema carcerário. Em 2016, recebeu das mãos do presidente Barack Obama um prêmio em reconhecimento ao seu trabalho social. Raymond Santana, de 44 anos, permaneceu preso por 10 anos. Ele também mora na Geórgia com sua filha adolescente. Em 2018, lançou a própria marca de roupas, a Park Madison NYC. Foi um tweet de Raymond que inspirou Ava Duvernay a embarcar em “Olhos que Condenam”. Antron McCray está com 45 anos e passou seis anos em um centro de correção infantil. É casado, pai de seis filhos e leva uma vida tranquila na Geórgia. Antron, até os dias de hoje, não perdoa o pai por tê-lo obrigado a mentir. “Eu tinha carinho pelo meu pai”, ele disse à CBS News. Com 44 anos, Kevin Richardson passou seis anos atrás das grades por um crime que não cometeu. Ele fixou residência em Nova Jersey, onde vive com a mulher e duas meninas. Atua como advogado pela reforma penal dos EUA e compartilha sua experiência em eventos.
Como estão hoje os cinco do Central Park?
Os protagonistas, hoje – Korey Wise recebeu 12 milhões de dólares (a maior fatia da indemnização) e é hoje o único que vive em Nova Iorque. É frequentemente convidado para falar sobre o caso e fundou o Innocence Project, um projeto que visa proteger aqueles que são injustamente acusados.
Antron McCray, pai de seis filhos, vive na Georgia, Atlanta. Foi o primeiro a deixar Nova Iorque. Cumpriu seis anos de pena. Em 2012 era operador de empilhadora, segundo a imprensa norte-americana. A relação tensa com o pai retratada na série corresponde à verdade e mantém-se atual. Nunca o perdoou por lhe ter dito para assumir o crime.
“É um cobarde”, disse a Oprah Winfrey numa entrevista recente. Raymond Santana, Kevin Richardson e Yusef Salaam no dia em que foi confirmado que receberiam uma indemnização do estado de Nova Iorque © Reuters Yusef Salaam, que esteve na prisão durante sete anos, é hoje casado, tem 10 filhos, faz palestras falando sobre o caso regularmente e foi condecorado por Barack Obama em 2016.
- Kevin Richardson, que cumpriu cinco anos de pena de prisão, vive hoje em New Jersey.
- Trisha Meili também faz palestras e ajuda outras vítimas de abusos sexuais.
- Linda Farstein deixou a polícia e tornou-se uma autora de policiais reconhecida.
- Elizabeth Lederer continuou a servir como procuradora e a dar aulas na universidade.
Quanto tempo os cinco do Central Park ficaram presos?
Todos foram condenados. Os cinco cumpriram 45 anos somados. Lopez, que tinha 15 na época, passou 3 anos na cadeia.
Qual foi a pena mais longa do mundo?
Acredita-se que a sentença de prisão mais longa já decretada por um tribunal tenham sido os 141.078 anos de cárcere aplicados a Chamoy Thipyaso na Tailândia em 1989. Ela foi condenada por um esquema de pirâmide que defraudou 16 mil pessoas.
Qual foi a indenização dos cinco do Central Park?
Em 2014, os cinco outros condenados fizeram um acordo para receber US$ 41 milhões como indenização.
Quem foi a pessoa que ficou mais tempo na cadeia?
Em 1989 a sentença mais longa do mundo foi aplicada a Chamoy Thipyaso (funcionária da PTT Public Company Limited) na China, 141.078 anos de prisão, de acordo com o Guinness World Records de 2006.
Quanto tempo Korey WISE ficou na solitária?
Depois que o temporal passou – Korey, com 16 anos, foi levado para uma prisão de adultos. Passou 13 anos no cárcere. Lá, foi espancado por outros presos, taxado de estuprador e chantageado por policiais. O sistema é foda, Passou anos tendo alucinações dentro de uma solitária. Sonhava com passeios ao lado da namorada parceria de frango frito no Harlem. A injustiça (ou crime quase perfeito?) só chegou ao fim em 2002. Matias Reyes, estuprador em série que cumpria pena de 40 anos, confessou o crime contra Trisha Meilli. O DNA confirmou. Os cinco estavam livres. Mas e suas vidas? Mudaram para sempre. Nenhum deles recebeu pedido de perdão do Estado de Nova York, de Linda ou Elizabeth.
Pelo contrário. Donald Trump chegou a chamar de “lixo” um documentário sobre o caso. O bilionário Michael Bloomberg disse enquanto prefeito que a cidade de Nova York “agiu de boa fé”. O político lutou por anos contra pedido de indenização de 250 milhões de dólares feito pelos agora homens. O sucessor Bill de Blasio afirmou que trabalharia para corrigir uma “grande injustiça”.
Eventualmente chegaram ao acordo de 40 milhões de dólares de indenização. Dos cinco, apenas Korey Wise mora em Nova York. Hoje com 46 anos, ele se tornou advogado pela reforma do sistema penitenciário norte-americano. Wise, que passou 12 anos preso, doou 190 mil dólares ao Innocence Project, da Universidade do Colorado. Yusef Salaam tem 45 anos e ficou mais de seis anos na prisão. Atualmente, mora com a esposa e os 10 filhos na Geórgia. Ele se tornou um escritor, poeta e advogado pela reforma do sistema carcerário. Em 2016, recebeu das mãos do presidente Barack Obama um prêmio em reconhecimento ao seu trabalho social. Raymond Santana, de 44 anos, permaneceu preso por 10 anos. Ele também mora na Geórgia com sua filha adolescente. Em 2018, lançou a própria marca de roupas, a Park Madison NYC. Foi um tweet de Raymond que inspirou Ava Duvernay a embarcar em “Olhos que Condenam”. Antron McCray está com 45 anos e passou seis anos em um centro de correção infantil. É casado, pai de seis filhos e leva uma vida tranquila na Geórgia. Antron, até os dias de hoje, não perdoa o pai por tê-lo obrigado a mentir. “Eu tinha carinho pelo meu pai”, ele disse à CBS News. Com 44 anos, Kevin Richardson passou seis anos atrás das grades por um crime que não cometeu. Ele fixou residência em Nova Jersey, onde vive com a mulher e duas meninas. Atua como advogado pela reforma penal dos EUA e compartilha sua experiência em eventos.
O que realmente aconteceu com Korey Wise?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Korey Wise | |
---|---|
Nascimento | Kharey Wise 26 de julho de 1972 |
Residência | Nova Iorque |
Cidadania | Estados Unidos |
Etnia | afro-americanos |
Ocupação | ativista |
Korey Wise (26 de julho de 1972) é um ativista norte-americano que viaja pelos Estados Unidos defendendo a reforma da justiça criminal. Wise compartilha suas histórias de ser injustamente condenado no caso da corredora do Central Park (junto com Raymond Santana Jr., Kevin Richardson, Antron McCray e Yusef Salaam) pelo ataque a Trisha Meili, uma mulher branca de 28 anos que praticava corrida no Central Park, bem como ataques a outras oito pessoas na noite de 19 de abril de 1989.
Wise passou aproximadamente 13 anos preso, mantendo sua inocência de 1989 até ser inocentado em 2002. Aos 16 anos, Wise era o mais velho dos chamados “Cinco do Central Park” e o único dos cinco a cumprir toda a sua pena no sistema prisional de adultos. Em seus anos de cárcere ele foi espancado por outros presos, tachado de estuprador e chantageado por policiais.
Passou anos tendo alucinações dentro de uma solitária, Ele não era suspeito de nenhum dos crimes inicialmente, e acompanhou livremente seu amigo até a delegacia. Uma vez lá, porém, os detetives decidiram interrogá-lo e conectá-lo ao estupro de Meili, apesar de seu nome não constar originalmente da lista de suspeitos.
Em 2015, Wise doou US$ 190.000 para o Projeto de Inocência da Faculdade de Direito da Universidade do Colorado, que foi renomeado como Projeto de Inocência Korey Wise, Em 2019, a história foi dramatizada e lançada como uma minissérie de quatro episódios na Netflix intitulada When They See Us (no Brasil, Olhos que Condenam ).
O ator Jharrel Jerome ganhou o Prêmio Emmy de melhor ator em minissérie ou telefilme por sua interpretação de Wise. Em julho de 2019, Wise comprou um condomínio com vista para o Central Park. Ele é o único dos cinco que escolheu continuar residindo na cidade de Nova York após sua libertação.
O que aconteceu com Elizabeth Lederer?
Elizabeth Lederer era professora na faculdade de direito da Columbia e abandonou o cargo após protestos de estudantes. O sucesso de Olhos Que Condenam, série da Netflix baseada na condenação injusta de cinco adolescentes negros, motivou protestos de estudantes da Universidade de Columbia, em Nova York.
O que aconteceu com Linda Fairstein?
As promotoras Linda Fairstein e Elizabeth Lederer, respectivamente, no início da década de 1990. Foto: Chester Higgins, Jr. / The New York Times O sucesso de Olhos Que Condenam, série da Netflix baseada na condenação injusta de cinco adolescentes negros, motivou protestos de estudantes da Universidade de Columbia, em Nova York.
Os alunos da Associação de Estudantes Negros de Direito acusaram Elizabeth Lederer, promotora do caso e professora na universidade, de racismo, Após pressionar a faculdade para removê-la do corpo docente, a própria professora renunciou ao seu cargo na última quarta-feira, 12. Linda Fairstein, a outra promotora do caso que incriminou os jovens, também enfrentou os impactos da estreia da série.
Ela abandonou sua ocupação na ONG Safe Horizon, que ajuda vítimas de abuso e crimes violentos em Nova York. De acordo com o TMZ, os funcionários ficaram indignados com o fato de Fairstein ter permanecido no conselho de uma organização para minorias por tanto tempo.
O que aconteceu com a promotora do caso dos meninos do Central Park?
Lançamento reabre processo conduzido por Linda Fairstein 07/06/2019 – 08:04 / Atualizado em 11/06/2019 – 09:04 Felicity Huffman interpreta Linda Fairstein na série ‘Olhos que condenam’, da Netflix Foto: Reprodução / Netflix RIO — Durante grande parte de sua vida, Linda Fairstein foi vista como heroína. Uma das primeiras a chefiar a Unidade de Crimes Sexuais da Ministério Público de Manhattan — que depois inspirou “Law & Order: SVU” —, ela se tornou uma das promotoras mais conhecidas dos EUA, de onde seguiu para uma carreira de sucesso como escritora policial.
Porém, desde a semana passada, com a a estreia de “Olhos que condenam” (“When they see us”), série de Ava DuVernay na Netflix, Fairstein se tornou o símbolo de como o sistema judiciário errou ao enviar cinco adolescentes negros e latinos para a prisão por estupro. Linda Fairstein dirigia a Divisão de Crimes Sexuais quando, em 1989, uma mulher branca que corria no Central Park foi cruelmente estuprada e espancada.
Na série, a personagem da promotora é mostrada como protagonista do caso. Nos últimos dias, petições on-line e uma hashtag, #CancelLindaFairstein, pediram um boicote a seus livros e sua remoção de posições proeminentes em diversas associações. Depois de uma enxurrada de críticas no Twitter, ela cancelou sua conta, além de sair dos conselhos de organizações como a Safe Horizon e a Joyful Heart Foundation, que ajuda vítimas de violência sexual, e o Vassar College, onde estudou.
Quando os 5 do Central Park foram inocentados?
Olhos que condenam ( When they see us, no original), a série sobre a condenação de cinco adolescentes negros por um estupro brutal em Nova York, do qual acabaram inocentados, põe em questão o desempenho da promotora Linda Fairstein. A produção sobre esse crime de 1989 põe em xeque, na realidade, todo o sistema judicial, mas o papel de Fairstein, supervisora da investigação dos jovens, se destaca de maneira muito negativa.
Hoje, escritora de sucesso, a ex-promotora classificou como “história falsa” o relato da cineasta Ava Duvernay e acusa os jovens de outros crimes. “Eu era uma das supervisoras da equipe que processou os adolescentes detidos depois daquela noite de violência terrível. O filme de Duvernay tenta me retratar como uma promotora intolerante e com excesso de zelo, a polícia, como incompetente ou algo pior, e os cinco suspeitos como inocentes de todas as acusações contra eles.
Nada disso é verdade”, disse Fairstein em um artigo publicado no The Wall Street Journal, A ex-promotora concorda com a isenção pela acusação de estupro, mas considera que não deveriam ter sido excluídos os demais delitos de que eram acusados e mantém a dúvida sobre seu envolvimento no ataque brutal a Trisha Meili.
- Mais informações Em 19 de abril de 1989, Meili, uma executiva de um banco, de 28 anos, saiu para se exercitar à noite no Central Park e foi selvagemente estuprada.
- Tão brutal foi a agressão que ela perdeu mais da metade do sangue, passou dias em coma, meses no hospital e ficou com sequelas para a vida toda.
Naquela noite, houve brigas no parque, o que era comum na época, e foram detidos cinco menores entre 14 e 16 anos como suspeitos: Korey Wise, Raymond Santana, Kevin Richardson, Antron McCray e Yusef Salaam. Nos interrogatórios, eles confessaram seu envolvimento, mas logo depois recuaram, alegando terem sido pressionados pela polícia e, mesmo assim, acabaram sendo condenados sem provas forenses ou testemunhas.
Em 2002, o verdadeiro estuprador, Matías Reyes, confessou o crime e os cinco foram inocentados. “A confissão de Reyes, a comprovação do DNA e a afirmação de que ele agiu sozinho fez com que as acusações de estupro contra os cinco fossem retiradas. Concordei com essa decisão e ainda concordo. Mas as outras acusações, por crimes contra outras vítimas, não deveriam ter siso excluídas.
Nada do que Reyes disse os livrou disso”, afirma Fairstein. Na sua opinião, a maioria das reconstituições jornalísticas ou documentais feitas com base nesse evento apagam a “foto geral” daquela noite, em que um grande grupo de homens se reuniu no parque com a finalidade de agredir e roubar pessoas que estavam andando ou correndo.
- Meili foi uma das nove pessoas atacadas naquela noite.
- Olhos que Condenam começa com os distúrbios no parque, mas retrata os adolescentes detidos como jovens imaculados.
- Essa é a imagem que Fairstein rejeita, entre outros elementos.
- Em sua opinião, a série “é tão cheia de falsidades e distorções que parece uma fabricação total”.
A promotora (interpretada por Felicity Huffman) critica o fato de o filme só levar em conta como base para a condenação a confissão extraída durante os primeiros interrogatórios dos menores. Exclui, lamenta ela, a declaração de uma garota afro-americana que afirmou que Korey Wise tinha falado com seu irmão por telefone e dito que havia segurado a mulher durante o estupro.
E também que os garotos tinham admitido a participação nos ataques a outros caminhantes no parque e que havia sangue e sujeira nas roupas deles. Além disso, ressalta que eles nunca foram processados pelo ato sexual em si, mas como cúmplices deste e que, depois daquela confissão, que em seguida rejeitaram, admitiram ter manuseado e segurado a moça.
Dois deles disseram que haviam subido em cima da vítima para simular a penetração. E foi encontrado sêmen dentro de suas roupas. No entanto, em seu artigo ela não menciona as críticas despertadas pelo tipo de interrogatório duro dos menores de idade ou a polêmica suscitada pela nomeação do juiz Galligan.
- O caso ficou retratado como um exemplo do viés racista da Justiça contra os afro-americanos,
- Após terem sido exonerados das acusações, em 2014, o Estado de Nova York compensou com uma indenização de 41 milhões de dólares (cerca de 160 milhões de dólares) os cinco condenados por aquele brutal ataque.
A recordação dos eventos, que veio à tona com a série, trouxe problemas para Fairstein, autora de romances policiais. De acordo com as publicações Deadline e Hollywood Reporter, ela teve de demitir-se dos conselhos do Vassar College e de duas organizações sem fins lucrativos, e sua agência literária acabou de abandoná-la.
Quem é o dono do Central Park?
Central Park | |
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Registro Nacional de Lugares Históricos | |
Distrito Histórico Nacional dos EUA | |
Marco Histórico de NYC | |
Fotografia áerea do Central Park | |
Localização: | Delimitado pela Central Park South, 5th Avenue, Central Park West, 110th Street, Manhattan Nova Iorque Nova Iorque Estados Unidos |
Coordenadas: | 40° 46′ 56″ N, 73° 57′ 55″ O |
Superfície: | 3,41 km² |
Construído/Fundado: | 1857– 1876 (147 anos) |
Arquiteto: | Frederick Law Olmsted, Calvert Vaux |
Visitas: | cerca de 42 milhões (em cada ano) |
Administração: | Central Park Conservancy |
Adicionado ao NRHP : | 15 de outubro de 1966 (57 anos) |
Nomeado NHLD : | 23 de maio de 1963 (60 anos) |
Designado NYCL | 14 de setembro de 1976 (47 anos) |
Registro NRHP: | 66000538 |
O Central Park (em português : Parque Central ) é um grande parque dentro da cidade de Nova Iorque, Possui uma área de 3,41 km² e está localizado no distrito de Manhattan, Foi o primeiro parque público nos Estados Unidos, inaugurado em 1857 com 3,15 km², e é considerado, por muitos nova-iorquinos, um oásis dentro da grande floresta de arranha-céus existente na região.
É um lugar onde as pessoas podem diminuir o ritmo frenético de Nova Iorque. Com os aproximadamente 42 milhões de visitantes anualmente, o Central Park é o parque mais visitado da cidade e aparece em muitos filmes e programas de televisão, tornando-o conhecido no mundo todo. É sede de grandes filmes e programas americanos famosos.
Embora o parque pareça natural, ele é, na verdade, ajardinado quase inteiramente e contém diversos lagos artificiais, trilhas para caminhadas, duas pistas de patinagem no gelo, um santuário vivo e campos diversos. Considerado pelo Guiness Book o lado verde de Nova Iorque, o parque foi projetado para dar um clima aconchegante a cidade e esquecer os arranhas-céus espalhados por todos os lugares.
O parque foi designado, em 15 de outubro de 1966, um distrito do Registro Nacional de Lugares Históricos bem como, em 23 de maio de 1963, um Marco Histórico Nacional, É atualmente gerido pelo Central Park Conservancy sob contrato com a prefeitura da cidade. O Central Park Conservancy é uma organização sem fins lucrativos que contribui com 83,5% da verba anual do parque (que totalizam 37,5 milhões de dólares por ano) e emprega 80,7% da equipe de manutenção do parque.
Já investiu mais de US$ 875 milhões na recuperação e conservação do espaço.
Quem atacou Trisha Meili?
Sexto réu do caso ‘Os Cinco do Central Park’ tem sentença anulada nos EUA Steven Lopez, o sexto réu do caso conhecido nos como ” Os Cinco do Central Park “, teve sua sentença anulada 33 anos após sua condenação. Ele foi preso juntamente com outros cinco jovens negros e latinos, condenados por agredir e estuprar Trisha Meili que corria no parque na noite de 19 de abril de 1989.
- A jovem de 28 anos ficou em coma por 12 dias.
- O crime chocou Nova York, ganhou destaque na mídia e agravou a divisão racial da cidade.
- Seis adolescentes negros e hispânicos, entre 14 e 16 anos, foram presos naquela noite.
- Cinco deles por envolvimento direto – Korey Wise, Kevin Richardson, Raymond Santana, Antron McCray e Yusef Salaam.
Um sexto – Lopez – não assumiu a culpa e fechou um acordo com promotoria para ter uma sentença reduzida. Fique por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo. “Falamos sobre os ‘Cinco do Central Park’, mas havia seis pessoas na acusação”, disse Alvin Bragg, promotor de Manhattan, no pedido de anulação da sentença.
- Os outros cinco tiveram suas acusações anuladas.
- Agora é hora de retirar a acusação de Lopez.” Na noite do crime, a polícia de Nova York identificou um grupo de 30 a 40 adolescentes assaltando e assediando frequentadores em várias partes do parque.
- No fim, acabou prendendo seis jovens que seriam encaminhados para um tribunal juvenil – não fosse a descoberta macabra, por volta de 2 horas da manhã, do corpo de Meili jogado quase sem vida em uma ravina.
Imediatamente, os seis passaram a ser tudo o que a polícia tinha nas mãos. Todos foram condenados. Os cinco cumpriram 45 anos somados. Lopez, que tinha 15 na época, passou 3 anos na cadeia. Mas, em 2001, uma reviravolta hollywoodiana mudou o rumo do caso.
- Matias Reyes, um estuprador em série, confessou o crime – em 1989, ele havia estuprado quatro mulheres, matado uma e foi preso após assaltar uma quinta vítima.
- No relato, ele deu detalhes que só os detetives poderiam saber.
- Além disso, seu DNA bateu com o encontrado na cena do crime.
- A partir daí, era uma questão de tempo até que as autoridades anulassem as condenações e libertassem os cinco que ainda estavam na cadeia.
Um inquérito revelou que a polícia usou declarações falsas, coerção e forjou provas para obter as confissões. Em 2014, os cinco condenados fizeram um acordo para receber US$ 41 milhões em indenização da cidade de Nova York e se tornaram tema de filmes, livros e viraram ícones do ativismo social.
Lopez, porém, foi esquecido. Ele não apareceu no documentário de 2012, de Ken Burns, e ficou de fora do seriado Olhos que Condenam, da Netflix, de 2019. Sua história foi ignorada em parte porque ele nunca recorreu da condenação. Em vez disso, apareceu discretamente no gabinete do promotor de Manhattan, em fevereiro de 2021, pedindo que sua condenação fosse revogada.
Bragg concordou. Ele disse a um juiz que Lopez havia se declarado culpado involuntariamente “em face de declarações falsas” e sob “imensa pressão”. Casos como o de Lopez, segundo o promotor, ajudam a restaurar a fé no sistema legal. : Sexto réu do caso ‘Os Cinco do Central Park’ tem sentença anulada nos EUA
O que era antes do Central Park?
Belvedere Castelo – Castelo em Nova York? Só no Central Park! O Belvedere Castle foi construído em 1895 para ornar ainda mais o maior parque urbano da cidade. Desde a década de 1920, porém, o lugar ganhou outras funções: hoje, serve de observatório e centro meteorológico de medição de chuvas e ventos.
Quanto custa para entrar no Central Park?
Quanto custa para entrar no Central Park? – A entrada no Central Park é inteiramente gratuita e a maioria de suas atividades também. No entanto, existem alguns passeios que cobram ingresso, como no caso do Central Park Zoo, que fica aberto todos os dias, das 10h às 17h, e custa US$ 18 para adultos e US$ 13 para crianças.
Quantos km para dar a volta no Central Park?
Uma volta completa no parque tem aproximadamente 8km e é excelente para treinos de velocidade.