Qual O Significado Da PScoa?
Qual é o verdadeiro significado da Páscoa?
Significado de Páscoa Cristã A Páscoa Cristã é uma das festividades mais importantes para o cristianismo, pois representa a ressurreição de Jesus Cristo, o filho de Deus. A data é comemorada anualmente no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera (no Hemisfério Norte) e do outono (no Hemisfério Sul).
A data é sempre entre os dias 22 de março e 25 de abril. Dentro do cristianismo, diferentes religiões e denominações celebram a Páscoa de maneira diferente. Por exemplo, os protestantes celebram de maneira diferente que os católicos. Enquanto os católicos são encorajados a não comer carne na Quaresma, para os protestantes não existe essa restrição.
Além disso, os protestantes não costumam celebrar todos os dias da Semana Santa como os católicos, dando mais importância à Sexta Feira Santa e Domingo de Páscoa. Durante os 40 dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa – período conhecido como Quaresma – os católicos se dedicam à penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz.
- A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira, para comemorar a sua chegada.
- A Sexta Feira Santa é o dia em que os cristãos celebram a morte de Jesus na cruz.
- E por fim, com a chegada do Domingo de Páscoa, os cristãos celebram a Ressurreição de Cristo e a sua primeira aparição entre os seus discípulos.
A Páscoa já era comemorada antes do surgimento do Cristianismo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por terem sido libertados da escravidão no Egito, que durou aproximadamente 400 anos. Segundo a Bíblia, supostamente Jesus teria participado de várias celebrações pascais.
Quando tinha doze anos de idade foi levado pela primeira vez pelos seus pais, José e Maria, para comemorar a Páscoa, conforme narram algumas das histórias do Novo Testamento da Bíblia. A mais famosa participação relatada na bíblia foi a “Última Ceia”, onde Jesus e os seus discípulos fizeram a “comunhão do corpo e do sangue”, simbolizados pelo pão e pelo vinho.
: Significado de Páscoa Cristã
O que a Bíblia ensina sobre a Páscoa?
Estudo produzido pelo prof. Tércio Machado Siqueira, professor de Antigo Testamento da FaTeo O nome e o significado da palavra “páscoa” O nome que a Bíblia Hebraica usa para denominar “páscoa” é pesah. Com a palavra pesah o texto bíblico quer significar duas coisas:
o ritual ou celebração da primeira festa do antigo calendário bíblico (Ex 12.11,27,43,48); a vítima do sacrifício, isto é, o cordeiro pascal (Ex 12.21; Dt 16.2,5-6).
Na Bíblia, o nome de uma pessoa ou instituição é sempre um dado importante para se conhecer o que eles são e o que representam. O nome não é um simples rótulo, uma etiqueta ou uma fachada publicitária, mas ele exprime a realidade do ser que o carrega e representa.
- Assim é o nome “páscoa”.
- O substantivo pesah/páscoa vem da raiz verbal psh que aparece três vezes nos relatos pascais (Ex 12.13,23,27; ler também Is 31.5; 1 Rs 18.21,26).
- Assim, o verbo pasah passar por cima, saltar por cima é o significado que prevalece nos usos deste termo pelos escritores e escritoras da Bíblia.
O Prof. Luiz Roberto Alves assim definiu o termo pesah/ páscoa: “O verbo que dá base ao substantivo pesah tem o sentido de salto, movimento, caminhada, travessia. Todas as palavras têm história e essa história corresponde às ações dos homens e mulheres.
Os hebreus juntaram à idéia do pesah vários acontecimentos ligados à idéia de travessia” (Expositor Cristão, 2a. Quinzena, 1984,p.12). A origem da Páscoa Falar de origem da Páscoa é entrar no campo das suposições, pois não há dados suficientes que ajudam a esclarecer sobre essa celebração no período pré-mosaico.
Todavia, os textos do Antigo Testamento fornecem indicações que a Páscoa, em suas origens, foi um ritual ou cerimônia que incluía as seguintes características: a) O ritual era realizado no seio da família ou clã; não tinha altares, santuários e sacerdotes ou qualquer influência do culto oficial; b) Era celebrado por pastores nômades ou seminômades; c) O ato central desse ritual era o sacrifício de um jovem animal do rebanho de cabras ovelhas; d) A cerimônia ocorria no fim da primavera e início do verão (mês de abril), numa noite de lua cheia; e) O ritual da celebração pascal incluía as seguintes etapas: – Retirava-se o sangue do animal, – Ungia a entrada das cabanas com o sangue do animal, – Assava a carne do animal, – Com a carne assada, fazia um grande banquete para a família reunida, – O banquete oferecido incluía a presença de pães ázimos ou asmos, ervas amargas nascidas no deserto, – A celebração da Páscoa exigia dos participantes desse ritual as seguintes posturas: Ter uma atitude de marcha e pressa, Usar vestimenta para viagem, Ter as vestes amarradas na cintura, Atar as sandálias nos pés, Ter o cajado de pastor na mão.
- F) Parece que o objetivo dessa cerimônia era pedir proteção divina, para a família e o seu rebanho de animais menores contra o exterminador (no hebraico, maxehit – Ex 12.13, 23) ou saqueador, bando de destruição (1 Sm 13.17; 14.15; Pr 18.9).
- O exterminador maxehit pode ser qualquer tipo de agressor, desgraça, enfermidade, peste ou acidente que poderia ocorrer com qualquer membro da família ou os seus animais.
g) Provavelmente, esse ritual foi celebrado por Abraão, Isaac e Jacó, pois eles eram pastores. A cada ano, na primavera, quando o vento quente do deserto, anunciando o verão, atingia e queimava as parcas pastagens das ovelhas, os pastores, suas famílias, bem como os seus rebanhos eram obrigados a buscar outros lugares para dar de comer as suas ovelhas.
A Páscoa celebrada pelos israelitas: da sedentarização até o início da Monarquia (1200 – 1040 a.C.). Evidentemente que o sistema de vida dos israelitas mudou substancialmente após a chegada a Canaã. a) O povo israelita deixou de ser semi-nômade e deu início ao processo de sedentarização. Paulatinamente, o povo foi se tornando agricultor, embora parte dele continuou na vida pastoril, especialmente, as clãs que permaneceram vivendo nas localidades periféricas do território da terra de Israel.
b) Ao se fixar nas terras agrícolas, os israelitas aproximaram-se dos cananeus. Foi aí que o povo do êxodo conheceu algumas festas relacionadas ao mundo agrícola. Entre essas instituições estão as festas agrícolas, como Ázimos, Semanas e Colheitas. c)Foi nesse período de difícil adaptação que se dá a integração da Festa dos Pães Ázimos e a Páscoa.
O conteúdo e a forma da cerimônia da primitiva da Páscoa já não respondem as condições de vida atuais do povo israelita. Exigiam-se modificações. Apesar da Páscoa manter boa parte de seu antigo ritual, o povo israelita procurou encontrar outros motivos para a celebração. A cerimônia continuou a ser celebrada em família, mas a Páscoa deixou de ser um ritual ligado à troca de favores divinos, para tornar-se uma memória da ação de Deus, salvando o povo hebreu da escravidão.
e) O mais primitivo ritual da Páscoa encontra-se em Êxodo 12.21-28. Estudo Bíblico: Ex 12.21-28 I. Instrução de Javé para Moisés e Aarão – v.21-27a.1. Introdução: Moisés convocou todos os anciãos de Israel e disse-lhes: 2. A instrução para a missão de Moisés e Aarão – v.21b-27a.2.1.
- Instruções para a Páscoa – v.21b-22 Tirai, Tomai um animal do rebanho segundo as vossas famílias e Imolai a Páscoa.
- Tomai alguns ramos de hissopo, Molhai-o no sangue que estiver na bacia, e Marcai a travessa da porta e os seus marcos com o sangue que estiver na bacia; Nenhum de vós saia da porta de casa até pela manhã 2 – Razão para celebrar a Páscoa – v.23 e Javé passará para ferir os egípcios; e quando Ele vir o sangue sobre a travessa, e sobre os dois marcos, Ele passará adiante dessa porta, e Ele não permitirá que o exterminador entre em vossas casas para vos ferir.3 – Ordem para a celebração da Páscoa – v.24-25 Observareis esta determinação como um decreto para vós e para vossos filhos, para sempre.
Quando tiverdes entrado na terra que Javé vós dará, como disse, Observareis este rito.4 – Explicação sobre a festa e o significado no nome ´páscoa` – v.26-27a. Quando vossos filhos vos perguntarem: “Que rito é este?” Respondereis: “É o sacrifício da Páscoa para Javé que passou adiante das casas dos filho Então o povo se ajoelhou e se prostrou.
Foram-se os filhos de Israel e fizeram isso, como Javé ordenara a Moisés e a Aarão, assim fizeram. Comentando: A forma literária com a qual este ritual foi elaborado é perfeita. Primeiro, o texto mostra Moisés convocando os anciãos do povo, a mando de Javé (conforme Ex 12.1), para preparar a festa da Páscoa (v.21b-22).
Segundo, Moisés instrui, com detalhes, os anciãos para preparar os elementos que comporiam o ritual (v.21b-22). Terceiro, Moisés fornece as razões para aquele ritual, bem como o uso do sangue de uma ovelha e o hissopo (planta aromática – Nm 19.6; Sl 51.9): o motivo da festa é afugentar o medo do vento exterminador que ameaça as casas do povo hebreu (v.23).
- Quarto, a ordem para celebrar a Páscoa tem uma dimensão profética.
- A Páscoa vai além da contagem do tempo humano, cronológico.
- A celebração não encerra um simples agradecimento, pela libertação da escravidão e a concessão da terra para morar, criar a família e plantar para obter o alimento.
- A celebração possui a dimensão profética da contínua presença salvadora de Deus junto ao seu povo.
Jesus captou essa amplitude da celebração quando disse: “Fazei isso em memória de mim. até que Ele venha” (1 Co 11.24b e 26b). Quinto: os versos 26-27a providenciam a explicação do nome “Páscoa” para as gerações e gerações de salvos da escravidão. Com isso, o texto bíblico quer mostrar que essa celebração da Páscoa possui uma novidade.
Ela não é mais dominada pelo medo do Faraó ou dos outros possíveis “exterminadores” que possam haver nos caminhos do povo de Deus. A celebração da Páscoa, do povo liberto e instalado na terra de Canaã, passa a ser marcada pela alegria e certeza da presença de Deus entre o povo liberto e salvo. Sexto: os versos 27b-28 assinalam o cumprimento da ordem divina para celebrar a Páscoa.
Observações (1) A prescrição sobre a celebração da Páscoa (Ex 12.21-28) é legitimada pelo editor do livro de Êxodo. Assim, o cabeçalho deste capítulo (Ex 12.1) afirma que a prescrição da Páscoa (12.21-28) é autorizada por Javé. Eis a sua lógica: Javé comunica a Moisés e Aarão; Moisés e Aarão ouvem as ordens de Javé; Moisés e Aarão obedecem e comunicam aos anciãos de Israel.
- 2) A celebração continuava a ser celebrada em família.
- A Bíblia ensina que a família constitui o fundamento para o projeto de sociedade que Deus propõe para a humanidade.
- 3) Foram mantidos vários elementos na celebração: ovelhas e ramos de hissopo (erva aromática).
- Evidentemente que houve algumas modificações, em razão da nova situação de vida do povo, agora, vivendo em Canaã.
(4) Todavia, a antiga Páscoa foi “relida” e “re-significada”. O antigo culto dos pastores semi-nômades possuía a função de controlar as forças da natureza. Por exemplo, os povos anteriores aos hebreus acreditavam que oferecendo em sacrifício o filho primogênito, poderia controlar a bênção e a ira divina.
Como na cerimônia da primitiva páscoa, os pastores acreditavam que poderiam amenizar a ira divina do “vento destruidor”. (5) Na verdade, o povo bíblico tomou antigos costumes dos povos vizinhos e os converteu em instrumentos de preservação e ensino da fé. No caso da Páscoa, o povo bíblico tomou uma cerimônia pagã, que girava em torno de uma magia, e a transformou em um sinal da presença salvadora de Javé.
Em outras palavras, a nova celebração da Páscoa mostra que a fé não é um dado doutrinário ou mágico, mas um gesto história de Javé. IV – Da sedentarização do povo de Israel ao período monárquico. Após os acontecimentos que envolveram a saída do Egito – a difícil caminhada pelos desertos, os muitos “sinais e maravilhas” realizados por Javé e o cumprimento da promessa de “uma terra que mana leite e mel” – o povo bíblico juntou à idéia da Páscoa aos acontecimentos acima descritos.
- A Páscoa dos nômades deixou de ser uma cerimônia mágica que procurava afugentar o medo do “exterminador”, que se supunha estava próximo, para se tornar uma afirmação concreta da plena liberdade que Javé dá.
- Foi nesse momento que o povo bíblico tomou consciência que a sua fé em Javé não era uma formalidade a mais entre os povos do Antigo Oriente.
Javé não é definido pelo seu ser, mas pela sua atuação na história: Ele ouviu o grito angustiado dos/as escravos/as do Egito e providenciou os meios para a libertação deles (Ex 3-4); A celebração da Páscoa, agora reformulada e “re-significada”, passa afirmar que a fé bíblica é histórica, e que tem seu fundamento nos acontecimentos salvíficos relatados nos livros de Êxodo, Números e Deuteronômio, especialmente; O outro ritual da Páscoa, relatado em Êxodo 12.1-14, provavelmente, representa a segunda forma litúrgica mais primitiva, entre todas incluídas no Antigo Testamento.
- Ao tornar-se sedentário, o povo de Israel mudou substancialmente seu sistema de vida: de escravos tornaram-se livres; de pastores tornaram-se agricultores; de semi-nômades tornaram-se sedentários.
- A história da salvação do Egito não é ensinada, nas casas e nos cultos, como uma doutrina, mas como um fato histórico, isto é, um milagre de Deus ocorrido na história de seus pais; A fé em Javé, através da celebração da Páscoa, tornou-se uma força transformadora; do medo à coragem; da magia a atos concretos da atuação de Javé; da escravidão à liberdade.
O nome da festa, pesah saltar – o saltar do vento destruidor, demoníaco – passa significar, em conexão com a história de libertação dos hebreus, passar por cima de, saltar para a liberdade; O sacrifício de um cordeiro deixa de ser um simples sacrifício de sangue para se tornar uma memória dos atos salvíficos de Javé.
- Por isso, a celebração da Páscoa passa a ser prescrita como “um Páscoa para Javé”.
- V – A Páscoa no período monárquico.
- Há silêncio sobre a celebração da Páscoa, exceto o profeta do Reino do Norte Oséias que critica o povo pela ausência da celebração Os 12 ).
- VI – Da celebração caseira para a cerimônia no Templo de Jerusalém.
O rei Josias (642-609 antes de Cristo) empreendeu uma ampla reforma no Reino de Judá (O Reino de Israel já tinha sido destruído em 722 a.C.). Por determinação do rei Josias, a Páscoa passou a ser celebrada, oficialmente, no Templo, em Jerusalém (Dt 16.1-8); A reforma equipara a Páscoa a uma festa de peregrinação (ver a coleção “Salmos das Subidas” (Sl 120-134); O gado maior (boi ) passa a ser admitido como vítima para o sacrifício; Surgiu a permissão para cozer a vítima, em lugar de assá-la; A memória do êxodo do Egito continuou sendo o motivo principal da celebração.
VII – A Páscoa no exílio babilônico (598-537 anos antes de Cristo) Durante o exílio na Babilônia, o povo exilado desenvolveu a esperança de que Javé poderia libertar, de novo, Israel. Este tema é muito abordado pelo profeta anônimo do exílio, cujas palavras foram editadas no livro de Isaías, capítulos 40 a 55.
Desaparece a atividade cultual no Templo (destruído em 587 a.C.). Surge a Sinagoga e cresce a produção literária; Volta o sacrifício da rês menor (ovelhas e cabras); A celebração volta para a família e o ritual de sangue volta a ter o sentido de símbolo da defesa contra o “exterminador”; Percebe-se pequenas variações na celebração: não jogar fora algumas partes do animal sacrificado; não quebrar os ossos do animal sacrificado; permissão para celebrar a Páscoa no 2o.
mês para quem não pôde sacrificar no 1o. mês (Nm 9.1-14); passou a ser permitida a participação de estrangeiros. Começou aparecer uma distinção entre Páscoa e Ázimos, como celebrações distintas: Festa dos Ázimos: nos dias 1 a 7 do primeiro mês do ano; Festa da Páscoa: no dia 14 do mesmo mês. VIII – Páscoa no período Grego Os livros de 1 e 2 Crônicas e Esdras indicam que a Páscoa preservou alguma cerimônia para o Templo, mas a refeição pascal foi mantida no templo; O gado maior foi readmitido como parte da cerimônia; A carne deve ser assada e não cozida; O leigo executa o ritual de sangue (2 Cr 30.21; 35.11); Páscoa e Ázimos voltam a integrarem-se; O levita passa a ter um papel relevante na celebração; A música passa a ser parte da celebração; O copo de vinho passa a ser parte da cerimônia; A Páscoa retornou ao Templo como parte do culto oficial, mas preservou-se a refeição para o ambiente familiar.
Resumindo A Páscoa pré-mosaica é marcada pelo medo do exterminador maxehit. O ritual tinha algo de “magia” para afugentar os males. É bom lembrar que, nessa época, o povo sacrificava os primogênitos recém-nascidos para ganhar favores divinos (conforme Gn 22); O povo bíblico tomou todos os costumes e práticas pagãs e os passou pelo crivo da fé javista.
Tanto no sacrifício dos primogênitos (Gn 22), como no ritual da Páscoa, o povo bíblico converteu tais cerimônias às práticas e confissões de fé javistas. Em ambas situações, o medo prendia as pessoas e forçava-as a praticarem cerimônias inúteis e criminosas. Foi Javé quem abriu os olhos do povo bíblico.
Este se tornou um missionário entre as nações para anunciar as boas novas: “Não temais! Eis que vos trago uma boa nova que será para todo o povo” (Lc 2.10). A Páscoa anuncia o fim do medo e, conseqüentemente, a confirmação da confiança em Deus. A celebração da Páscoa não é uma cerimônia de nostalgia do passado; não é uma festa da saudade onde heróis e heroínas são lembrados/as por seus atos de valentia; também não é um ritual que procura romantizar o passado, lembrando e homenageando certas figuras da história.
Na Bíblia, dois verbos sobressaem-se: “lembrar” e “esquecer”. Quando a Bíblia apela para que o povo lembre dos grandes atos de Javé (conforme Ex 13.3), ela está procurando construir o futuro da nação. A memória dos grandes atos salvíficos de Deus mobiliza a fé da sociedade e fortalece o povo para esperar as boas novas do Reino de Deus.
Esquecer o que Deus fez e faz significa a tragédia da humanidade. Celebrar a Páscoa é resgatar os atos salvíficos de Deus no passado, acreditando que Ele possa fazer o mesmo, entre nós, no dia de hoje. A memória do passado salvífico – seja da libertação no Egito, seja da vida e obra de Jesus Cristo – restaura as forças dos/as crentes celebrantes para o testemunho.
- Na verdade, a memória carrega o sentido de redenção, seja dos atos salvíficos de Deus, através da história, bem como a redenção das causas justas do passado.
- Assim, a memória resgata tanto a vida e obra de Jesus como a luta dos pobres pela dignidade de viver.
- Pela memória, redimimos o desejo e a luta deles.
Assim, se esquecermos os desafios do povo de Deus no Antigo Testamento, os ensinos de Jesus Cristo ou os anseios justos do povo fiel, pomos a perder o sentido desses projetos. A intenção da celebração da Páscoa afirmar que cada geração de celebrante tem o dever de pôr em prática os verdadeiros e justos projetos das gerações do passado.
Qual é a origem e o significado da Páscoa?
A Páscoa é uma celebração do calendário religioso cristão em memória à crucificação e à ressurreição de Jesus Cristo. A celebração cristã inspirou-se em uma comemoração judaica chamada pesach, que acontecia na mesma época que Jesus supostamente foi crucificado e ressuscitou.
Quais são os dois significados da Páscoa?
Os símbolos da Páscoa são variados e indicam, direta ou indiretamente, sempre a mesma ideia: a Ressurreição de Cristo e a vitória sobre a morte.
Qual é o símbolo da Páscoa?
O coelho de Páscoa tornou-se o símbolo da fertilidade e da vida, devido à particularidade deste animal de se reproduzir em grandes ninhadas. Está relacionado com a Páscoa por representar a esperança de vida na Ressurreição de Jesus Cristo.
Por que o coelho é um dos símbolos da Páscoa?
A tradição do coelho da Páscoa é mais recente, se comparada à do ovo. O costume surgiu no século XVI, na Alemanha. Os alemães trouxeram o hábito para a América no século XIX. O animal foi associado à Páscoa porque se reproduz rapidamente e simboliza fertilidade e vida nova.
Qual é a principal mensagem da Páscoa?
A Páscoa aponta para nós o sacrifício de Cristo por nós no calvário, e o cumprimento de sua missão. O cristão olha a Páscoa não apenas como uma celebração religiosa, mas como a marca da sua salvação em Cristo.
Qual a principal mensagem da Páscoa?
A Páscoa é uma tradicional comemoração realizada nas religiões cristãs que relembram a crucificação e morte de Jesus Cristo e celebram sua ressurreição. Originalmente, a Páscoa foi iniciada pelos judeus e no cristianismo passou a ser comemorada com novo significado.
Qual a grande mensagem da Páscoa?
A Páscoa é uma data de grande significado para a comunidade cristã, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. É uma época de reflexão, renovação e esperança, onde as mensagens cristãs ganham ainda mais importância. Pensando nisso, preparamos uma lista com 30 frases cristãs para você enviar nessa data especial.
“A Páscoa nos lembra que Deus sempre nos dá uma nova chance para recomeçar.” “Que a luz da ressurreição de Cristo ilumine o seu caminho e traga paz ao seu coração.” “Jesus morreu por nós na cruz, mas ressuscitou para nos dar a vida eterna.” “Que a Páscoa renove em nós a fé e a esperança em Deus.” “A Páscoa é a celebração da vida e da vitória de Jesus sobre a morte.” “Que nesta Páscoa possamos renovar nossos votos de amor a Deus e ao próximo.” “Que o amor de Cristo nos inspire a praticar o bem e a ajudar aqueles que precisam.” “Que a luz da ressurreição de Cristo nos guie e nos proteja sempre.” “A Páscoa nos lembra que o amor de Deus é capaz de transformar nossas vidas.” “Que a alegria da Páscoa se espalhe por todos os corações e traga paz ao mundo.” “A ressurreição de Cristo é a maior prova do amor de Deus por nós.” “Que nesta Páscoa possamos ser renovados pela graça divina e pela fé em Jesus Cristo.” “Que a esperança da Páscoa nos ajude a superar os momentos difíceis e a seguir em frente.” “Que a Páscoa nos lembre de que somos todos irmãos e que devemos amar uns aos outros como Jesus nos amou.” “Que a Páscoa seja um momento de renovação espiritual e de encontro com Deus.” “Que a Páscoa nos ensine a sermos gratos pela vida e pelos momentos de felicidade que Deus nos concede.” “Que a ressurreição de Jesus nos dê forças para enfrentar os desafios do dia a dia.” “Que nesta Páscoa possamos ser abençoados pela presença de Deus em nossas vidas.” “Que a Páscoa nos lembre de que a vida é um presente divino e que devemos valorizá-la sempre.” “Que o amor de Cristo seja a luz que guia os nossos passos e nos protege de todo mal.” “Que nesta Páscoa possamos renovar nossos laços de amor e de fraternidade com nossos irmãos.” “Que a Páscoa seja um momento de reflexão sobre nossas atitudes e sobre o papel que desempenhamos no mundo.” Que nesta Páscoa possamos renovar nossa fé em Deus, em Jesus Cristo e em tudo que Ele representa para nós cristãos. A Páscoa é a celebração da vitória de Cristo sobre a morte. Que essa vitória renove nossa esperança e nossa fé em Deus. Que o amor de Cristo possa tocar o coração de todos nesta Páscoa, e que possamos espalhar esse amor a todos que nos rodeiam. A Páscoa é tempo de reflexão, de olhar para dentro de si e buscar a transformação que Cristo nos ensina. Que possamos levar o verdadeiro significado da Páscoa em nossos corações e em nossas ações, sendo exemplos do amor e da compaixão que Jesus nos ensinou. Que nesta Páscoa possamos nos lembrar do sacrifício de Jesus na cruz e agradecer a Ele por nos dar a chance da salvação e da vida eterna. Que possamos viver segundo seus ensinamentos e sermos verdadeiros cristãos em todos os momentos de nossas vidas.
Quais são as religiões que não celebram a Páscoa?
As comunidades de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, não celebram a Páscoa. É que a fé e os costumes dessas religiões não se baseiam no cristianismo, mas em entidades como Orixás, Nkisis e Voduns, que regem tradições e rituais diferentes.
Qual é o novo significado dado por Jesus a Páscoa?
Jesus Cristo deu novo significado à Páscoa. Ele trouxe a ‘boa-nova’, esperança de uma vida melhor, trouxe a receita para que o povo se libertasse dos sofrimentos e das maldades praticadas naquela época. A morte de Jesus Cristo representa o fim dos tormentos.
Porque os cristãos não comemoram a Páscoa?
Além do mais, a maioria dos evangélicos celebram a morte e ressurreição de Jesus todos os meses, ritual chamado de ‘Culto da Santa Ceia’, conforme explicou Osvaldo. Dessa forma, a Semana Santa não é tão enfatizada, sendo lembrada nas celebrações como os dias que antecedem o sacrifício de Jesus na cruz.
O que a Bíblia fala sobre a Sexta-feira da paixão?
A Sexta-Feira Santa antecede o domingo de Páscoa, dia da ressurreição de Jesus Cristo. Conforme a narrativa bíblica, Jesus foi crucificado e morto, mas no terceiro dia ressuscitou, vencendo a morte.
O que aconteceu no Domingo de Ramos?
A Celebração do Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa na Igreja Católica, Este Domingo, com a entrada de Jesus em Jerusalém, dá-se o reconhecimento de que Jesus é o Filho de Deus. As comunidades costumam levar ramos de palmeiras, que servem para fazer chá, para Celebrar a Entrada Triunfal, cantando: “Bendito o que vem em nome do Senhor”.
Qual foi o primeiro povo a comemorar a Páscoa?
Origem da Páscoa Márcia Fernandes Professora licenciada em Letras A Páscoa é uma festa de origem judaica, que comemora a liberdade do povo hebreu após um longo período de escravidão no Egito. Com o mesmo sentido de libertação e de esperança, a Páscoa cristã surge posteriormente com a comemoração da ressurreição de Jesus Cristo.
Por que o chocolate na Páscoa?
Por que presenteamos com ovos de chocolate na Páscoa? | GZH Presentear alguém com ovos de chocolate é uma das tradições da mais difundidas pelo mundo. Até mesmo adeptos de religiões que não seguem o cristianismo — e, por isso, não celebram a Páscoa cristã —, aproveitam a data como pretexto para degustar os doces feitos de cacau. : Por que presenteamos com ovos de chocolate na Páscoa? | GZH
Porque se come ovo de chocolate na Páscoa?
Crédito, Getty Images Legenda da foto, Ovos de galinha são consumidos na Páscoa há séculos
Author, Serin Quinn Role, The Conversation* 8 abril 2023
Muitas tradições da Páscoa — como os pães doces e o almoço de domingo — vêm do cristianismo da era medieval ou até das crenças pagãs mais antigas. Mas o ovo de chocolate é uma reviravolta mais recente. Ovos de galinha são consumidos na Páscoa há séculos.
- Há muito tempo, os ovos simbolizam o renascimento e a renovação, o que os torna perfeitos para comemorar a história da ressurreição de Jesus, que coincide com a chegada da primavera no hemisfério norte.
- Atualmente, a Igreja Católica permite o consumo de ovos durante o período de jejum da quaresma, mas, na Idade Média, eles eram proibidos, junto com a carne e os laticínios.
Os chefes de cozinha medievais, muitas vezes, encontravam formas surpreendentes de contornar a proibição — e até faziam ovos falsos para substituir os verdadeiros. Na Páscoa — um período de celebração — os ovos e a carne, como o cordeiro (outro símbolo de renovação), voltavam à mesa. Mesmo depois que os ovos foram permitidos nas refeições no período de jejum, eles continuaram ocupando lugar de destaque no banquete de Páscoa.
- O escritor de livros de receitas do século 17 John Murrell recomendava “ovos com molho verde”, uma espécie de pesto feito com folhas de azedinha.
- Em toda a Europa, os ovos também eram oferecidos como dízimo para as igrejas locais na Sexta-Feira Santa.
- Pode ter sido daí que surgiu a ideia de dar ovos de presente.
A prática foi abandonada em muitas áreas protestantes depois da Reforma, mas algumas aldeias inglesas mantiveram a tradição até o século 19. Não se sabe exatamente quando as pessoas começaram a decorar os ovos, mas as pesquisas apontam para o século 13, quando o rei inglês Eduardo 1º (1239-1307) deu ovos embalados em folhas de ouro de presente para seus cortesãos. Crédito, Getty Images Legenda da foto, Não se sabe exatamente quando ovos passaram a ser decorados, mas pesquisas apontam para o século 13, quando rei inglês Eduardo 1º (1239-1307) deu ovos embalados em folhas de ouro de presente para seus cortesãos Sabemos também que, alguns séculos mais tarde, pessoas de toda a Europa coloriam seus ovos.
- Normalmente, escolhiam o amarelo, usando cascas de cebola, ou vermelho, com raízes de plantas rubiáceas ou beterraba.
- Acredita-se que os ovos vermelhos simbolizassem o sangue de Cristo.
- Um autor do século 17 indicou que essa prática vinha dos primeiros cristãos da Mesopotâmia, mas é difícil saber ao certo.
Na Inglaterra, a forma mais popular de decorar os ovos empregava pétalas de flores, que geravam impressões coloridas. O Museu Wordsworth, na região de Lake District, ainda conserva uma coleção de ovos feitos para os filhos do poeta William Wordsworth (1770-1850) nos anos 1870.
Porque se comemora a Páscoa com chocolate?
A tradição dos ovos de Páscoa, porém, também começou com os ovos de galinha. Sem muito simbolismo, o chocolate foi adotado como matéria-prima dos ovos em meados do século XIX, por confeitarias francesas. Primeiro, as cascas dos ovos de galinha passaram a ser esvaziadas e recheadas com chocolate.
Qual é o significado da Páscoa para você e sua família?
O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA A Páscoa é uma das comemorações mais esperadas pelas crianças, pois é neste dia que elas são presenteadas com ovos de chocolate, caixas de bombom, diversos doces e guloseimas. Também há o costume de reunir a família, trocar presentes e celebrar a vida.
É o momento de reunir familiares e amigos para comemorar a ressurreição de Cristo, relembrar que Jesus morreu para nos mostrar o verdadeiro sentido da vida e o momento de lembrar e agradecer a Deus pela salvação e pelo amor de Jesus Cristo por todos nós. “Páscoa é momento de festejar com alegria, tudo o que Jesus fez por nós, por causa do seu grande amor.” Por: Allan Douglas
: O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA
Porque os cristãos não comemoram a Páscoa?
Além do mais, a maioria dos evangélicos celebram a morte e ressurreição de Jesus todos os meses, ritual chamado de ‘Culto da Santa Ceia’, conforme explicou Osvaldo. Dessa forma, a Semana Santa não é tão enfatizada, sendo lembrada nas celebrações como os dias que antecedem o sacrifício de Jesus na cruz.
O que a Bíblia fala sobre a Sexta-feira da paixão?
A Sexta-Feira Santa antecede o domingo de Páscoa, dia da ressurreição de Jesus Cristo. Conforme a narrativa bíblica, Jesus foi crucificado e morto, mas no terceiro dia ressuscitou, vencendo a morte.