Onde Estiverem Dois Ou TrS?

Onde estiverem dois ou três palavra?

Bíblia Online 20 Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. Capítulos

Porque onde estiverem dois ou três?

Reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles’

O que quer dizer Mateus 18 19?

Jesus ensina que deve existir disciplina na Igreja. Neste caso, devemos ir ao encontro do nosso irmão pessoalmente – e sem ninguém mais saber – para fazê-lo ver a sua falta. Para tomar a iniciativa em resolver um assunto que não nos deixa ter a comunhão com o nosso irmão é necessário humildade.

O que está escrito em Mateus 19 26?

1 E aconteceu que, concluindo Jesus esses discursos, saiu da Galileia, e dirigiu-se aos confins da Judeia, de além do Jordão; 2 E seguiram-no grandes multidões, e curou-as ali.3 Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem a repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não lestes que aquele que os a fez no princípio macho e fêmea os fez, 5 E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se a unirá a sua mulher, e serão os dois uma só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne.

Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.7 Disseram-lhe eles: Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da a dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de a fornicação, e casar com outra, comete b adultério ; e o que casar com a repudiada também comete adultério.10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do reino dos céus.

Quem pode receber isto, receba-o.13 Trouxeram-lhe então alguns pequeninos, para que lhes impusesse as a mãos, e orasse; mas os discípulos os b repreendiam,14 Jesus, porém, disse: Deixai os a pequeninos, e não os impeçais de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus.15 E tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.16 E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a a vida eterna ? 17 E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é a Deus,

Como explicar Mateus 18?

Resumo – Em Mateus 18:18, Jesus disse que tudo que a Igreja “ligasse” ou “desligasse” na Terra, o mesmo se daria no Céu. Essa autoridade de que trata o texto tem recebido várias interpretações: (1) seria uma autoridade de estabelecer doutrinas; (2) de perdoar pecados; ou (3) aplicar disciplina eclesiástica.

Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome NVI?

Mateus 18:20 NVI Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles ‘.

São Mateus 18 15?

Mateus 18

  • 1 Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus?
  • 2 E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles,
  • 3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como, de modo algum entrareis no reino dos céus.
  • 4 Portanto, aquele que se como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.
  • 5 E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta, a mim me recebe.
  • 6 Mas qualquer que um destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar.
  • 7 Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é necessário que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!
  • 8 Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, ser lançado no fogo eterno.
  • 9 E se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira -o para longe de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, ser lançado no,
  • 10 Vede que não desprezeis nenhum destes, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus.
  • 11 Porque o veio o que se tinha,

12 Que vos parece? Se algum homem tiver cem, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou?

  1. 13 E se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior alegria tem por aquela do que pelas noventa e nove que não se desgarraram.
  2. 14 Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se,
  3. 15 Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão;
  4. 16 Se não te ouvir, porém, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três toda palavra seja confirmada.
  5. 17 E se não os escutar, dize- o à igreja; e se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.
  6. 18 Em verdade vos digo que tudo o que na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
  7. 19 Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.
  8. 20 Porque onde estiverem dois ou três em meu nome, aí estou eu no deles.

21 Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe ? até sete?

  • 22 Jesus lhe disse: Não te digo: Até sete; mas, até setenta vezes sete.
  • 23 Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis com os seus servos;
  • 24 E começando a ajustar contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil ;
  • 25 E não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e a sua mulher, e filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida fosse paga.
  • 26 Então aquele servo, prostrando-se, o adorava, dizendo: Senhor, sê paciente comigo, e tudo te pagarei.
  • 27 Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o, e perdoou-lhe a dívida.
  • 28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia, e lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
  • 29 Então o seu conservo, prostrando-se aos seus pés rogava-lhe, dizendo: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei.
  • 30 Ele, porém, não quis, antes foi e lançou-o na prisão, até que pagasse a dívida.
  • 31 Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
  • 32 Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela, porque me suplicaste;
  • 33 Não devias tu igualmente ter do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
  • 34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
  • 35 Assim vos fará também meu Pai Celestial, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.

O que pedirdes em meu nome crendo recebereis?

Tudo que for pedido com fé, acontecerá | O TEMPO Hoje, iremos juntos em busca de renovação, de limpeza espiritual e de resgate total da nossa fé. O mundo atravessa um período extremamente complicado e todos temos graças a alcançar, assim como diz a palavra de Deus, creia! Porque “tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis”.

  • Todos nós temos a consciência da situação complicadíssima que nosso mundo se encontra.
  • Desemprego, atentados terroristas, criminalidade.
  • Por isso, nunca foi tão importante ter fé, acreditar em dias melhores.
  • Encontramos na Bíblia Sagrada, em Matheus, capítulo 21, versículo 22: “Tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis”.

É esse estado de espírito que buscaremos na nossa oração de hoje. Andamos tão inquietos, ansiosos, agitados, que apenas tornamos mais distantes os nossos objetivos e nossas graças. Por isso, buscar uma elevação constante de nossa fé é essencial para enfrentarmos as adversidades diárias.

  1. Ter fé é ter confiança e a confiança renova a esperança em tempos melhores.
  2. Por isso, vamos olhar para nós mesmos, fazendo uma auto-análise procurando identificar os pontos que enfraquecem nossa fé e passaremos a combatê-los para que possamos ficar firmes diante das barreiras que surgem em nossa caminhada.

Devido a essa ansiedade e agitação, por muitas vezes, não enxergamos os sinais que Deus nos envia constantemente. É preciso ter foco e serenidade, porque Deus responde muitas de nossas questões, nos avisa sobre muitos perigos, mas nós, na chamada “correria” do dia a dia, não estamos atentos para enxergar estes sinais.

  • Sempre lembro a importância da oração.
  • Mas é preciso se entregar à oração e não apenas orar de maneira “automática” e, sim, nos entregando em cada palavra.
  • A fé traz esperança, a fé nos traz a certeza da vitória.
  • Voltando à Bíblia Sagrada, evangelho de Matheus, capítulo 21, versículos 21 e 22: “Jesus explicou-lhes: com certeza vos asseguro que, se tiverdes fé e não duvidardes, podereis ordenar a este monte: ‘Ergue-te daqui e lança-te no mar’, e assim acontecerá.

E tudo o que pedirdes em oração, se crerdes, recebereis”. Por isso, hoje, nosso pedido é simplesmente para que nossa fé aumente a cada dia, pois, preenchidos desse sentimento, poderemos alcançar nossas graças mais importantes! Que Deus os abençoe hoje e sempre!

O que Jesus quis dizer em Mateus 18 14?

Evidências da natureza compassiva do Pai Celestial e de Jesus Cristo – Existem muitas maneiras de ajudar os alunos a enxergar as evidências de como Deus é misericordioso e deseja perdoar. Escolha os métodos mais apropriados aos alunos. A seguir estão algumas ideias que podem ser benéficos.

Uma maneira de fortalecer nosso testemunho dos princípios do evangelho é procurar exemplos da vida real que ilustrem sua veracidade. Ao enxergar as evidências dos princípios do evangelho na vida de outras pessoas, o Espírito Santo pode ajudar você a ter esperança e confiança de que esses princípios abençoarão sua vida também.

As sugestões a seguir podem ajudá-lo a enxergar exemplos da vida real da verdade de que o Pai Celestial e Jesus Cristo são compassivos e desejam salvar aqueles que estão espiritualmente perdidos, Para a atividade a seguir, você pode pedir aos alunos que trabalhem em pequenos grupos.

  1. Depois de examinarem as escrituras, um aluno de cada grupo pode escrever no quadro os exemplos que encontraram.
  2. Se os alunos participaram da atividade de preparação do aluno, você pode pedir que usem algumas das escrituras que encontraram como parte dessa atividade.
  3. Procure nas escrituras relatos que mostrem como o Pai Celestial e Jesus Cristo são misericordiosos e compassivos.

Se precisar de ajuda, você pode estudar um ou ambos os relatos das seguintes escrituras: João 8:1–11 ; Alma 36:6–21, Selecione alguns exemplos que os alunos escreveram no quadro e debata-os com a classe. Ajude os alunos a ver que, assim como Deus mostrou misericórdia para com as pessoas no passado, Ele também terá misericórdia de nós.

  • Em sua opinião, o que o Senhor quer que você aprenda com os exemplos que você escolheu?
  • De que maneira você notou que o Salvador demonstrou compaixão e buscou aqueles que estavam perdidos?

Identificar exemplos de princípios do evangelho em sua própria vida e na vida das pessoas que você conhece pode ser uma maneira especialmente eficaz de ajudá-lo a sentir que eles são verdadeiros. Se os alunos forem convidados a compartilhar em voz alta, incentive-os a não revelar nomes ou detalhes muito pessoais.

Sem revelar detalhes ou nomes pessoais, descreva alguém que você conhece cuja vida é uma evidência de que o Pai Celestial e Jesus Cristo são compassivos e procuram aqueles que se perderam em nossos dias.Reflita sobre como esses exemplos ajudam a fortalecer seu testemunho da natureza compassiva do Pai Celestial e de Jesus Cristo.

Pense por que é importante que você saiba isso a respeito Deles.

Como interpretar Mateus 18 18?

Resumo – Em Mateus 18:18, Jesus disse que tudo que a Igreja “ligasse” ou “desligasse” na Terra, o mesmo se daria no Céu. Essa autoridade de que trata o texto tem recebido várias interpretações: (1) seria uma autoridade de estabelecer doutrinas; (2) de perdoar pecados; ou (3) aplicar disciplina eclesiástica.

O que Jesus quis dizer em Mateus 19-16?

Prédica: Mateus 19.16-26 Autor: Dario G. Schaeffer Data Litúrgica: 15º Domingo após Trindade Data da Pregação: 18/09/1977 Proclamar Libertação – Volume: II I – Pensamentos exegéticos O texto, como o temos atualmente a nossa frente, é de redação bastante recente e não provém totalmente do próprio Jesus.

  1. Apenas algumas frases, contidas no todo de nossa perícope, são realmente palavras de Jesus. (Cf.
  2. O trabalho introdutório de Brakemeier e outros comentários.) Assim, compartilhamos da compreensão de que esta história foi elaborada abordando um determinado problema bem concreto da comunidade de Mateus.
  3. Pois o redator, de extraordinária força sistemática, foi um mestre em atualizar a história de Jesus para sua época (Brakemeier).
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No presente caso, a problemática está ligada profundamente à posse de riquezas. O homem que quer saber o que de bom deve fazer, tem em sua memória o uso e a tradição judaica, conforme os quais com obras boas, caridade e religiosidade formal o homem pode chegar mais perto da vida eterna ou até consegui-la.

Jesus, no entanto, precisa fazer uma nova colocação. Sua compreensão daquilo que é bom não corresponde à compreensão do homem. Bom é apenas Deus. Isto significa que não é possível ao homem, com sua religiosidade, com seu afã de agradar a Deus, chegar à vida eterna. Tu não consegues saber o que é bom, nem consegues ser bom, poder-se-ia parafrasear o dito de Jesus.

Além disso, existe atrás da pergunta do homem (jovem) a ideia de que se poderia fazer algo mais do que Deus já exige normalmente, algo que supere o que Deus espera do homem. Existe aí a compreensão de que há uma necessidade muito grande de supercompensar as falhas que se faz.

Jesus simplesmente lhe indica os mandamentos (em nosso texto os da segunda tábua e a regra áurea – 19b). Isto é, Jesus diz com isso, claramente, que não se pode passar adi arte e além dos mandamentos. Mandamentos não são lição de casa, não devem ser apenas decorados e com isso absolvidos, superados. Ao contrário, os mandamentos são indicações de modo de vida, abrangendo e ocupando toda a existência da pessoa.

Não há nada acima deles. Entretanto, para o jovem, preocupado em agradar, em fazer com que Jesus lhe desse regras mais fortes do que as conhecidas, a lição já estava feita. Ele cumpria os mandamentos. E queria mais. Jesus lhe indica então a consequência lógica e radical de uma vida de acordo com a vontade de Deus: segui-lo.

E isto implicava, para o jovem rico, em largar as amarras, em livrar-se daquela segurança que provinha de suas posses e era, ao mesmo tempo, um comprometimento existencial. Deveria dar aos que não têm tudo o que tinha. Trocar o comprometimento, que as coisas lhe impunham, e a sua segurança, pelo comprometimento único e perfeito com o senhor das coisas, o senhor também de suas posses.

Seguir Jesus significava assumir a insegurança, assim como os discípulos a tinham assumido (= abandonaram o velho pai e as redes, deixaram os mortos enterrar seus mortos; não teriam onde reclinar sua cabeça, etc.). É evidente que com esta colocação Jesus confrontou o jovem rico com a condição de preencher o que diz o primeiro mandamento.

  1. Deus é o Senhor das coisas; se por causa dele não conseguir largar ou superar o domínio que os bens têm sobre ele, estará falhando na premissa, estará falhando na condição sine qua non para entender e aceitar os outros mandamentos.
  2. Pois apenas alguém que se compromete em primeiro lugar com Deus é capaz de aceitar e viver os mandamentos.

E não fazer deles apenas uma ocupação religiosa para salvar a alma. Pedir o cumprimento do primeiro mandamento, em sua total atualidade, foi demais para nosso personagem. Não havia como dar o passo inicial para ser perfeito. Será que havia então condições para cumprir realmente os outros mandamentos? Em todo caso, nosso texto não fala que o cumprimento dos mandamentos lhe tenha adiantado alguma coisa no seu intento de conseguir a vida eterna.

Pelo contrário, a conversa de Jesus com seus discípulos deixa claro que não há condições para um rico entrar nos céus. A comparação exagerada de um camelo passando pelo fundo de uma agulha com o rico entrando no céu deixa isso mais do que claro. Mas a chance é dada. O caso é que ela não é aproveitada. Por isso talvez se possa dizer que a afirmação radical de Jesus não deva ser generalizada.

Ela vale apenas para aqueles ricos que não conseguem se livrar da prisão, da opressão, da escravidão, que é sua riqueza. Em oposição ao diálogo com o jovem rico, que tinha uma sequência lógica, o diálogo com os discípulos, a seguir, não parece mais obedecer muito ã ordem anterior.

Isso se deve ao modo de redigir expressões e ditos de Jesus. Por isso, é agora difícil de entender por que os discípulos se apavoram com a afirmação de Jesus e se sentem incluídos na dificuldade de entrar no reino dos céus. Sabemos perfeitamente que eles não eram ricos. Contudo, sabemos também que não renunciaram totalmente as suas posses,

Também eles tinham um tesoureiro. E talvez vissem também nisso um compromisso que afasta do seguir a Cristo. Não seria já um prenúncio daquilo que aconteceu com Judas? Isto mostra que os temores dos discípulos não eram infundados. Existe também a explicação de que este temor não provenha dos discípulos que estavam com Jesus, mas daqueles que redigiram a presente história.

Pois sabiam da impossibilidade do homem conseguir, com próprias forças, entrar no reino dos céus (Kaesemann). Em todo o caso, a resposta de Jesus não é aquela que se poderia esperar, ou seja, que ele dissesse em primeiro lugar: Vocês que sabem o que é seguir-me, estarão comigo no reino dos céus. (v.28) Mas ele responde, antes de tudo, com algo que parece tirar o fio da faca contido nos vv.23s: Para Deus é possível o que para os homens é impossível.

Para Deus é possível quebrar a sistemática de que é impossível um rico ser aceito por ele. Quem tem a possibilidade de salvação e de aceitação na mão e Deus e não o homem. Para ele o impossível se torna possível. A ação de Deus é, para a compreensão humana, paradoxo, ilógica.

E este paradoxo é que nos mostra a grandeza de sua misericórdia, de sua salvação. Cabe aqui, embora muito rapidamente, algum pensamento sobre a compreensão de vida eterna, tesouro no céu e reino dos céus, que parecem se confundir em nosso texto e que provavelmente têm um significado muito aproximado.

A preocupação do homem rico é a preocupação de qualquer judeu religioso: a de participar da vida completa com Deus, depois desta vida terrena. Isso é, ele está consciente da transitoriedade da vida e que deverá se preparar para o que virá. Esse modo de se preparar é incentivar e, melhor ainda, superar-se em sua religiosidade.

A compreensão, que transparece em Mateus, é que, para entrar de modo total na vida, é necessário desvencilhar-se de comprometimentos com as coisas. A fé deve levar a esta libertação. O reino dos céus, a vida etc. são compensação suficiente para aquilo que se deixa para trás. Haverá nesta nova vida pagamento pelos bens que se perdeu.

Além disso, a vida eterna é acontecimento secular também. É aqui e agora que esta vida começa. Não se pode separar vida terrena de vida eterna, não se pode separar vida diária de vida religiosa. Por isso, o rico precisa assumir a consequência da aceitação da vida eterna, ou seja, dar o que tem aos pobres.

  1. I I – Meditação Procurou-se, na Antiguidade, minimizar a radical idade da afirmação desta passagem.
  2. Colocou-se, por exemplo, no v.24, no lugar da palavra grega kamelos (=camelo), a palavra kamilos (= corda para amarrar navios).
  3. Ou mais recentemente, um comentarista descobriu que existia um portão no muro de Jerusalém que tinha o nome de findo de agulha.

Estas colocações podem parecer um tanto simplórias, mas mostram que também a igreja estava comprometida com os ricos e, direta ou indiretamente, com as riquezas. A história da igreja também vem comprovar isto. O comprometimento com seu único Senhor deixava de ser tão firme, no momento em que, em nome dele, deveriam ser questionadas e mudadas as relações com os ricos e as riquezas.

Talvez alguém diga que isto pertence ao passado. Todavia, lendo-se comentários de hoje (vide bibliografia) encontraremos uma grande maioria (principalmente os pertencentes a uma sociedade desenvolvida, de consumo) tentando generalizar as afirmações desta passagem para toda e qualquer dependência das coisas.

Num certo sentido, não deixam de ter razão esses comentaristas, pois como a riqueza, que muitas vezes domina e governa pessoas, existem inúmeras outras coisas, das quais não somos independentes. Diria que é válido, a partir deste texto, o alerta para todos os que são comprometidos com o que não é importante, com as coisas.

No entanto, existe um fato que não deve ser desconhecido e não pode ser minimizado, sem que se tire a autoridade desta passagem e, com isto, também a argumentação para o que se disse acima: Mateus 19.16-26 escolhe um rico, uma pessoa de muitas propriedades (v.22) para colocar nela o alerta de Cristo.

Não é qualquer um que não vai entrar no reino de Deus, mas o rico (v.24). E se foi escolhido o rico, isto deve ter algum significado especial, além de ser exemplo para todas as outras dependências que existem. Disse na exegese que o v.24 “vale apenas para aqueles ricos que não conseguem se livrar da prisão que é sua riqueza.

A pergunta que se coloca agora, no entanto, é se existe algum rico que consegue se livrar o isso. Será que há alguém de muitas posses que seria capaz de – em consequência de sua fé – colocar a disposição de necessitados suas posses e suas propriedades? Encontrar alguém assim ser! tão difícil quanto o é para um camelo passar pelo fundo de uma agulha.

Este caminho para a vida eterna está fechado para sempre. O rico, por sua própria razão ou força, não consegue se livrar do poderio da coisa. A realidade de nossos país deixa isso muito claro. São os donos de muitas propriedades, os ricos, que têm na mão o poder.

O poder de fazer leis, de fazer a política, de fazer a história de nosso povo. E é naturalmente em proveito próprio que acontece essa história. O desenvolvimento brasileiro não provém do amor ao próximo. Será que ha condições reais de se fazer unia distribuição de renda justa em nosso país? E se houver, por que deveriam os ricos, os poderosos, concordar com isso? Não há condições para que isto aconteça, enquanto houver uma compreensão de vida que só admite vida produtiva.

Quanto mais produtiva a vi da,mais valor ela terá. Ou enquanto houver a compreensão de que a justiça que vale para um povo é a justiça dos ricos e poderosos. Ou enquanto a economia do país estiver baseada no lucro conseguido pela exploração da credibilidade das massas (cadernetas de poupança; vendas a crédito com consequentes juros altos e aumento de preços; o lucro do Banco do Brasil no 1o semestre de 1976 foi de 7 bilhões de cruzeiros!); ou então no uso da mão de obra barata, na qual se enquadram pelo menos 50% dos trabalhadores do Brasil.

  • Portanto, a escolha do jovem rico para fazer essa colocação não tem valor apenas exemplar e geral, mas tem endereço certo: aquele que além das coisas não vê mais nada.
  • Mesmo assim, o reino dos céus acontece parcialmente aqui no mundo.
  • Exatamente lá onde a vida – pelo fato de ser vida criada por Deus – é levada a sério.

Onde a justiça é a justiça de Deus, onde as condições de vida são boas para todos. Mas alguém que entra neste reino dos céus, nesta mentalidade, neste modo de vida, terá que assumir as consequências. Tais consequências Jesus resume em: Vai, vende o que tens e dá aos pobres.

  1. As consequências atuais não são outras, apesar de que se possa diversifica-las.
  2. Mas para nós, povo do chamado Terceiro-Mundo, habitantes de um país subdesenvolvido, vale em termos gerais o que Jesus disse.
  3. É a mensagem radical, sem meios-termos, aos ricos e poderosos, donos do Brasil.
  4. Será que vai mudar alguma coisa? Depende da confiança que temos no Deus, para o qual tudo é possível.

Até mudar a mentalidade de um poderoso. III – Bibliografia – DAVIES, W.D. Die Bergpredigt. München, 1970 – KÄSEMANN. Ernst. Matthäusevangelium I. Anotações de preleção. Göttingen. – LANGE, Ernst. Predigtstudien.V/2, l- ed., Stuttgart-Berlin,l 971. – NIEBERGALL,A.

O que quer dizer em Mateus 18 21?

Jesus Cristo pode nos ajudar a perdoar as outras pessoas – Às vezes pode ser difícil perdoar os outros. No entanto, com a ajuda do Senhor, todas as coisas são possíveis. Ao ler a conclusão da história contada pelo bispo McMullin sobre Corrie enfrentando seu ex-guarda de prisão, identifique como o Salvador deu a ela a força para perdoar.

Como explicar Mateus 18 21 22?

‘ Jesus lhe disse: ‘Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete” (Mateus 18,21-22). As pessoas dizem que é difícil perdoar. No entanto, creio que esta afirmação surja, porque muita gente não sabe, ao certo, o que é perdão. Neste ensinamento de Jesus, aprendemos que devemos perdoar ‘setenta vezes sete’.

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O que significa Mateus 18 11?

Evidências da natureza compassiva do Pai Celestial e de Jesus Cristo – Existem muitas maneiras de ajudar os alunos a enxergar as evidências de como Deus é misericordioso e deseja perdoar. Escolha os métodos mais apropriados aos alunos. A seguir estão algumas ideias que podem ser benéficos.

  • Uma maneira de fortalecer nosso testemunho dos princípios do evangelho é procurar exemplos da vida real que ilustrem sua veracidade.
  • Ao enxergar as evidências dos princípios do evangelho na vida de outras pessoas, o Espírito Santo pode ajudar você a ter esperança e confiança de que esses princípios abençoarão sua vida também.

As sugestões a seguir podem ajudá-lo a enxergar exemplos da vida real da verdade de que o Pai Celestial e Jesus Cristo são compassivos e desejam salvar aqueles que estão espiritualmente perdidos, Para a atividade a seguir, você pode pedir aos alunos que trabalhem em pequenos grupos.

  • Depois de examinarem as escrituras, um aluno de cada grupo pode escrever no quadro os exemplos que encontraram.
  • Se os alunos participaram da atividade de preparação do aluno, você pode pedir que usem algumas das escrituras que encontraram como parte dessa atividade.
  • Procure nas escrituras relatos que mostrem como o Pai Celestial e Jesus Cristo são misericordiosos e compassivos.

Se precisar de ajuda, você pode estudar um ou ambos os relatos das seguintes escrituras: João 8:1–11 ; Alma 36:6–21, Selecione alguns exemplos que os alunos escreveram no quadro e debata-os com a classe. Ajude os alunos a ver que, assim como Deus mostrou misericórdia para com as pessoas no passado, Ele também terá misericórdia de nós.

  • Em sua opinião, o que o Senhor quer que você aprenda com os exemplos que você escolheu?
  • De que maneira você notou que o Salvador demonstrou compaixão e buscou aqueles que estavam perdidos?

Identificar exemplos de princípios do evangelho em sua própria vida e na vida das pessoas que você conhece pode ser uma maneira especialmente eficaz de ajudá-lo a sentir que eles são verdadeiros. Se os alunos forem convidados a compartilhar em voz alta, incentive-os a não revelar nomes ou detalhes muito pessoais.

Sem revelar detalhes ou nomes pessoais, descreva alguém que você conhece cuja vida é uma evidência de que o Pai Celestial e Jesus Cristo são compassivos e procuram aqueles que se perderam em nossos dias.Reflita sobre como esses exemplos ajudam a fortalecer seu testemunho da natureza compassiva do Pai Celestial e de Jesus Cristo.

Pense por que é importante que você saiba isso a respeito Deles.

São Mateus 19 3 6?

Mateus 19:3-6 Alguns fariseus chegaram perto dele e, querendo conseguir alguma prova contra ele, perguntaram: — Será que pela nossa Lei um homem pode, por qualquer motivo, mandar a sua esposa embora? Jesus respondeu: — Por acaso vocês não leram o trecho das Escrituras que diz: “No começo o Criador os fez homem e mulher”? E Deus disse: “Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa.” Assim já não são duas pessoas, mas uma só.

São Mateus 19-12?

12 Alguns são eunucos porque nasceram assim; outros foram feitos assim pelos homens; outros ainda se fizeram eunucos por causa do Reino dos céus. Quem puder aceitar isso, aceite”.

O que quer dizer em Mateus 19 14?

Temos de permitir, favorecer, criar meios e maneiras para aproximar, cada vez mais, nossas crianças das coisas de Deus – “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus” (Mateus 19,14). Precisamos levar nossas crianças à presença de Deus, fazer com que elas tomem posse do que é delas.

Não podemos lhes tirar o direito fundamental de pertencer a Deus. Sei que, às vezes, vamos dizer: “Por que batizar aquela criança?”. Batizamos, porque nossos pequenos pertencem ao Reino dos Céus, e se o batismo nos introduz nele, precisamos lhes dar essa graça. Não podemos proibir, não podemos deixar de fazer isso de forma nenhuma.

Alguns ainda podem pensar: “Quando ela crescer, vai decidir!”. Não! Se quando ela crescer não quiser assumir seu batismo, é um direito dela. Mas é um direito dela fazer parte do Reino dos Céus, porque é Jesus quem está dizendo que o Reino pertence a elas.

É cada vez mais necessário não perdermos essa consciência de batizarmos nossas crianças! Uma coisa importante: o batismo é um ritual que vale para toda vida, e por isso, muitas vezes, entendemos que o batismo caiu em descrédito, porque o pai e a mãe, os padrinhos levam a criança naquele dia na igreja; depois não sabemos quando vão aparecer novamente.

E quando cresce o pai, pega o carro e a leva na porta da igreja para fazer a catequese. O batismo não é uma coisa mágica. O batismo é uma coisa que precisa ser cuidada, para que seus efeitos sejam práticos em nossa vida. Nossos pequenos precisam estar nas Missas, nos encontros, precisam ter um lugar de privilégio dentro de nossas igrejas.

  • Não podemos impedir nossos pequenos de ter contato com as coisas de Deus, porque é uma coisa drástica.
  • Temos de permitir, favorecer, criar meios e maneiras para aproximar, cada vez mais, nossas crianças às coisas de Deus e permitirmos que o Seu Reino aconteça de uma forma que elas tenham acesso.
  • Louvado seja Deus pelas nossas catequistas, pelos pais que se dedicam à evangelização de nossas crianças.

Que sejam cada vez mais criativos, mais inteligentes e acolhedores, porque precisamos abraçar, acolher, e cuidar de nossas crianças, que precisam ser amadas, respeitadas e valorizadas. Não podemos permitir, de jeito nenhum, que elas sejam tratadas de qualquer jeito.

Jesus representou uma revolução para Sua época, porque, se na cultura a mulher e a criança não tinham vez, Ele acolheu as mulheres e deu a elas a dignidade que é delas, da mesma forma Ele fez e faz com nossas crianças. Se qualquer cultura, qualquer pensamento ou ideologia afastam nossas crianças, o Reino dos Céus, o pensamento de Jesus não é esse.

As crianças têm um lugar fundamental no coração de Deus! Que saibamos amá-las como Jesus as amou! Deus abençoe você!

O que quer dizer Mateus 18 5?

Prédica: Mateus 18.1-5 Leituras: Zacarias 8.1-8 e 1 Pedro 2.1-3 Autor: Fernando Henn Data Litúrgica: 18º Domingo após Pentecostes (Dia das Crianças) Data da Pregação: 12/10/2014 Proclamar Libertação – Volume: XXXVIII 1. Introdução No dia 12 de outubro, é lembrado o Dia das Crianças.

Essa data será usada como pano de fundo para a reflexão sobre o texto de Mateus 18.1-5. Nessa conhecida passagem, os discípulos perguntam a Jesus quem é o maior no reino dos céus. Jesus responde-lhes dizendo que, se eles não se converterem e não se tornarem como crianças, de modo algum entrarão no reino de Deus.

O texto de Zacarias envolve-nos na temática por meio de uma passagem que lembra o tema do ano da IECLB de 2008: “No poder do Espírito, proclamamos a Reconciliação”, cujo lema bíblico era: “Velhinhos e velhinhas sentarão nas praças de Jerusalém, e as praças ficarão cheias de meninos e meninas brincando” (Zacarias 8.4-5).

  1. Trata-se de um sonho do profeta, quando crianças e pessoas idosas terão paz para viver sua velhice e também sua infância.
  2. A passagem de 1 Pedro 2.1-3 tem uma beleza singular.
  3. Nela, a pessoa cristã é comparada a uma criança recém-nascida, que é exortada a buscar “o genuíno leite espiritual”.
  4. Em outras palavras, podemos interpretar assim: é uma exortação a cada pessoa buscar em sua caminhada de fé o genuíno evangelho de Jesus Cristo, que é o alimento para sua vida de fé, numa postura de humildade e reverência.2.

Exegese O texto de Mateus 18.1-5 é muito direto em sua mensagem. Ele inicia com a pergunta dos discípulos a Jesus: “Quem é, porventura, o maior no reino dos céus?”. Está apresentada a grande pergunta geradora de intrigas e distorções nas relações humanas e que também esteve presente entre os discípulos de Jesus: Quem é mais importante? Essa pergunta, nesse trecho do evangelho, parece especialmente destinada a Pedro, Tiago e João.

Em Mateus 16.13-20, é relatada a confissão de Pedro: “Tu és Pedro e sobre essa rocha edificarei minha igreja. dar-te-ei as chaves do reino dos céus”. A seguir, acompanhado por Tiago e João, Pedro testemunha a transfiguração de Jesus (Mt 17.1-8). É possível que tais acontecimentos tenham “subido” à cabeça de um deles ou dos três, a ponto de surgir uma tensão no grupo dos discípulos.

Não seria difícil imaginar que, pela proximidade com Jesus, esses discípulos, especialmente Pedro, estivessem pensando em outorgar para si algum tratamento diferenciado. Não é demais lembrar que o evangelista Mateus escreve a cristãos de origem judaica e por isso utiliza a expressão reino dos céus e não reino de Deus.

Jesus chama então uma criança, coloca-a no meio dos discípulos e afirma: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (tradução ARA). Jesus fala em conversão aos discípulos, indicando que os discípulos teriam que mudar o modo como eles percebiam seu papel.

Há aqui um importante ensinamento de Jesus, que é valioso na teologia luterana. Os discípulos, seguidores de Jesus, são chamados a viver a conversão constantemente e não apenas em um momento da vida. Eles já haviam decidido seguir Jesus. E Jesus diz que eles precisam converter-se de novo, agora para tornar-se como crianças.

Sobre tornar-se como uma criança cito o comentário de Champlin: “A criança, antes de ser atingida pelo orgulho, pela maldade, pela ostentação e pela ambição pessoal mundana, é dotada de um espírito humilde e de uma fé simples. Apesar de ser um ser fraco e indefeso, simboliza com propriedade o povo simples que usualmente recebe a mensagem do evangelho sem oferecer resistência, no que contrasta com os de nobre nascimento, instruídos e sábios aos próprios olhos, que geralmente buscam justificativas para não levar a sério as declarações e advertências de Jesus” (Champlin, p.462).

No versículo 4, humilhar/humildade está colocado em contraposição a ensoberbecer-se/soberba. “A soberba cria o egoísmo; a humildade desenvolve o altruísmo” (Champlin, p.462). A maior pessoa no reino dos céus é aquela que cultiva a humildade, que sabe não ser melhor do que ninguém, mas integrante da sociedade e responsável por ela.

  1. No versículo 5, Jesus afirma que “quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe”.
  2. Sem dúvida, é uma valorização das crianças e um modo de demonstrar o amor que Deus/Jesus tem por elas.
  3. Ao receber uma criança, estamos recebendo Jesus.3.
  4. Meditação O Dia das Crianças, que acontece num domingo, é uma grande oportunidade para refletir, com a igreja reunida, sobre o modo como a sociedade tem cuidado das crianças.

Entende-se sociedade de modo amplo, abrangendo na reflexão as famílias, a igreja, a escola, o estado, o mercado e quem mais exerce alguma influência direta ou indireta sobre o modo como cuidamos e valorizamos as crianças. É conhecida a frase: “Não devemos perguntar que mundo estamos deixando para nossos filhos, mas que filhos estamos deixando para o mundo”.

  1. Certa vez, ouvi numa palestra uma afirmação um tanto quanto “forte” que causou certa polêmica entre as pessoas que estavam próximas de mim.
  2. O palestrante disse que a falta de sentido que encontramos na juventude atual reflete diretamente a falta de sentido encontrada nas famílias de onde esses jovens provêm.

Como um jovem já foi bebê, criança e adolescente, não podemos ignorar que o desenvolvimento é uma soma de experiências e estímulos que cada pessoa vai recebendo ao longo de sua trajetória. Constantemente, ouvimos sobre a realidade de que professores e professoras dos ensinos fundamental e médio recebem salários baixos.

É um reflexo do valor que a sociedade atribui a essas pessoas que têm a responsabilidade de contribuir na formação de cidadãos e cidadãs capazes de transformar positivamente a sociedade. Via de regra, observa-se nas escolas um reflexo do valor que a sociedade dá às crianças: quanto menor a criança, menos se paga ao profissional.

Ironicamente, a remuneração é proporcional ao tamanho da criança. Aos olhos do mercado, a criança nada mais é do que uma consumidora. Para o sistema de previdência, a criança é a esperança de que o sistema não entrará em colapso no futuro. Caso perguntemos a pediatras, esses confirmarão que as crianças não são prioridade, salvo exceções, tanto para o sistema de saúde pública como para a particular.

Quando pensamos na vida de nossas comunidades, do mesmo modo deveríamos investir aquilo que temos de melhor na educação cristã de nossas crianças e jovens. Tenho esperança de que o trabalho com crianças em nossas comunidades não esteja condicionado à sobra de tempo das lideranças ou ministros e ministras, antes seja prioridade.

Inúmeras iniciativas têm se mostrado promissoras, a exemplo do projeto “Missão Criança”. Lendo esse texto, parece impossível não fazer menção à reflexão que tem acompanhado nossa igreja nos últimos anos sobre a participação das crianças na Santa Ceia.

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Perante Deus somos como crianças, acolhendo o seu amor pela graça, não por nossos méritos. Não somos nós que chegamos a Deus pelo uso de nossa razão ou esforço mental; é Deus que em Cristo vem a nós, oferecendo-nos o perdão e a possibilidade de caminhar com Ele. Convidar as crianças para participarda Santa Ceia é testemunhar publicamente essa nossa convicção de fé.

Ao receber uma criança, estamos recebendo Jesus. Podemos dizer que, ao cuidar de uma criança, estamos cuidando do próprio Jesus. Ao amar uma criança, estamos amando o próprio Cristo. Ao respeitar uma criança, estamos respeitando o próprio Jesus.4. Imagens para a prédica Temos dois caminhos distintos para a pregação: podemos fazê-la num culto tradicional, como estamos acostumados, ou podemos aproveitar a data para organizar um culto especial do “Missão Criança” com a comunidade.

  • Caso a alternativa seja um culto especial com as crianças, cada contexto pode preparar a temática como melhor convir.
  • Caso seja uma reflexão “tradicional” com a comunidade, há vários caminhos possíveis: a – A data é uma oportunidade para refletir com a comunidade sobre a participação de crianças na Santa Ceia.

Em muitos lugares, essa reflexão já foi feita algumas vezes. No entanto, acredita-se que temas como esse devem estar presentes em nossa pregação com frequência, pois nosso público nos cultos é rotativo. O fato da comunidade ter ouvido uma vez sobre o tema não significa que ela já o tenha compreendido e apreendido para a sua vida de fé.

  • B – A frase “Não devemos perguntar que mundo estamos deixando para os nossos filhos, mas que filhos estamos deixando para o mundo” poderia iniciar a conversa com a comunidade.
  • C – Um texto do colunista da revista Veja Gustavo Ioschpe (“O que você faria pelos seus filhos?”) convida a refletir.
  • Nele, ele questiona se nós brasileiros realmente estamos dispostos a fazer qualquer sacrifício em prol de nossos filhos e crianças.

Cito um trecho desse artigo: “Quando você leu o título deste artigo, provavelmente respondeu a si mesmo: ‘Eu faria de tudo pelo meu filho’. Mas, se você for um brasileiro normal, a resposta real terá sido: ‘Tudo, desde que não atrapalhe o meu estilo de vida’.

Você topa trabalhar duro para pagar uma boa escola e acha que por isso mesmo é que a escola não deve exigir de você que se envolva com os estudos do filho quando chegar em casa cansado à noite. Várias vezes, eu vi pais carregando filhos pequenos chorosos em restaurantes em horários em que esses deveriam estar dormindo.

Há dois meses, usando a mesma lógica do ‘não tinha com quem deixar a criança’, um sujeito levou o filho de oito anos para explodir e roubar um caixa eletrônico. Já ouvi muito pai querendo colocar o filho em escola perto de casa – raramente encontro gente se mudando para deixar o filho mais próximo de uma escola boa”.5.

  • Subsídios litúrgicos Oração: Senhor, com gratidão em nossos corações celebramos este culto.
  • Buscamos-te com todo o nosso ser porque queremos que a tua santa palavra e presença se façam presentes em nossa vida, em nossa família, comunidade e mundo.
  • Hoje lembramos o Dia das Crianças.
  • Por isso queremos orar por elas de modo especial.

Oramos, ó Deus, pelas crianças que sofrem com a violência e a falta de amor, por aquelas que são privadas de educação, saúde e a possibilidade de um futuro melhor. Reconhecemos que somos culpados juntamente com toda a sociedade quando as crianças não são prioridade e deixam de ser cuidadas.

Perdoa esse nosso pecado, Senhor. Perdoa também quando em nossas comunidades não cuidamos como deveríamos das crianças, adolescentes e jovens. Não permitas que fiquemos acomodados com o erro, mas que sejamos transformados por ti. Que possamos enxergar nas crianças o rosto da tua presença. Nós sabemos que diante de ti somos como crianças.

Alimenta-nos com o teu amor e sacia-nos com a tua presença. Dá-nos teu perdão, a tua salvação. Em nome de Jesus é que oramos. Amém. Hino : A música “Amar como Jesus amou”, do Padre Zezinho, combina muito com o dia. Bibliografia CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo.V.1.

O que quer dizer Mateus 18 15 20?

Evangelho NO HOJE (14/08/2019) – Mateus 18,15-20 – Diocese de Formosa – GO Quarta-feira da XIX Semana do Tempo Comum Evangelho – Mateus 18,15-20 No Evangelho de hoje Jesus nos orienta sobre a importância da vida em comunidade. Ele sabe o quão é difícil assim viver, porque são pessoas diferentes que precisam conviver, e sem a graça de Deus é impossível.

A primeira instrução é sobre a reconciliação. E o interessante é que Ele inicia dizendo: Se teu irmão pecar contra ti não é se você tem algo contra teu irmão mas sim se ele pecar contra ti. Os passos a serem dados revelam o quanto Jesus exige de nós um amor concreto, que nos lembra Paulo que nos diz pra que se ponha o sol sobre nosso ressentimento.

Pede que procure particularmente o irmão e tente resolver entre si aquela “pendenga”. Se ele te ouvir, diz Jesus, terá ganho o seu irmão, ou seja, salvou de seu pecado. Se não, Jesus pede que vá novamente com duas pessoas idôneas, que possam ajudar na reconciliação.

  • Se não adiantar, que leve pra Igreja.
  • Se nem assim ouvir, que seja tratado como um pagão, que não faz parte mais do ambiente comunitário.
  • O que nos é ensinado é que temos que lutar para bem conviver usando todas as armas para salvar os relacionamentos fraternos.
  • Não se pode permitir que haja divisões, picuinhas desnecessárias, mágoas, rancores, fofocas que impedem uma comunidade de viver o mandamento do amor recíproco tão propagado por Jesus.

O que Jesus nos ensina é o que a sabedoria popular já nos adverte: cortar o mal pela raiz! Antes que espalhe e faça um estrago, corte pela raiz. É essa a estratégia cristã. Ao procurar a pessoa pessoalmente, já se quebra ali muitas incompreensões, muito mal entendido.

  • Ao invés de ficar dando ouvidos a fofocas, a diz-que-me-disse.
  • O mal vai ser atingido na raiz.
  • Se o irmão não quer mudar de vida, não quer se converter, não quer saber de perdoar, portanto ele não quer viver em comunidade, quer ser solitário, egoísta, egocêntrico, afastado de tudo e de todos.
  • Viverá uma vida muito triste, como uma ilha.

Mas a decisão é dele! A opção quem faz é cada um em sua liberdade. Mas antes de chegar a esse patamar, vamos lutar pela salvação de sua alma. Jesus encerra dizendo que a vida em comum e tão importante que até a oração feita por dois ou três, sobre tudo que quiserem pedir, será concedida pelo Pai Eterno.

  • Pois onde dois ou três estiverem reunidos em nome Dele, Ele estará presente.
  • Que maravilha!!! Olha o poder da oração em comum.
  • A oração pessoal é importante, mas não descuidemos da oração comunitária: terços juntos, as novenas juntos, o cerco de Jericó, e acima de tudo a Santa Missa, a mais plena oração comunitária.

Quem reza junto, permanece junto! Família que reza unida, permanece unida! Oremos juntos meus irmãos. A vitória será maior e mais rápida. É Jesus que nos promete! Deus te abençoe sempre! Padre Joaquim Regis Filho Pároco da Paróquia São Domingos de Gusmão em São Domingos – GO

O que quer dizer o capítulo 17 de Mateus?

Mateus 16 relata que Jesus prometeu a Pedro as chaves do reino do céu. Mateus 17 conta quando foi que Pedro, Tiago e João as receberam. Essas chaves incluíam o poder de ministrar as ordenanças de salvação de modo aceitável a Deus e o poder de administrar a Igreja de Jesus Cristo na Terra.

O que quer dizer Mateus 18 18?

Resumo – Em Mateus 18:18, Jesus disse que tudo que a Igreja “ligasse” ou “desligasse” na Terra, o mesmo se daria no Céu. Essa autoridade de que trata o texto tem recebido várias interpretações: (1) seria uma autoridade de estabelecer doutrinas; (2) de perdoar pecados; ou (3) aplicar disciplina eclesiástica.

Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome NVI?

Mateus 18:20 NVI Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles ‘.

São Mateus 18 15?

1 Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus? 2 E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles, 3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como a crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.4 Portanto, aquele que se a humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.5 E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta, a mim me recebe.6 Mas qualquer que a escandalizar um destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar.7 Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é necessário que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! 8 Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, ser lançado no fogo eterno.9 E se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira -o para longe de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, ser lançado no a fogo do inferno,10 Vede que não desprezeis nenhum destes a pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus.11 Porque o a Filho do Homem veio b salvar o que se tinha c perdido,12 Que vos parece? Se algum homem tiver cem a ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou? 13 E se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior alegria tem por aquela do que pelas noventa e nove que não se desgarraram.14 Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se a perca,15 Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e a repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; 16 Se não te ouvir, porém, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três a testemunhas toda palavra seja confirmada.17 E se não os escutar, dize- o à igreja; e se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.18 Em verdade vos digo que tudo o que a ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.19 Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que a pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.20 Porque onde estiverem dois ou três a reunidos em meu nome, aí estou eu no b meio deles.21 Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe a perdoarei ? até sete? 22 Jesus lhe disse: Não te digo: Até sete; mas, até setenta vezes sete.23 Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis a ajustar contas com os seus servos; 24 E começando a ajustar contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil a talentos ; 25 E não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e a sua mulher, e filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida fosse paga.26 Então aquele servo, prostrando-se, o adorava, dizendo: Senhor, sê paciente comigo, e tudo te pagarei.27 Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o, e perdoou-lhe a dívida.28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia a cem denários, e lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.29 Então o seu conservo, prostrando-se aos seus pés rogava-lhe, dizendo: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei.30 Ele, porém, não quis, antes foi e lançou-o na prisão, até que pagasse a dívida.31 Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, a contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.32 Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela a dívida, porque me suplicaste; 33 Não devias tu igualmente ter a compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? 34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.35 Assim vos fará também meu Pai Celestial, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.

Onde dois ou mais estiverem reunidos Bíblia Ave Maria?

Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles – Mt 18,15-20.