Quanto Tempo Leva Para O VRus Hiv Aparecer No Exame?

Quanto tempo depois de contato com HIV aparece no exame?

(CID 10: Infecção pelo HIV – Z21; B20-B24, Aids – B20; B21; B22; B24, Gestante HIV – Z21 e Criança exposta ao HIV – Z20.6) DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus.

  • Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida.
  • Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV.
  • O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral.

No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento para facilitar a correta interpretação do resultado pelo(a) usuário(a).

Além da rede de serviços de saúde, é possível fazer os testes por intermédio de uma Organização da Sociedade Civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo. Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado.

Esse é o período chamado de janela imunológica. IMPORTANTE: As mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto. Testagem para o HIV O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente testes para diagnóstico do HIV (o vírus causador da aids), e também para diagnostico da sífilis e das hepatites B e C.

Existem, no Brasil, dois tipos de testes: os exames laboratoriais e os testes rápidos. Os testes rápidos são práticos e de fácil execução; podem ser realizados com a coleta de uma gota de sangue ou com fluido oral e fornecem o resultado em, no máximo, 30 minutos. Quando fazer o teste de HIV? O teste de HIV deve ser feito com regularidade e sempre que você tiver passado por uma situação de risco, como ter feito sexo sem camisinha.

É muito importante que você saiba se tem HIV, para buscar tratamento no tempo certo, possibilitando que você ganhe muito em qualidade de vida. Procure um profissional de saúde e informe-se sobre o teste. Que testes a gestante deve realizar no pré-natal? Nos três primeiros meses de gestação: HIV, sífilis e hepatites.

Nos três últimos meses de gestação: HIV e sífilis. Em caso de exposição de risco e/ou violência sexual: HIV, sífilis e hepatites. Em caso de aborto: sífilis. Os testes para HIV e para sífilis também devem ser realizados no momento do parto, independentemente de exames anteriores. O teste de hepatite B também deve ser realizado no momento do parto, caso a gestante não tenha recebido a vacina.

E se o teste for positivo para o HIV durante a gestação? As gestantes que forem diagnosticadas com HIV durante o pré-natal têm indicação de tratamento com os medicamentos antirretrovirais durante toda gestação e, se orientado pelo médico, também no parto.

O tratamento previne a transmissão vertical do HIV para a criança. O recém-nascido deve receber o medicamento antirretroviral (xarope) e ser acompanhado no serviço de saúde. Recomenda-se também a não amamentação, evitando a transmissão do HIV para a criança por meio do leite materno IMPORTANTE: Mulheres com diagnóstico negativo para HIV durante o pré-natal ou parto devem utilizar camisinha (masculina ou feminina) nas relações sexuais, inclusive durante o período de amamentação, prevenindo a infecção e possibilitando o crescimento saudável do bebê.

ONDE FAZER OS TESTES DE HIV/AIDS? COMO TRATAR O HIV/AIDS? Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas.

Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os ARV a todas as pessoas vivendo com HIV que necessitam de tratamento. Atualmente, existem 22 medicamentos, em 38 apresentações farmacêuticas, conforme relação abaixo: (em construção) ONDE TRATAR O HIV/AIDS? Vigilância Epidemiológica No Brasil, desde os anos 1980, a vigilância epidemiológica da aids é baseada na notificação compulsória de casos, permitindo conhecer o perfil epidemiológico e os fatores determinantes, monitorar a tendência da doença e aperfeiçoar as políticas públicas de saúde.

No Distrito Federal, a vigilância da infecção pelo HIV e da aids é feita pelo monitoramento da infecção pelo HIV, do adoecimento (aids), e do óbito, por meio dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM; registros de óbitos), do Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel), do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) e do Sistema de Monitoramento Clínico das pessoas vivendo com HIV (SIMC).

É possível estar com HIV e o exame dar negativo?

O que fazer se meu teste deu não reagente (negativo)? | Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis O que fazer se meu teste deu não reagente (negativo)? Um teste não reagente (negativo) significa que o seu corpo não possui anticorpos contra o HIV no momento da testagem.

Na ausência de comportamento de risco ou de exposição acidental no período de janela imunológica, não há necessidade de realização de um novo teste. Caso persista a suspeita de infecção pelo HIV, um novo teste deverá ser realizado em 30 dias. Um teste não reagente (negativo) não significa que a parceria da pessoa testada não está infectada pelo HIV.

: O que fazer se meu teste deu não reagente (negativo)? | Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis

Qual a possibilidade de um teste rápido de HIV dar errado?

Limitações do Teste Rápido – O teste rápido possui 99% de sensibilidade e especificidade em infecções crônicas pelo HIV, mas possui uma taxa de falso negativos (resultado negativo em quem tem o vírus) em até 12% das infecções agudas.

Quem é indetectável aparece no teste rápido?

Por isso, é importante ter em mente que é necessário realizar novamente o teste rápido após o término da janela imunológica, para maior certeza do resultado. Outra possibilidade é a de carga viral indetectável, ou seja, a quantidade de vírus dentro do corpo é muito baixa, não sendo apontada em exames e testes.

Quanto tempo leva para se tornar indetectável?

Citações adicionais de especialistas, fontes, e explicações –

  1. 1. “Este é um desenvolvimento monumental na resposta ao HIV e pessoas demais não estão tendo acesso a esta mensagem e recebendo seu benefício integral. Uma pessoa vivendo com HIV que tenha carga viral suprimida de forma sustentada não apresenta risco de transmissão do HIV. Este desenvolvimento coloca cada um de nós vivendo com HIV na linha de frente para o fim de novas infecções, e dá a todos uma linguagem forte, clara e direta para parar o estigma e fazer com que todas as comunidades se movam a passos mais largos em direção ao fim da epidemia. ” – Jesse Milan, Jr., Presidente e CEO, declaração da AIDS United (Março, 2017)
  2. 2. “Pesquisas demonstrando que pessoas vivendo com HIV que tenham supressão viral não podem transmitir HIV para outras pessoas é uma das mais importantes conquistas em prevenção do HIV na última década. É agora mais importante do que nunca que consigamos garantir acesso universal à terapia antirretroviral e educar nossa comunidade sobre os benefícios de saúde pública do tratamento eficaz para o HIV. ” – Craig E. Thompson, CEO, declaração da APLA Health (Março, 2017)
  3. 3. “A Desmond Tutu HIV Foundation fortemente valida a mensagem principal do Prevention Access Campaign: HIV Indetectável é HIV Intransmissível (I=I, ou em inglês U=U). Uma pessoa HIV-positivo que mantém uma carga viral indetectável com ajuda de um tratamento regular e eficaz não pode transmitir HIV sexualmente. Este conhecimento tem o potencial para alterar percepções negativas em torno da doença, e ainda assim a mensagem não chegou a todos.” – Declaração de Desmond Tutu HIV Foundation (Março, 2017)
  4. 4. “A NAM aidsmap, uma das principais fontes de informação acerca do HIV no mundo, fortemente endossa a Declaração de Consenso ‘Undetectable Equals Untransmittable’ (U=U) lançada pelo Prevention Access Campaign. A evidência científica é clara. Uma pessoa que possui níveis indetectáveis de HIV no sangue d não apresenta risco de infecção para seus parceiros sexuais. Este entendimento transforma a maneira como o HIV é considerado com implicações enormes para o que significa agora viver com HIV e as melhores maneiras de prevenir-se.” – Declaração da NAM aidsmap (Fevereiro, 2017)
  5. 5. “A NASTAD se junta a especialistas e líderes na área da saúde ao afirmar que agora há evidência científica conclusiva de que uma pessoa vivendo com HIV que esteja utilizando a terapia antirretroviral (TARV) e tenha supressão viral duradoura (definida como uma carga viral constante de NASTAD (Fevereiro, 2017)
  6. 6. “Todos nós aqui na CATIE, e também ao redor do mundo, estamos comemorando o maior avanço no mundo do HIV desde o advento da terapia antirretroviral combinada 20 anos atrás – pessoas vivendo com HIV com carga viral indetectável sustentada podem declarar com confiança a seus parceiros sexuais “Não sou infeccioso!” Isto muda tudo completamente e aqueles que vivem com HIV podem compartilhar esta informação com orgulho. Ao mesmo tempo, agentes de saúde que lidam com HIV devem alcançar o passo e compartilhar com suas comunidades o quanto puderem.” – Laurie Edmiston, Diretora Executiva, Declaração da CATIE – Canadian AIDS Treatment Information Exchange (Janeiro, 2017)
  7. 7. ” A evidência científica é clara e inequívoca: tratamento eficaz reduz a transmissão do HIV a zero. A Declaração de Consenso destaca um consenso científico nunca visto antes de que diagnóstico precoce e tratamento com terapia antirretroviral não somente restaura pessoas vivendo com HIV para uma expectativa de vida normal mas também tem impactos na saúde pública que vão longe.” – Declaração conjunta da ICASO (International Council of AIDS Service Organizations) e da INA (Māori, Indigenous & South Pacific) HIV/AIDS Foundation (Janeiro, 2017)
  8. 8. “estudos têm provado que quando um indivíduo vivendo com HIV está usando a terapia antirretroviral e o víruas está suprimido de forma duradoura, o risco de ele ou ela transmitir o vírus por via sexual é negligenciável” – Anthony S. Fauci, M.D., Diretor, Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas; Carl W. Dieffenbach, Ph.D., Diretor, Divisão de AIDS, NIAID. NIH Statement on World AIDS Day 2016 (Dezembro, 2016)
  9. 9. “Se você tem supressão viral duradoura você não vai transmitir para seu parceiro Vou repetir, para alguém que está em uma relação sorodiscordante, se a pessoa apresenta supressão viral, de forma “duradoura” —não tem o vírus em seu sistema, e tem sido assim por vários meses — sua chance de contrair HIV desta pessoa é ZERO. Sejamos claros: ZERO. Se no dia seguinte esta pessoa para de tomar sua medicação e em duas semanas o vírus retorna, o risco aumenta. É por isso que mencionamos supressão viral “duradoura”Sua supressão viral está diretamente relacionada ao quão certo você toma os medicamentos” – Carl W. Dieffenbach, Ph.D., Diretor, Departamento de AIDS, NIAID, NIH. Entrevista para a NIH (Novembro, 2016)
  10. 10. “Quando um soropositivo inicia o tratamento, leva alguns meses até a replicação viral ser completamente suprimida. Durante este curto período de tempo, o casal deveria usar preservativo. Como alternativa, o parceiro soronegativo poderia utilizar medicamentos antirretrovirais como a profilaxia pré-exposição,” – Dr. Myron Cohen Chief, Divisão de Doenças Infecciosas, Escola de Medicina UNC, Carolina do Norte, EUA; Investigador Principal, HPTN 052. POZ magazine (Setembro, 2016)
  11. 11. Suprimir a carga viral de alguém vivendo com HIV a níveis indetectáveis “não somente salva vidas mas as mpede de infectar outras pessoas. Então quanto maior for a porcentagem de pessoas em tratamento, com cuidados médicos e que tragam sua carga viral para indetectável, mais perto chegamos de literalmente por um fim à epidemia.” – Anthony S. Fauci, M.D., Diretor, NIAID, NIH. Entrevista em Vídeo da NIH (Agosto, 2016)
  12. 12.”.Uma vez iniciado o tratamento, e mantido continuamente, com completa supressão viral você não somente se protege do seu próprio HIV. mas você também não é mais capaz de transmitir HIV para parceiros sexuais. Com tratamento antirretroviral eficaz, este indivíduo não é mais infeccioso.” – Carl W. Dieffenbach, Ph.D., Diretor, Departamento de AIDS, NIAID, NIH. Vídeo da NIH em entrevista (Agosto, 2016)
  13. 13. “Podemos dizer agora com confiança que se você toma sua medicação como prescrito, e tem carga viral indetectável pelo período de seis meses, você não pode mais transmitir HIV com ou sem camisinha.” – Dr. Michael Brady, Diretor Médico, Terrence Higgins Trust, Londres, Inglaterra (Julho, 2016)
  14. 14. “A força da evidência tanto na experiência do mundo real quanto em ensaios clínicos confirma que indivíduos com carga viral suprimida tem risco negligenciável de transmitir HIV. O tratamento como prevenção, profilaxia pré-exposição, e meios de prevenção tradicionais, como camisinhas, compõem uma caixa de ferramentas para a prevenção do HIV baseada em redução de riscos que permite que indivíduos tomem decisões personalizadas e conscientes tanto para manter sua saúde quanto para impedir a transmissão do HIV e de ISTs” – Dr. Demetre C Daskalakis, MPH – Comissário Assistente, Escritório de Prevenção e Controle de HIV/AIDS Departamento de Saúde e Higiene Mental de Nova Iorque (Julho, 2016)
  15. 15. “Isto funciona por um longo período de tempo para pessoas que estejam ansiosas para ficar indetectáveis? A resposta é absolutamente sim, temos agora mais de 10.000 anos-pessoa (de acompanhamento) com zero transmissões a partir de pessoas indetectáveis” – Dr. Myron Cohen. Medpage; NEJM, (Julho, 2016)
  16. 16. “Entre casais sorodiferentes heterossexuais e de HSH (homens que fazem sexo com homens) onde o soropositivo faz uso da TARV com supressão viral e que relataram sexo sem camisinhanão houve nenhum caso de transmissão do HIV dentro dos casais entre os 58.000 atos de sexo.” – Reportando o estudo PARTNER Dr. Alison Rodger, et al. JAMA, (Julio, 2016)
  17. 17. “Estes resultados são simples de entender – zero transmissões das mais de 58.000 vezes que pessoas transaram sem camisinha nos dá a estimativa mais forte do real risco da transmissão do HIV quando o parceiro soropositivo tem carga viral indetectável – e este risco é efetivamente zero.” – Simon Collins, Comitê Diretivo, PARTNER, i-BASE (Julho, 2016)
  18. 18. “A declaração abordou a infecciosidade de uma pessoa HIV-positivo uma vez que o vírus estivesse estavelmente suprimido por pelo menos 6 meses com a TARV. sentiu, baseada em uma avaliação de especialistas acerca do risco de transmissão do HIV quando em terapia, que o risco de transmissão do HIV nesta situação era negligenciável.” – Dr. Pietro Vernazza, chefe do Departamento de Doenças Infecciosas, Hospital Cantonal em St. Gallen, Suíça; Comitê Executivo, PARTNER Swiss Medical Weekly (Jan., 2016, confirmando a declaração suíça original de 2008)
  19. 19. “O estudo HPTN 052 viu somente casos de transmissão durante a terapia antirretroviral que ocorreram brevemente (dias) após o início da terapia. Se somente transmissões depois de 6 meses na TARV forem consideradas (como estipulado na declaração suíça) a eficácia teria sido 100% com um risco de transmissão de zero” – Dr. Pietro Vernazza, Swiss Medical Weekly (Jan., 2016)
  20. 20. “Alcançar a supressão viral protege o sistema imune do corpo, ajuda as pessoas com HIV a permanecerem saudáveis e impede a transmissão do HIV para outras pessoas.” – UNAIDS – Joint United Nations Programme on HIV/AIDS (2016)
  21. 21. “Nós temosrigorosa confirmação de que o tratamento impede a disseminação do HIV e melhora a saúde das pessoas infectadas.” – Dr. Thomas R. Frieden, Diretor do Centro para Controle de Doenças, EUA New England Journal of Medicine com fontes como estudos HPTN 052 e PARTNER (Dez., 2015)
  22. 22. “A EATG clama para que informação pública de muito melhor qualidade seja disponibilizada na Europa e globalmente sobre os benefícios preventivos da terapia antirretroviral (TARV), e em especial (sobre0 o fato e que pessoas HIV-positivo com carga viral indetectável não são infecciosas. A ignorância disseminada sobre este fato ajuda a perpetuar o estigma contra e a criminalização das pessoas vivendo com HIV e deveria ser sujeito de uma campanha de conscientização pública custeada, possivelmente em conjunto com uma campanha de conscientização sobre a PrEP.” – European AIDS Treatment Group (EATG) (Outubro, 2015)
  23. 23. “Se as pessoas tomam seus comprimidos sem falta e estejam tomando por um período de tempo, a probabilidade de transmissão neste estudo é, na verdade, zero.” – Dr. Myron Cohen, Chefe, Departamento de Doenças Infecciosas, Escola de Medicina UNC, Carolina do Norte, EUA; Investigador Principal, HPTN 052 Interview with plus (Agosto, 2015)
  24. 24. ” não transmitirão a infecção, se o vírus estiver indetectável, a seus parceiros” – Professor David Cooper – Diretor do Kirby Institute para Infecção e Imunidade na Sociedade. Universidade de NSW, Austrália; entrevista para ABC AU (Maio, 2015)
  25. 25. “Quando perguntado sobre o que o estudo nos diz sobre as chances de alguém com carga viral indetectável transmitir o HIV, o apresentador Alison Rodger disse: “Nossa melhor estimativa é que seja zero.” – Reportando sobre os resultados preliminares do estudo PARTNER. Dr. Alison Rodger, University College London, Reino Unido; Autor Principal do estudo PARTNER, NAM -AIDSMap (Março, 2014)
  26. 26. Pessoas vivendo com HIV “estão vivendo vidas que são normais em qualidade e duração. Com tratamento eficaz, não são infecciosos.” Profissionais da saúde em tratamento eficaz para o HIV são “totalmente seguras.” – Professor Dame Sally Davies, Dirigente Médica Principal, Inglaterra. The Telegraph (Agosto, 2013)
  27. 27. “Muitas pessoas querem saber seu status, pois não querem mais ser contagiosas, por confiança em viver suas vidas normalmente.Ouvi dezenas de histórias de pessoas que entraram e disseram, ‘Quero fazer o teste, porque se eu estiver infectado não quero mais ser transmissível.’ Inspirador.” – Dr. Myron Cohen, Chefe, Departamento de Doenças Infecciosas, UNC School of Medicine, Carolina do Norte, EUA; Principal Investigator, HPTN 052; MEDPAGE Today (Jan., 2013)
  28. 28. “Na verdade, se você der a oportunidade para que o tratamento faça seu trabalho, você terá zero transmissões.” – Dr. Julio Montaner, Diretor do Centro para Excelência em HIV/AIDS da Columbia Britânica; Diretor do IDC e Diretor do rograma de Médicos do HIV/AIDS PHC: TED Talk se referindo ao HPTN 052 (Nov., 2011)
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A maior parte da mensagem de prevenção atual refere-se a isto por Treatment as Prevention ou TasP, Tratamento como Prevenção em português. Até a escrita desta cartilha, não houve nenhum caso confirmado de transmissão do HIV a partir de pessoas com carga viral indetectável e nenhum dos estudos. O ponto de corte oficial para carga viral indetectável como definido pela OMS varia de <50 cópias/ml em países com alta renda até <1000 cópias/ml em países com baixa ou média renda. Para os propósitos desta declaração, uma carga viral indetectável é definida por estar abaixo de <200 cópias/ml, que também é a medida para supressão viral. Somente uma pequena proporção de pessoas vivendo com HIV em um grande estudo americano sobre tratamento viam-se como não-infecciosas depois de até 3 anos em terapia antirretroviral (TARV), e um terço dos participantes via sua chance de transmitir HIV ainda como "alta", embora apenas 10% dos participantes tivessem realmente uma carga viral detectável." NAM aidsmap (2016) Agradecimentos: Além do PAC's Founding Task Force e Bruce Richman (Diretor Executivo do PAC), Professor Carrie Foote (Universidade de Indiana – Indianápolis) e Edwin Bernard ( HIV Justice Network ) revisaram e fizeram contribuições valiosas à cartilha. Para assinar como Apoiador Comunitário e validar a Declaração de Consenso por favor visite " Apoiadores Comunitários," Obrigado aos pesquisadores pioneiros e médicos que endossaram a Declaração de Consenso sobre o risco negligenciável: Dr. Myron Cohen, Dr. Demetre C. Daskalakis, Dr. Andrew Grulich, Dr. Jens Lundgren, Dr. Julio Montaner e Dr. Pietro Vernazza. Obrigado a Murray Penner ( NASTAD ); PAC's Founding Task Force ; Professor Carrie Foote ( Indiana University-Indianapolis ); Charles King ( Housing Works ); Jesse Milan ( AIDS United ), Edwin Bernard ( HIV Justice Network ); Matt Rose ( National Minority AIDS Council-NMAC ); Peter Staley; Gus Cairns ( NAM aidsmap ); e Mark S. King ( MyFabulousDisease.com ). Agradecimentos a Tom Viola e Broadway Cares / Equity Fights AIDS por seus generosos recursos. Um agradecimento especial ao Professor Pietro Vernazza por sua pesquisa pioneira e ousado ativismo para melhorar consideravelmente as vidas de pessoas vivendo com HIV. Seu trabalho está sendo finalmente justificado hoje.

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Como saber se estou Indetectavel?

CARGA VIRAL INDETECTÁVEL TORNA INFECÇÃO POR HIV INTRANSMISSÍVEL A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP, lança nota técnica “Indetectável igual a Intransmissível” (02/2017/CRT-PE-DST/AIDS/SES-SP). A nota informa gestores, profissionais da saúde, sociedade civil e população geral, que as pessoas vivendo com HIV/aids com carga viral indetectável há pelo menos seis meses e boa adesão ao tratamento tem um risco insignificante de transmitir o vírus pela via sexual.

Esta afirmação se baseia em recentes estudos com resultados sólidos e conclusivos – HPTN 052 1 e Partner 2, de 2016, e Opposites Attract 3, de 2017 –, os quais têm levado à atualização da mensagem sobre transmissibilidade por parte de autoridades como o Centro de Controle de Doenças (CDC) 4 dos Estados Unidos e a Sociedade Internacional de Aids (IAS) 5, da Suíça.

Infecções sexualmente transmissíveis (IST) e possíveis pequenos aumentos transitórios na carga viral (conhecidos clinicamente como “blips”) não influenciam a transmissibilidade nestes casos, de acordo com os estudos. Considera-se carga viral indetectável a quantidade de vírus inferior a 40 cópias por ml de sangue.

Esta novidade traz impacto positivo na vida das pessoas vivendo com HIV/aids sob vários aspectos. “Pessoas que vivem com o HIV podem sentir-se confiantes de que, se tomarem seus medicamentos adequadamente e tiverem carga viral indetectável, não transmitirão HIV para seus parceiros sexuais”, declara Artur Kalichman, coordenador do Programa Estadual DST/Aids-SP.

A notícia traz impacto positivo na adesão ao tratamento e, em especial, as pessoas vivendo com HIV/aids sorodiscordantes que desejam ter filhos. “Será possível também realizar planejamento familiar com mais tranquilidade”, comenta. Para Maria Clara Gianna, coordenadora adjunta do Programa Estadual DST/Aids-SP, os profissionais de saúde e de comunicação em saúde devem fornecer orientação atualizada e acurada às pessoas vivendo com HIV/aids e seus(suas) parceiros(as) sobre o risco de transmissão neste cenário.

  1. Uma correta percepção do nível de transmissibilidade tem potenciais efeitos positivos sobre a sorofobia (estigma) e sorofobia internalizada (autoestigma), direitos sexuais e reprodutivos, testagem, vinculação aos serviços de saúde e adesão ao tratamento”, observa.
  2. As pessoas vivendo com HIV/aids e seus(suas) parceiros(as) devem receber também aconselhamento sobre fatores que influenciam a opção entre o uso deste método de prevenção ao HIV isoladamente ou a sua associação a outros métodos de gerenciamento de risco e de prevenção, como preservativo e uso de profilaxia pós-exposição (PEP) ou profilaxia pré-exposição (PrEP) pelo parceiro HIV-negativo.

“Esses fatores incluem acordos de confiança do casal, adesão ao antirretroviral e decisões sobre o gerenciamento de risco para IST e gravidez. Em qualquer situação, deve ser respeitada a autonomia da pessoa vivendo com HIV/aids e de seu(sua) parceiro(a) e deve ser garantido o acesso a diagnóstico e tratamento de IST, outros métodos de prevenção ao HIV, métodos anticoncepcionais e acompanhamento pré-natal”, comenta Rosa de Alencar, coordenadora adjunta do Programa Estadual DST/Aids-SP. Rua Santa Cruz, 81 – São Paulo – CEP 04121-000 – (11) 5087-9911 : CARGA VIRAL INDETECTÁVEL TORNA INFECÇÃO POR HIV INTRANSMISSÍVEL

O que é o período de janela imunológica?

Publicado em 28/04/2022 16h08 Atualizado em 03/05/2022 11h10

O que é janela imunológica? Janela imunológica é o período entre a infecção pelo HIV e a produção de anticorpos contra o HIV pelo organismo em uma quantidade suficiente para serem detectados pelos testes, como o teste rápido. Na maioria dos casos, a duração da janela imunológica é de 30 dias, porém esse período pode variar, dependendo da reação do organismo do indivíduo frente à infecção e do tipo do teste (método utilizado e sensibilidade). Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é realizado durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de gerar um resultado não reagente, mesmo que a pessoa esteja infectada. Dessa forma, recomenda-se que, nos casos de testes com resultados não reagentes em que permaneça a suspeita de infecção pelo HIV, a testagem seja repetida após 30 dias com a coleta de uma nova amostra. Verifique a bula do teste que está sendo utilizado para identificar qual a janela imunológica prevista. É importante ressaltar que, no período de janela imunológica, o HIV já pode ser transmitido, mesmo nos casos em que o resultado do teste que detecta anticorpos anti-HIV for não reagente. Tive uma relação de risco. Quando devo realizar o autoteste? O autoteste, assim como os demais testes rápidos ofertados no SUS, devem ser realizados após o período de janela imunológica. Clique aqui para saber mais sobre janela imunológica. Além disso, se a relação de risco ocorreu em até 72 horas (3 dias), você deve procurar uma unidade de saúde, relatar a situação e verificar se é indicado fazer uma profilaxia pós exposição (PEP) ao HIV. Clique aqui para obter mais informações sobre PEP. O que deve constar na bula do autoteste para HIV? A RDC n° 52, de 27 de novembro de 2015, da Anvisa, dispõe sobre as regras para o registro de produtos para diagnóstico in vitro como autoteste para o HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana – para fins de triagem e dá outras providências.

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Informações pré-teste e informações pós-teste, contemplando alertas, precauções e limitações, além de informações sobre a janela imunológica do método e outras orientações necessárias para permitir que o usuário leigo tenha uma conduta adequada quanto à execução do ensaio e após a obtenção do resultado; Informações sobre as práticas de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis e alertas de que o resultado negativo não elimina a possibilidade da infecção pelo HIV ; Informações suficientes para o uso seguro e eficaz do produto e para a correta interpretação dos resultados, incluindo ilustrações como fotografias, desenhos ou diagramas sobre a obtenção da amostra, execução do teste e leitura do resultado, bem como orientações quanto à necessidade de sua confirmação por um serviço de saúde especializado; As instruções de uso devem possuir padrão visual de leitura que permita a correta interpretação dos possíveis resultados.

Além disso: O fabricante/distribuidor deve fornecer um canal de comunicação telefônico de suporte ao usuário, sem custo, disponível 24 (vinte e quatro) horas por dia, durante 7 (sete) dias por semana, com acesso direto a pessoal capacitado para atender, orientar e encaminhar as demandas do interessado sobre o uso do produto, interpretação dos resultados e como proceder após sua obtenção. A embalagem do produto deve indicar o serviço de atendimento da empresa, assim como o serviço Disque Saúde do Ministério da Saúde. O que fazer se meu teste deu não reagente (negativo)? Um teste não reagente (negativo) significa que o seu corpo não possui anticorpos contra o HIV no momento da testagem. Na ausência de comportamento de risco ou de exposição acidental no período de janela imunológica, não há necessidade de realização de um novo teste. Caso persista a suspeita de infecção pelo HIV, um novo teste deverá ser realizado em 30 dias. Um teste não reagente (negativo) não significa que a parceria da pessoa testada não está infectada pelo HIV. Quando posso fazer o autoteste? Assim como outros testes rápidos realizados na rede pública de saúde, recomenda-se que o autoteste só seja realizado após o período de janela imunológica (em geral, 30 dias após a exposição ao vírus, como sexo desprotegido). Se a relação de risco aconteceu em até 72 horas, ao invés de realizar um autoteste de HIV, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde, informar sobre sua situação e verificar se o uso da PEP é indicado. Como funciona o autoteste de HIV? O autoteste de HIV, assim como os demais testes rápidos ofertados pelo SUS, detecta os anticorpos produzidos pelo corpo humano em resposta a infecção pelo HIV e não o vírus que causa o HIV. O período entre a infecção pelo HIV e a detecção desses anticorpos é denominado janela imunológica. Durante o período da janela imunológica os testes poderão apresentar resultados não reagentes (negativos), mesmo que a pessoa esteja infectada, portanto, atente-se a este período. Clique aqui para mais informações acerca da janela imunológica. Os anticorpos podem estar presentes tanto no sangue, quanto no fluido oral. Dessa forma, existem autotestes que utilizam como amostra o sangue e outros que utilizam como amostra o fluido oral. Posso ter contraído o HIV mesmo que o resultado do teste rápido com fluido oral seja negativo? Existe um período entre o momento da infecção pelo HIV até a detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo corpo da pessoa infectada, chamado janela imunológica, Dessa forma, uma pessoa pode apresentar resultado negativo, se o teste for realizado poucos dias após ter sido infectada, já que a janela imunológica dura, em média, cerca de 30 dias. Por isso, diante de um resultado negativo, se as suspeitas de infecção permanecerem, é importante refazer os testes após um mês.

Como saber se estou Indetectavel?

CARGA VIRAL INDETECTÁVEL TORNA INFECÇÃO POR HIV INTRANSMISSÍVEL A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP, lança nota técnica “Indetectável igual a Intransmissível” (02/2017/CRT-PE-DST/AIDS/SES-SP). A nota informa gestores, profissionais da saúde, sociedade civil e população geral, que as pessoas vivendo com HIV/aids com carga viral indetectável há pelo menos seis meses e boa adesão ao tratamento tem um risco insignificante de transmitir o vírus pela via sexual.

Esta afirmação se baseia em recentes estudos com resultados sólidos e conclusivos – HPTN 052 1 e Partner 2, de 2016, e Opposites Attract 3, de 2017 –, os quais têm levado à atualização da mensagem sobre transmissibilidade por parte de autoridades como o Centro de Controle de Doenças (CDC) 4 dos Estados Unidos e a Sociedade Internacional de Aids (IAS) 5, da Suíça.

Infecções sexualmente transmissíveis (IST) e possíveis pequenos aumentos transitórios na carga viral (conhecidos clinicamente como “blips”) não influenciam a transmissibilidade nestes casos, de acordo com os estudos. Considera-se carga viral indetectável a quantidade de vírus inferior a 40 cópias por ml de sangue.

  • Esta novidade traz impacto positivo na vida das pessoas vivendo com HIV/aids sob vários aspectos.
  • Pessoas que vivem com o HIV podem sentir-se confiantes de que, se tomarem seus medicamentos adequadamente e tiverem carga viral indetectável, não transmitirão HIV para seus parceiros sexuais”, declara Artur Kalichman, coordenador do Programa Estadual DST/Aids-SP.

A notícia traz impacto positivo na adesão ao tratamento e, em especial, as pessoas vivendo com HIV/aids sorodiscordantes que desejam ter filhos. “Será possível também realizar planejamento familiar com mais tranquilidade”, comenta. Para Maria Clara Gianna, coordenadora adjunta do Programa Estadual DST/Aids-SP, os profissionais de saúde e de comunicação em saúde devem fornecer orientação atualizada e acurada às pessoas vivendo com HIV/aids e seus(suas) parceiros(as) sobre o risco de transmissão neste cenário.

“Uma correta percepção do nível de transmissibilidade tem potenciais efeitos positivos sobre a sorofobia (estigma) e sorofobia internalizada (autoestigma), direitos sexuais e reprodutivos, testagem, vinculação aos serviços de saúde e adesão ao tratamento”, observa. As pessoas vivendo com HIV/aids e seus(suas) parceiros(as) devem receber também aconselhamento sobre fatores que influenciam a opção entre o uso deste método de prevenção ao HIV isoladamente ou a sua associação a outros métodos de gerenciamento de risco e de prevenção, como preservativo e uso de profilaxia pós-exposição (PEP) ou profilaxia pré-exposição (PrEP) pelo parceiro HIV-negativo.

“Esses fatores incluem acordos de confiança do casal, adesão ao antirretroviral e decisões sobre o gerenciamento de risco para IST e gravidez. Em qualquer situação, deve ser respeitada a autonomia da pessoa vivendo com HIV/aids e de seu(sua) parceiro(a) e deve ser garantido o acesso a diagnóstico e tratamento de IST, outros métodos de prevenção ao HIV, métodos anticoncepcionais e acompanhamento pré-natal”, comenta Rosa de Alencar, coordenadora adjunta do Programa Estadual DST/Aids-SP. Rua Santa Cruz, 81 – São Paulo – CEP 04121-000 – (11) 5087-9911 : CARGA VIRAL INDETECTÁVEL TORNA INFECÇÃO POR HIV INTRANSMISSÍVEL