Quem Escreveu A BBlia?
Quem foi que escreveu a Bíblia?
Quem escreveu a Bíblia? Para os católicos, são 73 livros. Para os protestantes, 66. A Igreja Ortodoxa considera 78. E os judeus apenas 39, da parte conhecida como Antigo Testamento pelos cristãos. Estamos falando do maior best-seller da história da humanidade, a Bíblia Sagrada, um compilado de textos com tradução para quase 3 mil idiomas — e, segundo estimativas da Sociedade Bíblica do Brasil, com mais de 3,9 bilhões de exemplares já vendidos no mundo.
Mas quem foram os autores que escreveram esses textos? Considerando que são documentos muito antigos, anteriores inclusive à noção contemporânea de autoria, é difícil cravar com precisão. O ponto de partida para esta discussão é delimitar se o debate se restringirá a critérios religiosos ou partirá de princípios acadêmicos e científicos.
“É uma temática bastante espinhosa porque há duas visões. Prevalece ainda uma visão até certo ponto romantizada porque temos um tipo de teologia que é muito eclesial, com a pessoa estudando teologia porque quer ser pastor dentro de uma determinada comunidade, uma visão tradicional”, analisa o teólogo e historiador Gerson Leite de Moraes, professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Segundo ele, a teologia voltada para o sacerdócio precisa “garantir que o texto é inspirado, ou seja, é dito pelo próprio Deus, através do Espírito Santo”. “Por outro lado, uma teologia acadêmica não está preocupada com isso e procura analisar o aparecimento desses documentos dentro do tempo histórico”, pontua.
Neste sentido, podemos entender os primeiros livros da Bíblia, aqueles que compõem o chamado Pentateuco ou a Torá judaica, como um compilado de textos que começaram a ser escritos por volta de 1 mil anos antes da era Cristã. São eles: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio — os textos que narram desde a criação do mundo até a morte de Moisés.2 de 5 Como são documentos muito antigos, especialistas afirmam que é difícil cravar com precisão sua autoria — Foto: Domínio público Como são documentos muito antigos, especialistas afirmam que é difícil cravar com precisão sua autoria — Foto: Domínio público Pela tradição religiosa, estes cinco livros teriam sido escritos por um único homem, Moisés.
- Lendo e interagindo com o Haroldo de Campos (1929-2003), eu aprendi que há duas abordagens possíveis.
- A da sinagoga diz que quem escreveu a Torá foi Moisés e ponto final.
- A gente trata como se estivesse ‘ouvindo’ Moisés toda semana, e isso tem um valor moral dentro da comunidade”, afirma o estudioso José Luiz Goldfarb, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e diretor de cultura judaica do clube A Hebraica.
O viés científico, contudo, descarta a ideia de uma autoria única para estes livros. “Do ponto de vista do estudo bíblico, estamos falando de mais de 600 anos de redação”, contextualiza Goldfarb. “Esta é a conclusão de análises do próprio Haroldo em cima de pesquisas bíblicas, arqueológicas, filológicas e poéticas.” Ele conta que uma análise minuciosa dos documentos permite agrupá-los pelo estilo, pelo vocabulário e pelas concepções em blocos associados a diferentes redatores em diferentes momentos históricos.
- Sobre épocas e autores é muito complicado falar porque isso se perde no tempo.
- Investigações acadêmicas concluem que esses textos têm de 2,7 mil a 3 mil anos e, eventualmente, mais do que isso, já que eram transmitidos de maneira oral”, diz o rabino Uri Lam, da congregação israelita Templo Beth-El, de São Paulo.
Segundo ele, estes textos foram canonizados — ou seja, reunidos e considerados integrantes da Bíblia hebraica — por volta do século 4 a.C. “Mas mesmo aí há muitas discussões, e não dá para fechar o assunto”, admite Lam. Goldfarb vê uma vantagem neste aspecto coletivo e tão extenso de sedimentação dos textos.
“Se são 600 anos de escrita, isso é bom para quem gosta do mundo interpretativo. Quantas pessoas podem ter mexido no texto, criado pedaços em uma região, pedaços em outra?”, indaga. Em um tempo em que a própria noção de autoria era completamente diferente, este mesmo padrão de dificuldade de legitimar quem realmente escreve prossegue nos demais livros da Bíblia hebraica — conjunto que forma o Antigo Testamento da versão cristã.3 de 5 A Bíblia Sagrada foi traduzida para quase 3 mil idiomas — Foto: Domínio Público A Bíblia Sagrada foi traduzida para quase 3 mil idiomas — Foto: Domínio Público “Por exemplo, os Salmos de Davi.
É um livrinho que a gente usa muito nas orações diárias e traz os cânticos que Davi fazia no templo. Ele compunha, dizem que era músico e essas orações eram cantadas. Temos certeza? É uma boa pergunta: pelo que eu já estudei e li, eu não poria a mão no fogo”, afirma Goldfarb.
“Evidentemente que foram vários os autores dos textos bíblicos”, diz Moraes. “Muito provavelmente as histórias que hoje compõem o texto escrito, antes eram transmitidas de geração em geração de maneira oral. E aquilo permanecia como um tesouro cultural religioso daquele povo.” “Precisamos ainda observar que a noção de autoria na Antiguidade não é a mesma que temos hoje em dia.
Naquela época, era comum atribuir um texto a uma grande liderança, a um líder carismático, a uma pessoa muito importante. Isso acabaria dando relevância ao escrito”, completa o professor. Neste sentido, seguidores de determinadas doutrinas, quando transformavam o conhecimento em documentos, costumavam sistematizá-los como se fossem algo escrito diretamente por seus mestres.
Quem escreveu a Bíblia e quando foi?
Torá – Pela tradição religiosa, estes cinco livros teriam sido escritos por um único homem, Moisés. “Lendo e interagindo com o Haroldo de Campos (1929-2003), eu aprendi que há duas abordagens possíveis. A da sinagoga diz que quem escreveu a Torá foi Moisés e ponto final.
A gente trata como se estivesse ‘ouvindo’ Moisés toda semana, e isso tem um valor moral dentro da comunidade”, afirma o estudioso José Luiz Goldfarb, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e diretor de cultura judaica do clube A Hebraica. O viés científico, contudo, descarta a ideia de uma autoria única para estes livros.
“Do ponto de vista do estudo bíblico, estamos falando de mais de 600 anos de redação”, contextualiza Goldfarb. “Esta é a conclusão de análises do próprio Haroldo em cima de pesquisas bíblicas, arqueológicas, filológicas e poéticas.” Ele conta que uma análise minuciosa dos documentos permite agrupá-los pelo estilo, pelo vocabulário e pelas concepções em blocos associados a diferentes redatores em diferentes momentos históricos.
- É uma ideia bem aceita.
- Sobre épocas e autores é muito complicado falar porque isso se perde no tempo.
- Investigações acadêmicas concluem que esses textos têm de 2,7 mil a 3 mil anos e, eventualmente, mais do que isso, já que eram transmitidos de maneira oral”, diz o rabino Uri Lam, da congregação israelita Templo Beth-El, de São Paulo.
Segundo ele, estes textos foram canonizados ? ou seja, reunidos e considerados integrantes da Bíblia hebraica ? por volta do século 4 a.C. “Mas mesmo aí há muitas discussões, e não dá para fechar o assunto”, admite Lam. Goldfarb vê uma vantagem neste aspecto coletivo e tão extenso de sedimentação dos textos.
- Se são 600 anos de escrita, isso é bom para quem gosta do mundo interpretativo.
- Quantas pessoas podem ter mexido no texto, criado pedaços em uma região, pedaços em outra?”, indaga.
- Em um tempo em que a própria noção de autoria era completamente diferente, este mesmo padrão de dificuldade de legitimar quem realmente escreve prossegue nos demais livros da Bíblia hebraica ? conjunto que forma o Antigo Testamento da versão cristã.
“Por exemplo, os Salmos de Davi. É um livrinho que a gente usa muito nas orações diárias e traz os cânticos que Davi fazia no templo. Ele compunha, dizem que era músico e essas orações eram cantadas. Temos certeza? É uma boa pergunta: pelo que eu já estudei e li, eu não poria a mão no fogo.”, afirma Goldfarb.
- Evidentemente que foram vários os autores dos textos bíblicos”, diz Moraes.
- Muito provavelmente as histórias que hoje compõem o texto escrito, antes eram transmitidas de geração em geração de maneira oral.
- E aquilo permanecia como um tesouro cultural religioso daquele povo.” “Precisamos ainda observar que a noção de autoria na Antiguidade não é a mesma que temos hoje em dia.
Naquela época, era comum atribuir um texto a uma grande liderança, a um líder carismático, a uma pessoa muito importante. Isso acabaria dando relevância ao escrito”, completa o professor. Neste sentido, seguidores de determinadas doutrinas, quando transformavam o conhecimento em documentos, costumavam sistematizá-los como se fossem algo escrito diretamente por seus mestres.
Quem foi o autor do primeiro livro da Bíblia?
O Livro de Gênesis – O livro de Gênesis é o primeiro dos cinco livros escritos por Moisés. Ele cobre aproximadamente vinte e cinco mil anos de história—mais do que todo o restante da Bíblia, inclusive o Novo Testamento! Muitas das histórias mais famosas da Bíblia se encontram em Gênesis, como a Queda de Adão e Eva, Caim mata Abel, Noé e o Dilúvio, a construção da Torre de Babel, Abraão quase oferece seu filho Isaque em sacrifício, e José é vendido para o Egito.
Como que a Bíblia foi escrita?
18/12/19 às 09:24, Atualizado em 18/12/19 às 18:51 No Salão Nobre do Palácio do Buriti, exposição itinerante sobre a Bíblia, elaborada pela ótica cultural está, aberta ao público até sexta-feira (20) Lúcio Flávio, da Agência Brasília Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília São tempos remotos. Pelo menos 2.500 anos. Foi quando a história de Deus começou a ser escrita por homens num processo de registro oral condensado naquele que é considerado o livro mais importante do cristianismo: a Bíblia Sagrada, cujo dia é celebrado no segundo domingo de dezembro em todo o Brasil.
Na esteira da comemoração e também no lançamento da pedra fundamental do Museu Nacional da Bíblia, que será brevemente construído na cidade, começa nesta quinta-feira (18), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, a exposição itinerante Bíblia – dos Manuscritos aos Formatos Digitais, Inédita em Brasília, a mostra ficará aberta à visitação pública até sexta-feira (20), das 9h às 18h, e é um evento realizado em parceria entre o GDF – por meio da Unidade de Assuntos Religiosos – e a Sociedade Bíblica do Brasil.
“A mostra é uma prévia do que será o Museu da Bíblia, ofertando à sociedade de Brasília todo o potencial cultural e museológico do livro sagrado”, destaca o coordenador da Unidade de Assuntos Religiosos do GDF, Kildare Araújo Meira. “É uma exposição que vale a pena ser vista.
Também é uma oportunidade de a população ter acesso ao Palácio do Buriti, já que o espaço será aberto à comunidade. O governador Ibaneis tem essa marca, a de que o seu governo é feito para o povo.” Viagem cultural São mais de são 100 objetos, pertencentes ao acervo do Museu da Bíblia de Barueri, inaugurado em dezembro de 2003.
Os itens fazem parte de uma coleção destinada a percorrer todo país. Antes de vir para a capital, a exposição passou por São Paulo e por Goianésia (GO), onde foi vista por mais de 3 mil pessoas. O público poderá ver bíblias em braile, manuscritos, pergaminhos, versões em diversos idiomas dos evangelhos, banners educativos, a trajetória do livro sagrado no Brasil, a origem das primeiras línguas que publicaram as escrituras, enfim, a história da primeira tradução do documento religioso em egípcio, que data de pelo menos, 1.500 anos. Um dos destaques da mostra é este aparelho, que, funcionando a pilha ou a energia solar, leva as narrativas bíblicas às comunidades que não têm luz elétrica | Fotos: Tony Oliveira “É uma exposição que explora os cheiros bíblicos, a arquitetura bíblica da Arca de Noé, apresentando o livro sagrado como um dos pilares fundamentais da nossa sociedade e da nossa cultura”, frisa Kildare. Valor histórico Com textos rascunhados em folhas de papiro milenares, a Bíblia é o livro mais vendido da humanidade, tendo sido escrita por 40 pessoas entre 1500 a.C. e 450 a.C. O folclore em torno dos evangelhos dá conta de que seus autores eram homens iluminados, tocados pela mão divina.
Segundo estudiosos, as tramas e personagens nasceram a partir de lendas surgidas na chamada Terra de Canaã, onde hoje se localizam Líbano, Israel, Palestina e parte da Jordânia, Egito e Síria. Até a invenção da imprensa, em 1455, os exemplares da Bíblia eram multiplicados por copistas, uma imagem bem descrita pelo escritor italiano Umberto Eco no livro O Nome da Rosa,
No século 16, o teólogo germânico Martinho Lutero fez a primeira tradução do texto bíblico para uma língua moderna, direto do hebraico e do grego. “O valor histórico da Bíblia se dá pela contribuição que ela trouxe na formação e consolidação da sociedade ocidental”, ressalta Bruno Silva.
Foi a Igreja Católica que escreveu a Bíblia?
Lembrando que dois de seus autores, Mateus e João, foram apóstolos de Jesus. Os outros dois, Marcos e Lucas, por sua vez, construíram a narrativa colhendo os testemunhos dos apóstolos ‘, explica.
Qual é a Bíblia original?
A Bíblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego. O Antigo Testamento tem a maior parte escrita em hebraico. Os maiores trechos escritos em aramaico, são os de Esdras 4.8-6.18, Esdras 7.12-26 e Daniel 2.4-7.28.
Quem escreveu os 66 livros da Bíblia?
Antigo Testamento
Livro | Autor de acordo com a teoria tradicional |
---|---|
Jó | Desconhecido. Possivelmente Jó, Moisés, Salomão, ou Eliú |
Salmos | David, Asafe, Os filhos de Corá, Moisés, Hemã, Etã e Salomão |
Provérbios | Salomão, Agur, Lemuel e outros homens sábios. |
Eclesiastes | Salomão |
Qual foi a primeira Bíblia a existir no mundo?
Conheça a história do livro – O Codex Sassoon, considerado a mais antiga Bíblia hebraica quase completa, vai a leilão em maio — Foto: Eric Helgas / The New York Times As origens do manuscrito remontam a cerca de 1.100 anos atrás, quando um escriba na atual Israel ou Síria copiou o texto completo da bíblia hebraica em cerca de 400 grandes folhas de pergaminho.
O texto está escrito em letras quadradas, semelhantes às que podem ser encontradas nos rolos da Torá em qualquer sinagoga hoje. Após mudar de mãos algumas vezes, o manuscrito acabou em uma sinagoga no nordeste da Síria. O prédio, no entanto, foi destruído por volta do século 13 ou 14 e o texto ficou desaparecido por quase 600 anos.
A cópia da Bíbilia reapareceu em 1929, e desde então está em coleções particulares. O Codex Sassoon, segundo a Sotheby’s contém todos os 24 livros da Bíblia Hebraica — estão faltando cerca de cinco folhas, incluindo os 10 primeiros capítulos do Gênesis. O Codex Sassoon, considerado a mais antiga Bíblia hebraica quase completa, vai a leilão em maio — Foto: Eric Helgas / The New York Times O livro mede cerca de 30 x 35 centímetros e pesa cerca de 11 quilos. Tem uma encadernação nada atraente de couro marrom do início do século XX e traz gravado na lombada o número 1053 — seu número de catálogo na coleção de David Solomon Sassoon, o colecionador e estudioso britânico que o comprou em 1929.
- O atual proprietário é o financista e colecionador suíço Jacqui Safra.
- O Codex Sassoon conta várias histórias – não apenas aquelas contadas em suas páginas, mas também a história da própria Bíblia hebraica e como seu texto foi corrigido e transmitido na forma que conhecemos hoje.
- Os manuscritos hebraicos mais antigos conhecidos são os Manuscritos do Mar Morto, que datam do terceiro século a.C.
até o primeiro século d.C. A partir daí vem um período descrito pelos estudiosos como de quase 700 anos de silêncio, com apenas alguns fragmentos de texto sobreviventes. Durante esse período, a Bíblia hebraica teria sido preservada e transmitida oralmente.
Embora os cristãos tenham começado a usar o códice (a forma do livro que conhecemos hoje) já no segundo século, os códices completos da Bíblia hebraica não aparecem até o século IX. “Você tem sete séculos de nada”, diz Sharon Liberman Mintz, consultora de história judaica da Sotheby´s. “E então você tem todo esse texto oficial, padronizado e preciso da Bíblia hebraica”.
Idêntico, disse ela, ao lido e estudado em todo o mundo hoje. O texto preservado nessas Bíblias é conhecido como texto massorético, em homenagem aos massoretas, escribas estudiosos que viveram na Palestina e na Babilônia entre os séculos VI e IX e desenvolveram sistemas de anotação para garantir que o texto fosse lido e transmitido corretamente. O Codex Sassoon, considerado a mais antiga Bíblia hebraica quase completa, vai a leilão em maio — Foto: Eric Helgas / The New York Times As Bíblias massoréticas apresentam um sistema de pontos vocálicos sob as letras, conhecido como nikud, para indicar como as palavras hebraicas (que são escritas sem vogais) devem ser pronunciadas e compreendidas.
Outro sistema de acentos, os te’amim, funcionam como notas musicais e também indicam como analisar uma frase. De acordo com a lei rabínica, os rolos da Torá devem ser escritos sem tais marcas para serem adequados para uso ritual na sinagoga. Esse tipo de códice, com seu formato mais amigável, disse Mintz, “foi feito para estudo”.
Os códices massoréticos também foram usados para copiar rolos de Torá, uma tarefa auxiliada por dois conjuntos de notas – um correndo ao longo do topo das páginas, o outro entre as três colunas de texto – dando instruções detalhadas sobre a maneira correta de escrever o texto, incluindo contagens precisas do número de letras e palavras.
“Havia uma espécie de foco obsessivo”, disse Mintz, que também é curadora de arte judaica na biblioteca do Seminário Teológico Judaico. “Como você garante que a sagrada palavra sagrada de Deus seja transmitida corretamente?” Hoje, sobreviveram apenas duas outras Bíblias hebraicas completas ou quase completas desse período.
O Codex Aleppo, mantido no Museu de Israel, foi criado por volta de 930, e com o tempo perdeu quase dois quintos de suas páginas, incluindo a maior parte do Pentateuco. Já o Codex de Leningrado, mantido na Biblioteca Nacional da Rússia em São Petersburgo, está totalmente completo, mas data de cerca de 1008.
Quando Sassoon comprou seu códice em 1929, ele o datou no século X. Acreditava-se que era mais recente do que o Codex de Aleppo, mas, com apenas cerca de cinco folhas faltando, era substancialmente mais completo. A partir da década de 1960, diz Mintz, os estudiosos começaram a acreditar que o Codex Sassoon foi criado um pouco antes, na época do de Aleppo, ou talvez antes.
A Origem da Bíblia | Esdras Savioli
Uma recente datação por carbono feita pelo vendedor (revisada e endossada pela Sotheby’s) confirmou isso, dando ao Sassoon direitos plausíveis de se considerar a mais antiga Bíblia hebraica quase completa.
Onde se encontra a verdadeira Bíblia Sagrada?
Atualmente, os manuscritos encontrados em Qumran estão guardados no Santuário do Livro, uma ala do Museu de Israel, em Jerusalém.
Qual a diferença entre a Bíblia católica e evangélica?
Bíblia para católicos A principal diferença entre a Bíblia católica e a protestante é o número de livros considerados canônicos, de acordo com o padre e o reverendo. A católica tem uma quantidade maior: são 46 livros no Antigo Testamento, enquanto a protestante tem 39. Já o Novo Testamento tem 27 livros em ambas.
Quantas vezes a Bíblia já foi modificada?
As 400 mil alterações da Bíblia e suas abusivas interpretações | O TEMPO Infelizmente, a Bíblia é uma das obras mais alteradas do mundo. Só Lutero retirou dela sete livros. E, atualmente, as suas alterações são, principalmente, para ocultar as verdades da reencarnação e do espiritismo nela encontradas com uma clareza meridiana.
- O norte-americano Bart D.
- Ehrman, o maior biblista do mundo atual, diz, em “O Que Jesus Disse? O Que Jesus Não Disse?” (Prestígio Editora, Rio, com selo da Ediouro), que ela tem cerca de 400 mil alterações.
- Acredite nesses adulteradores quem quiser! E nada ficará oculto! (Mateus 10: 26).
- Jesus ensinou que, para chegarmos ao reino de Deus, nós temos que nascer “de novo” da água e do espírito (João 3: 3).
Nascer de novo do espírito é mudança de vida para melhor ou evolução. E nascer de novo da água (líquido amniótico) é reencarnar. E o excelso Mestre até fez questão de reforçar a sua tese reencarnacionista dizendo: é necessário nascer de novo da carne, ou seja, nascer de novo dos pais.
Ora, isso é “ipsis verbis” e “ipsis litteris” reencarnação. A prova disso é que os tradutores estão mudando a tradução da expressão “anothen” (“de novo”) para “do alto”, para ocultar a ideia da reencarnação. E isso porque os adversários dela estão assustados com o fato de que, hoje, 3/4 da população do mundo a aceitam, e, ainda, com o aval da ciência não materialista! E por que só agora, depois de 1.900 anos, querem mudar a tradução “anothen” (“de novo”) para a “do alto”? Isso demonstra o seu desespero para ocultarem a reencarnação.
Também porque nossos irmãos pastores evangélicos que, em sua maioria, não sabem hebraico, grego e latim, e, consequentemente, não têm um melhor conhecimento da Bíblia, interpretam-na erradamente para seus fiéis. Assim, como se não bastassem as cerca de 400 mil alterações da Bíblia, eles ensinam aos seus fiéis as mais absurdas interpretações dela, o que gera grandes confusões doutrinárias entre eles, levando-os a mudarem de igreja, a todo instante, como se muda de roupa! Os maiores adulteradores da Bíblia não são, pois, os seus tradutores, mas seus intérpretes.
- Realmente, há líderes religiosos que abusam escandalosa e desesperadamente das interpretações bíblicas, colocando-as absurdamente como contrárias à reencarnação e ao espiritismo, com medo de seus fiéis tornarem-se espíritas.
- E, então, inventam cada uma de arrepiar! Por exemplo, a Bíblia afirma que nós somos deuses e filhos do Altíssimo (João 10: 34; e Salmo 82: 6).
Há um pastor que interpreta essas passagens assim: “A Bíblia se refere aos juízes”. Acontece que os homens que são juízes não deixam de continuar sendo deuses, e antes mesmo de serem juízes, já eram deuses como todos nós os somos! E, de fato, esses deuses de que fala a Bíblia são mesmo os espíritos humanos ou “daimones”, que podem ser bons ou maus e que se manifestam através dos médiuns (Números 11: 24 a 30).
Ora, se Moisés condenou o contato com os espíritos (Deuteronômio capítulo 18), é porque, certo ou errado, esse contato existe mesmo! Além disso, o próprio Jesus se comunicou com os espíritos de Moisés e Elias (Mateus 17: 3), na sessão espírita da transfiguração! Inauguração do Salão “Bezerra de Menezes”, da Fraternidade Espírita André Luiz (Feal), com palestra de Paulo Neto e concerto de flauta da professora Marta Monteiro de Resende, do Conservatório de Música de São João del Rei, às 19h, dia 27.6, na rua Gibram Simão, 38, bairro Vila Esperança, em Santo Antônio do Amparo, MG.
: As 400 mil alterações da Bíblia e suas abusivas interpretações | O TEMPO
Quem foi que traduziu a Bíblia?
Nascido em 1628, João Ferreira de Almeida era protestante e traduziu o livro sagrado aos 17 anos. Se você já manuseou uma Bíblia, são grandes as chances de ter se deparado com o nome dele na folha de rosto: João Ferreira de Almeida.
Quem foi a primeira pessoa a traduzir a Bíblia?
São Jerônimo e a primeira tradução da Bíblia dos textos originais – Vatican News Lurdinha Nunes – Vatican News Em 386 São Jerônimo se estabeleceu nas proximidades da Basílica da Natividade, para dedicar-se ao estudo da Bíblia. A ele se deve a célebre versão latina (Vulgata), que mais tarde se tornou oficial na Igreja do Ocidente e de suma importância para a transmissão das Escrituras.
- Próximo à gruta da Natividade estão as grutas de São José, dos Santos Inocentes e a gruta de São Jerônimo onde ele dedicou mais de 40 anos à tradução dos textos bíblicos originais, do hebraico e do grego, para o latim.
- Descrever São Jerônimo não é tarefa fácil.
- Dálmata de cultura enciclopédica, se retirou no deserto próximo a Antioquia, berço do cristianismo, vivendo em penitência.
Depois, tornando-se sacerdote, iniciou uma intensa atividade literária. Em Roma foi colaborador do Papa Dâmaso. Após sua morte, Jerônimo retirou-se para Belém. Fr. EUGENIO ALLIATA, ofm – Studium Biblicum Franciscanum – Jerusalém No ambiente em que se situa a Gruta da Natividade, onde segundo a tradição Jesus nasceu, existem muitas outras grutas, tanto à direita quanto à esquerda, mais ou menos profundas, e mais ou menos sempre dispostas de alguma forma pelo homem como lugares de veneração.
- Devido à seu interesse religioso, a proximidade com a gruta de Jesus, criou esse interesse nas grutas próximas.
- Quanto à gruta de São Jerônimo, é a gruta que fica precisamente no lado norte da Gruta da Natividade. Fr.
- EUGENIO ALLIATA, ofm – Studium Biblicum Franciscanum – Jerusalém Foram pouco mais de 40 anos – porém um período que deu resultados extremamente importantes, especialmente para a história da Igreja Ocidental em que a língua era o latim.
A partir daquele momento, todos poderiam usar uma tradução da Bíblia feita diretamente dos textos originais, de acordo com a visão de São Jerônimo, para o qual, era preciso seguir a verdade hebraica, não as modificações feitas nas traduções subsequentes da Bíblia.Esta ideia é muito moderna, e hoje todos lêem na primeira página de cada Bíblia: “traduzida dos textos originais”.
- É preciso dizer que São Jerônimo teve essa preciosa intuição já naquele tempo.
- A Bíblia de Gutenberg, em 1456, foi o primeiro livro impresso da história.
- Para esta primeira edição foi escolhida justamente a Vulgata de São Jerônimo.
- É conhecida como a Bíblia de 42 linhas e está dividida apenas em capítulos.
Os versículos foram introduzidos em 1527. Com o passar dos séculos chegou aos nossos dias e continua sendo o livro mais lido, traduzido e impresso em todas as línguas. São Jerônimo e a primeira tradução da Bíblia dos textos originais : São Jerônimo e a primeira tradução da Bíblia dos textos originais – Vatican News
Quem escreveu e quem inspirou a Bíblia?
Toda a Escritura é inspirada por Deus | O TEMPO A Bíblia, a Palavra de Deus, é o nosso manual de vida, fonte inesgotável da voz de Deus, que nos revela Suas promessas, exortações e palavras para nossa edificação. A palavra “Bíblia” origina-se do grego “biblíon” (“livro”) e “bíblia” (“livros”).
A Bíblia é constituída por 66 livros, que falam sobre a aliança e o plano de salvação de Deus para a humanidade. Ela foi gerada de Deus e pela vontade dEle, e não pela vontade humana; porém, Deus fez com que homens fizessem parte do processo, pelo poder do Espírito Santo, que os inspirou e moveu na redação dos textos, guardando-os de qualquer erro e guiando-os para que registrassem essa Palavra para as gerações futuras.
Em Timóteo 3,16, temos a confirmação de que toda a Bíblia é inspirada por Deus: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.
Aprendemos muito com ela, que é útil para ensino, repreensão (admoestação dos que estão em pecado), correção e educação na justiça. Enfatizo que podemos ouvir a voz de Deus de diversas maneiras, mas, se o que ouvimos contradiz a Bíblia, não provém de Deus. Ela nos prepara para a boa obra do Senhor, nos molda de acordo com a vontade Dele.
Deus nos deu a Bíblia com este propósito: “A fim de que o homem de Deus seja perfeito”. Quando Jesus disse: “Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai que estais nos céus”, foi para vivermos a Palavra. Não devemos receber nenhuma revelação que não esteja de acordo com a Palavra de Deus.
- Por isso precisamos ler, estudar a Bíblia, meditar em cada palavra, e não apenas hoje, mas enquanto tivermos fôlego de vida.
- Assim, ela ficará gravada em nosso coração, e, nos momentos em que precisarmos de um direcionamento, o Espírito Santo nos trará à memória aquela palavra de exortação, consolo, edificação.
“Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo” (Ap 1,1-3). : Toda a Escritura é inspirada por Deus | O TEMPO
Em que ano foi feito a Bíblia?
18/12/19 às 09:24, Atualizado em 18/12/19 às 18:51 No Salão Nobre do Palácio do Buriti, exposição itinerante sobre a Bíblia, elaborada pela ótica cultural está, aberta ao público até sexta-feira (20) Lúcio Flávio, da Agência Brasília Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília São tempos remotos. Pelo menos 2.500 anos. Foi quando a história de Deus começou a ser escrita por homens num processo de registro oral condensado naquele que é considerado o livro mais importante do cristianismo: a Bíblia Sagrada, cujo dia é celebrado no segundo domingo de dezembro em todo o Brasil.
Na esteira da comemoração e também no lançamento da pedra fundamental do Museu Nacional da Bíblia, que será brevemente construído na cidade, começa nesta quinta-feira (18), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, a exposição itinerante Bíblia – dos Manuscritos aos Formatos Digitais, Inédita em Brasília, a mostra ficará aberta à visitação pública até sexta-feira (20), das 9h às 18h, e é um evento realizado em parceria entre o GDF – por meio da Unidade de Assuntos Religiosos – e a Sociedade Bíblica do Brasil.
“A mostra é uma prévia do que será o Museu da Bíblia, ofertando à sociedade de Brasília todo o potencial cultural e museológico do livro sagrado”, destaca o coordenador da Unidade de Assuntos Religiosos do GDF, Kildare Araújo Meira. “É uma exposição que vale a pena ser vista.
- Também é uma oportunidade de a população ter acesso ao Palácio do Buriti, já que o espaço será aberto à comunidade.
- O governador Ibaneis tem essa marca, a de que o seu governo é feito para o povo.” Viagem cultural São mais de são 100 objetos, pertencentes ao acervo do Museu da Bíblia de Barueri, inaugurado em dezembro de 2003.
Os itens fazem parte de uma coleção destinada a percorrer todo país. Antes de vir para a capital, a exposição passou por São Paulo e por Goianésia (GO), onde foi vista por mais de 3 mil pessoas. O público poderá ver bíblias em braile, manuscritos, pergaminhos, versões em diversos idiomas dos evangelhos, banners educativos, a trajetória do livro sagrado no Brasil, a origem das primeiras línguas que publicaram as escrituras, enfim, a história da primeira tradução do documento religioso em egípcio, que data de pelo menos, 1.500 anos. Um dos destaques da mostra é este aparelho, que, funcionando a pilha ou a energia solar, leva as narrativas bíblicas às comunidades que não têm luz elétrica | Fotos: Tony Oliveira “É uma exposição que explora os cheiros bíblicos, a arquitetura bíblica da Arca de Noé, apresentando o livro sagrado como um dos pilares fundamentais da nossa sociedade e da nossa cultura”, frisa Kildare. Valor histórico Com textos rascunhados em folhas de papiro milenares, a Bíblia é o livro mais vendido da humanidade, tendo sido escrita por 40 pessoas entre 1500 a.C. e 450 a.C. O folclore em torno dos evangelhos dá conta de que seus autores eram homens iluminados, tocados pela mão divina.
Segundo estudiosos, as tramas e personagens nasceram a partir de lendas surgidas na chamada Terra de Canaã, onde hoje se localizam Líbano, Israel, Palestina e parte da Jordânia, Egito e Síria. Até a invenção da imprensa, em 1455, os exemplares da Bíblia eram multiplicados por copistas, uma imagem bem descrita pelo escritor italiano Umberto Eco no livro O Nome da Rosa,
No século 16, o teólogo germânico Martinho Lutero fez a primeira tradução do texto bíblico para uma língua moderna, direto do hebraico e do grego. “O valor histórico da Bíblia se dá pela contribuição que ela trouxe na formação e consolidação da sociedade ocidental”, ressalta Bruno Silva.
Quantos anos faz que a Bíblia foi escrita?
18/12/19 às 09:24, Atualizado em 18/12/19 às 18:51 No Salão Nobre do Palácio do Buriti, exposição itinerante sobre a Bíblia, elaborada pela ótica cultural está, aberta ao público até sexta-feira (20) Lúcio Flávio, da Agência Brasília Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília São tempos remotos. Pelo menos 2.500 anos. Foi quando a história de Deus começou a ser escrita por homens num processo de registro oral condensado naquele que é considerado o livro mais importante do cristianismo: a Bíblia Sagrada, cujo dia é celebrado no segundo domingo de dezembro em todo o Brasil.
Na esteira da comemoração e também no lançamento da pedra fundamental do Museu Nacional da Bíblia, que será brevemente construído na cidade, começa nesta quinta-feira (18), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, a exposição itinerante Bíblia – dos Manuscritos aos Formatos Digitais, Inédita em Brasília, a mostra ficará aberta à visitação pública até sexta-feira (20), das 9h às 18h, e é um evento realizado em parceria entre o GDF – por meio da Unidade de Assuntos Religiosos – e a Sociedade Bíblica do Brasil.
“A mostra é uma prévia do que será o Museu da Bíblia, ofertando à sociedade de Brasília todo o potencial cultural e museológico do livro sagrado”, destaca o coordenador da Unidade de Assuntos Religiosos do GDF, Kildare Araújo Meira. “É uma exposição que vale a pena ser vista.
Também é uma oportunidade de a população ter acesso ao Palácio do Buriti, já que o espaço será aberto à comunidade. O governador Ibaneis tem essa marca, a de que o seu governo é feito para o povo.” Viagem cultural São mais de são 100 objetos, pertencentes ao acervo do Museu da Bíblia de Barueri, inaugurado em dezembro de 2003.
Os itens fazem parte de uma coleção destinada a percorrer todo país. Antes de vir para a capital, a exposição passou por São Paulo e por Goianésia (GO), onde foi vista por mais de 3 mil pessoas. O público poderá ver bíblias em braile, manuscritos, pergaminhos, versões em diversos idiomas dos evangelhos, banners educativos, a trajetória do livro sagrado no Brasil, a origem das primeiras línguas que publicaram as escrituras, enfim, a história da primeira tradução do documento religioso em egípcio, que data de pelo menos, 1.500 anos. Um dos destaques da mostra é este aparelho, que, funcionando a pilha ou a energia solar, leva as narrativas bíblicas às comunidades que não têm luz elétrica | Fotos: Tony Oliveira “É uma exposição que explora os cheiros bíblicos, a arquitetura bíblica da Arca de Noé, apresentando o livro sagrado como um dos pilares fundamentais da nossa sociedade e da nossa cultura”, frisa Kildare. Valor histórico Com textos rascunhados em folhas de papiro milenares, a Bíblia é o livro mais vendido da humanidade, tendo sido escrita por 40 pessoas entre 1500 a.C. e 450 a.C. O folclore em torno dos evangelhos dá conta de que seus autores eram homens iluminados, tocados pela mão divina.
Segundo estudiosos, as tramas e personagens nasceram a partir de lendas surgidas na chamada Terra de Canaã, onde hoje se localizam Líbano, Israel, Palestina e parte da Jordânia, Egito e Síria. Até a invenção da imprensa, em 1455, os exemplares da Bíblia eram multiplicados por copistas, uma imagem bem descrita pelo escritor italiano Umberto Eco no livro O Nome da Rosa,
No século 16, o teólogo germânico Martinho Lutero fez a primeira tradução do texto bíblico para uma língua moderna, direto do hebraico e do grego. “O valor histórico da Bíblia se dá pela contribuição que ela trouxe na formação e consolidação da sociedade ocidental”, ressalta Bruno Silva.
Quantas pessoas Deus usou para escrever a Bíblia?
18/12/19 às 09:24, Atualizado em 18/12/19 às 18:51 No Salão Nobre do Palácio do Buriti, exposição itinerante sobre a Bíblia, elaborada pela ótica cultural está, aberta ao público até sexta-feira (20) Lúcio Flávio, da Agência Brasília Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília São tempos remotos. Pelo menos 2.500 anos. Foi quando a história de Deus começou a ser escrita por homens num processo de registro oral condensado naquele que é considerado o livro mais importante do cristianismo: a Bíblia Sagrada, cujo dia é celebrado no segundo domingo de dezembro em todo o Brasil.
Na esteira da comemoração e também no lançamento da pedra fundamental do Museu Nacional da Bíblia, que será brevemente construído na cidade, começa nesta quinta-feira (18), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, a exposição itinerante Bíblia – dos Manuscritos aos Formatos Digitais, Inédita em Brasília, a mostra ficará aberta à visitação pública até sexta-feira (20), das 9h às 18h, e é um evento realizado em parceria entre o GDF – por meio da Unidade de Assuntos Religiosos – e a Sociedade Bíblica do Brasil.
“A mostra é uma prévia do que será o Museu da Bíblia, ofertando à sociedade de Brasília todo o potencial cultural e museológico do livro sagrado”, destaca o coordenador da Unidade de Assuntos Religiosos do GDF, Kildare Araújo Meira. “É uma exposição que vale a pena ser vista.
- Também é uma oportunidade de a população ter acesso ao Palácio do Buriti, já que o espaço será aberto à comunidade.
- O governador Ibaneis tem essa marca, a de que o seu governo é feito para o povo.” Viagem cultural São mais de são 100 objetos, pertencentes ao acervo do Museu da Bíblia de Barueri, inaugurado em dezembro de 2003.
Os itens fazem parte de uma coleção destinada a percorrer todo país. Antes de vir para a capital, a exposição passou por São Paulo e por Goianésia (GO), onde foi vista por mais de 3 mil pessoas. O público poderá ver bíblias em braile, manuscritos, pergaminhos, versões em diversos idiomas dos evangelhos, banners educativos, a trajetória do livro sagrado no Brasil, a origem das primeiras línguas que publicaram as escrituras, enfim, a história da primeira tradução do documento religioso em egípcio, que data de pelo menos, 1.500 anos. Um dos destaques da mostra é este aparelho, que, funcionando a pilha ou a energia solar, leva as narrativas bíblicas às comunidades que não têm luz elétrica | Fotos: Tony Oliveira “É uma exposição que explora os cheiros bíblicos, a arquitetura bíblica da Arca de Noé, apresentando o livro sagrado como um dos pilares fundamentais da nossa sociedade e da nossa cultura”, frisa Kildare. Valor histórico Com textos rascunhados em folhas de papiro milenares, a Bíblia é o livro mais vendido da humanidade, tendo sido escrita por 40 pessoas entre 1500 a.C. e 450 a.C. O folclore em torno dos evangelhos dá conta de que seus autores eram homens iluminados, tocados pela mão divina.
Segundo estudiosos, as tramas e personagens nasceram a partir de lendas surgidas na chamada Terra de Canaã, onde hoje se localizam Líbano, Israel, Palestina e parte da Jordânia, Egito e Síria. Até a invenção da imprensa, em 1455, os exemplares da Bíblia eram multiplicados por copistas, uma imagem bem descrita pelo escritor italiano Umberto Eco no livro O Nome da Rosa,
No século 16, o teólogo germânico Martinho Lutero fez a primeira tradução do texto bíblico para uma língua moderna, direto do hebraico e do grego. “O valor histórico da Bíblia se dá pela contribuição que ela trouxe na formação e consolidação da sociedade ocidental”, ressalta Bruno Silva.
Quantas Bíblias Sagradas existem?
Fiéis participam da Marcha para Jesus em Brasília, em agosto deste ano. Marcello Casal Jr (Agência Brasil) O Brasil é o lugar do mundo com o maior número de católicos, Se acrescentarmos a eles mais de 40 milhões de evangélicos, pode-se dizer que é um país maciçamente cristão e, contra a tendência mundial, com um número cada vez menor de agnósticos,
- Para esses milhões que abraçam a fé cristã, a Bíblia e os evangelhos são textos fundamentais,
- Principalmente os quatro evangelhos, que só aparecem nas Bíblias católicas e protestantes, se tornaram uma matéria fundamental.
- Daí que o nome de Jesus, o judeu fundador do cristianismo, seja usado e abusado no Brasil pelo mundo político e pelos fiéis menos cultos.
Outros artigos de Juan Arias Aqueles que se dedicaram muitos anos aos estudos bíblicos às vezes perguntam se esses milhões de seguidores dos evangelhos, que acreditam terem sido inspirados por Deus e que fizeram do nome do judeu Jesus de Nazaré sua bandeira espiritual, conhecem de verdade esse grande monumento literário e religioso que é a Bíblia.
- Perguntei às vezes aos evangélicos se sabiam, por exemplo, quantas Bíblias existem.
- Eles me olhavam com surpresa.
- Para eles, existe apenas uma Bíblia.
- E, no entanto, existem cinco diferentes: a judaica, a hebraica, a católica, a ortodoxa e a protestante.
- A católica, por exemplo, tem vários livros do Antigo Testamento que não figuram na judaica, que não os consideram autênticos, entre eles o Cântico dos Cânticos, considerado um livro erótico e até possivelmente escrito por uma mulher.
Os católicos também o tiraram da Bíblia e depois acabaram aceitando-no como inspirado. Nos primórdios do cristianismo existiam, por exemplo, mais de 80 evangelhos que narravam a vida e a doutrina de Jesus de Nazaré, de sua família e de seus discípulos.
Deles, mais tarde, apenas quatro foram considerados pela Igreja como inspirados, ou canônicos. Os outros foram considerados apócrifos, ou não autênticos. O que poucos conhecem é a maneira rocambolesca pela qual a Igreja decidiu que apenas quatro deles tinham sido inspirados por Deus e gozavam de credibilidade.
Foi algo cinematográfico. Deve-se lembrar de que quando a hierarquia da Igreja esclareceu quais evangelhos os fiéis deveriam considerar seguros por terem sido inspirados por Deus, todos os outros considerados depois deles carentes de autoria divina já haviam sido usados e citados durante muito tempo pelos próprios bispos e pais da Igreja em seus escritos e sermões.
Os que davam mais medo na Igreja oficial eram os chamados evangelhos gnósticos, porque se tratavam de uma nova teologia que contrastava com a ortodoxa de Paulo de Tarso. Se para os primeiros cristãos a salvação vinha do sacrifício da cruz, para os gnósticos derivava da sabedoria. A corrente gnóstica à qual pertencia Maria Madalena e sua liderança estava se impondo entre as primeiras comunidades cristãs a ponto de ser reconhecida como uma nova teologia.
A Igreja temeu aquela corrente filosófico-teológica e mandou queimar todos os evangelhos gnósticos. Apenas 18 deles foram escondidos por monges em ânforas e descobertos no Alto Egito em 1945, o que provocou um sobressalto de medo na Igreja. Quando, no século III do cristianismo, decidiu-se que apenas quatro evangelhos dos cerca de 100 que então existiam eram autênticos, as razões apontadas foram que muitos deles davam excessivos pormenores sobre a infância de Jesus, que neles aparecia mais como um menino travesso.
- Em seguida, porém, acolheram-se motivos mais rocambolescos, como o apresentado por Santo Irineu no ano 205: “O Evangelho é a coluna da Igreja.
- A Igreja está espalhada por todo o mundo e o mundo tem quatro regiões e, portanto, convém que existam apenas quatro evangelhos, como existem quatro pontos cardeais”.
Houve mais. A decisão oficial da Igreja sobre os quatro evangelhos foi tomada no Concílio de Nicéia no ano 325, graças a um milagre, como se conta na obra Lybelus Syndicus, O milagre foi que, de todos os evangelhos presentes na Igreja, apenas quatro levantaram voo e se colocaram sobre o altar.
- O resto ficou imóvel em seu lugar.
- Outra versão é que todos os evangelhos tinham sido colocados no altar e todos foram caindo no chão até ficarem apenas os quatro considerados canônicos.
- E houve mais.
- Outro sinal divino foi que o Espírito Santo entrou, sem quebrá-lo, pelo vidro de uma janela da sala onde os bispos estavam reunidos e foi pousando no ombro de cada um deles sussurrando-lhes no ouvido o nome dos quatro que seriam escolhidos, os hoje chamados evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João.
É curioso, porém, que muitas tradições dos evangelhos chamados apócrifos e considerados não inspirados tenham ficado presentes em parte da literatura da Igreja. Algumas passagens inclusive deram motivos à criação de festas oficiais da Igreja. Graças a eles, sabemos, por exemplo, os nomes dos pais de Maria, a mãe de Jesus: Joaquim e Ana.
- E é pelos apócrifos que conhecemos detalhes especiais do nascimento de Jesus, como os nomes dos três reis magos, Melchior, Gaspar e Baltazar.
- E se é verdade que os autores dos evangelhos considerados apócrifos pela Igreja são desconhecidos, tampouco existe certeza de que Mateus, Marcos, Lucas e João foram os verdadeiros autores dos quatro evangelhos católicos.
Não conhecemos os autores nem sabemos se antes de terem sido escritos foram transmitidos oralmente, de pais para filhos. Também não sabemos quanto do que os evangelhos oficiais contam corresponde à realidade dos fatos ou ao fruto da catequese dos primeiros cristãos.
Por exemplo, nas narrações dos dias cruciais da paixão e da morte de Jesus e dos motivos que o levaram a morrer como um malfeitor pregado em uma cruz, existem nos evangelhos oficiais mais de nove versões diferentes desses fatos tão importantes, já que os próprios narradores dos quatro evangelhos canônicos contaram os fatos contaminados pelas lutas dos primeiros cristãos, especialmente entre os judeus e os gentios.
Existem evangelhos que colocam a ênfase em culpar os líderes da Igreja de então e outros no poder político e civil. No final, nem sabemos de verdade por que o mataram, Nem Pilatos sabia, ele que lavou as mãos alegando que não via nenhuma culpa naquele homem.
- Tudo isso para lembrar àqueles que tomam os evangelhos, mesmo os canônicos, como certeza absoluta, que eles são uma narração que passou por muitos filtros e interesses religiosos e políticos antes de terem ido escritos e entregues à posteridade.
- O maior respeito que devemos ter, sejamos crentes ou não, com esses textos que deram vida a uma Igreja tão poderosa quanto a cristã é saber aceitar que não estamos diante de verdades eternas e irrefutáveis e que, no final, entre os evangelhos reconhecidos pela Igreja e aqueles considerados apócrifos talvez não existam tantas diferenças quanto imaginamos.
É melhor conhecer a verdade das coisas do que fechar os olhos com medo de ser crítico, inclusive diante do que possa parecer evidência. O mundo religioso de hoje carece de crítica e de análise, e lhe sobra credulidade e desejo de ler os textos sagrados à luz dos nossos dias, daquilo que nos atormenta e nos desorienta, inclusive do mundo que se proclama crente em Deus, enquanto pisoteia os direitos dos homens.
Porque a Bíblia não é um livro sagrado?
A Bíblia não É Um Livro Sagrado
Sobre o livro Detalhes do produto
A divindade, entendida na sua acepção espiritual, não está presente no Antigo Testamento. Concretamente, na Bíblia não está Deus nem qualquer culto que Lhe seja dedicado. É por essa razão que o título afirma que a Bíblia não é um livro sagrado.
Quem interveio, ao longo dos séculos, para modificar a Bíblia?Seremos vítimas de um grande engano?Leia este livro e descubra muito do que está contido na Bíblia:
Temos apenas uma das muitas bíblias possíveis; Nada sabemos sobre quem a escreveu nem quando; A verdadeira natureza da Árvore da Vida tem-nos sido escondida; Nós somos OGM (Organismos Geneticamente Modificados); Deus cansa-se, suja-se e tem fome; Há 11 livros bíblicos que estão oficialmente desaparecidos; A criação do Homem, entendida como acto divino, é falsa; O Pecado Original é apenas uma fábula; O Deus bíblico não era o pai de Jesus; Como se constrói uma religião.
«Ler Mauro Biglino representa uma vertigem constante. Significa aceitar discutir todas as nossas certezas, influenciadas por séculos de doutrina, de catequese, de tradições populares construídas sobre as fundações do Antigo Testamento como texto revelado, a partir do qual Deus falou à Humanidade.» Sabrina Pieragostini (jornalista da Mediaset) : A Bíblia não É Um Livro Sagrado
Em que ano a Bíblia foi queimada?
Em 1427, o papa Martinho 5º ordenou que os ossos de John Wycliffe fossem exumados de seu túmulo, queimados e jogados em um rio.
Foi criado a Bíblia?
18/12/19 às 09:24, Atualizado em 18/12/19 às 18:51 No Salão Nobre do Palácio do Buriti, exposição itinerante sobre a Bíblia, elaborada pela ótica cultural está, aberta ao público até sexta-feira (20) Lúcio Flávio, da Agência Brasília Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília São tempos remotos. Pelo menos 2.500 anos. Foi quando a história de Deus começou a ser escrita por homens num processo de registro oral condensado naquele que é considerado o livro mais importante do cristianismo: a Bíblia Sagrada, cujo dia é celebrado no segundo domingo de dezembro em todo o Brasil.
- Na esteira da comemoração e também no lançamento da pedra fundamental do Museu Nacional da Bíblia, que será brevemente construído na cidade, começa nesta quinta-feira (18), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, a exposição itinerante Bíblia – dos Manuscritos aos Formatos Digitais,
- Inédita em Brasília, a mostra ficará aberta à visitação pública até sexta-feira (20), das 9h às 18h, e é um evento realizado em parceria entre o GDF – por meio da Unidade de Assuntos Religiosos – e a Sociedade Bíblica do Brasil.
“A mostra é uma prévia do que será o Museu da Bíblia, ofertando à sociedade de Brasília todo o potencial cultural e museológico do livro sagrado”, destaca o coordenador da Unidade de Assuntos Religiosos do GDF, Kildare Araújo Meira. “É uma exposição que vale a pena ser vista.
- Também é uma oportunidade de a população ter acesso ao Palácio do Buriti, já que o espaço será aberto à comunidade.
- O governador Ibaneis tem essa marca, a de que o seu governo é feito para o povo.” Viagem cultural São mais de são 100 objetos, pertencentes ao acervo do Museu da Bíblia de Barueri, inaugurado em dezembro de 2003.
Os itens fazem parte de uma coleção destinada a percorrer todo país. Antes de vir para a capital, a exposição passou por São Paulo e por Goianésia (GO), onde foi vista por mais de 3 mil pessoas. O público poderá ver bíblias em braile, manuscritos, pergaminhos, versões em diversos idiomas dos evangelhos, banners educativos, a trajetória do livro sagrado no Brasil, a origem das primeiras línguas que publicaram as escrituras, enfim, a história da primeira tradução do documento religioso em egípcio, que data de pelo menos, 1.500 anos. Um dos destaques da mostra é este aparelho, que, funcionando a pilha ou a energia solar, leva as narrativas bíblicas às comunidades que não têm luz elétrica | Fotos: Tony Oliveira “É uma exposição que explora os cheiros bíblicos, a arquitetura bíblica da Arca de Noé, apresentando o livro sagrado como um dos pilares fundamentais da nossa sociedade e da nossa cultura”, frisa Kildare. Valor histórico Com textos rascunhados em folhas de papiro milenares, a Bíblia é o livro mais vendido da humanidade, tendo sido escrita por 40 pessoas entre 1500 a.C. e 450 a.C. O folclore em torno dos evangelhos dá conta de que seus autores eram homens iluminados, tocados pela mão divina.
Segundo estudiosos, as tramas e personagens nasceram a partir de lendas surgidas na chamada Terra de Canaã, onde hoje se localizam Líbano, Israel, Palestina e parte da Jordânia, Egito e Síria. Até a invenção da imprensa, em 1455, os exemplares da Bíblia eram multiplicados por copistas, uma imagem bem descrita pelo escritor italiano Umberto Eco no livro O Nome da Rosa,
No século 16, o teólogo germânico Martinho Lutero fez a primeira tradução do texto bíblico para uma língua moderna, direto do hebraico e do grego. “O valor histórico da Bíblia se dá pela contribuição que ela trouxe na formação e consolidação da sociedade ocidental”, ressalta Bruno Silva.
Como e quando foi escrito a Bíblia?
18/12/19 às 09:24, Atualizado em 18/12/19 às 18:51 No Salão Nobre do Palácio do Buriti, exposição itinerante sobre a Bíblia, elaborada pela ótica cultural está, aberta ao público até sexta-feira (20) Lúcio Flávio, da Agência Brasília Fotos: Tony Oliveira / Agência Brasília São tempos remotos. Pelo menos 2.500 anos. Foi quando a história de Deus começou a ser escrita por homens num processo de registro oral condensado naquele que é considerado o livro mais importante do cristianismo: a Bíblia Sagrada, cujo dia é celebrado no segundo domingo de dezembro em todo o Brasil.
Na esteira da comemoração e também no lançamento da pedra fundamental do Museu Nacional da Bíblia, que será brevemente construído na cidade, começa nesta quinta-feira (18), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, a exposição itinerante Bíblia – dos Manuscritos aos Formatos Digitais, Inédita em Brasília, a mostra ficará aberta à visitação pública até sexta-feira (20), das 9h às 18h, e é um evento realizado em parceria entre o GDF – por meio da Unidade de Assuntos Religiosos – e a Sociedade Bíblica do Brasil.
“A mostra é uma prévia do que será o Museu da Bíblia, ofertando à sociedade de Brasília todo o potencial cultural e museológico do livro sagrado”, destaca o coordenador da Unidade de Assuntos Religiosos do GDF, Kildare Araújo Meira. “É uma exposição que vale a pena ser vista.
- Também é uma oportunidade de a população ter acesso ao Palácio do Buriti, já que o espaço será aberto à comunidade.
- O governador Ibaneis tem essa marca, a de que o seu governo é feito para o povo.” Viagem cultural São mais de são 100 objetos, pertencentes ao acervo do Museu da Bíblia de Barueri, inaugurado em dezembro de 2003.
Os itens fazem parte de uma coleção destinada a percorrer todo país. Antes de vir para a capital, a exposição passou por São Paulo e por Goianésia (GO), onde foi vista por mais de 3 mil pessoas. O público poderá ver bíblias em braile, manuscritos, pergaminhos, versões em diversos idiomas dos evangelhos, banners educativos, a trajetória do livro sagrado no Brasil, a origem das primeiras línguas que publicaram as escrituras, enfim, a história da primeira tradução do documento religioso em egípcio, que data de pelo menos, 1.500 anos. Um dos destaques da mostra é este aparelho, que, funcionando a pilha ou a energia solar, leva as narrativas bíblicas às comunidades que não têm luz elétrica | Fotos: Tony Oliveira “É uma exposição que explora os cheiros bíblicos, a arquitetura bíblica da Arca de Noé, apresentando o livro sagrado como um dos pilares fundamentais da nossa sociedade e da nossa cultura”, frisa Kildare. Valor histórico Com textos rascunhados em folhas de papiro milenares, a Bíblia é o livro mais vendido da humanidade, tendo sido escrita por 40 pessoas entre 1500 a.C. e 450 a.C. O folclore em torno dos evangelhos dá conta de que seus autores eram homens iluminados, tocados pela mão divina.
Segundo estudiosos, as tramas e personagens nasceram a partir de lendas surgidas na chamada Terra de Canaã, onde hoje se localizam Líbano, Israel, Palestina e parte da Jordânia, Egito e Síria. Até a invenção da imprensa, em 1455, os exemplares da Bíblia eram multiplicados por copistas, uma imagem bem descrita pelo escritor italiano Umberto Eco no livro O Nome da Rosa,
No século 16, o teólogo germânico Martinho Lutero fez a primeira tradução do texto bíblico para uma língua moderna, direto do hebraico e do grego. “O valor histórico da Bíblia se dá pela contribuição que ela trouxe na formação e consolidação da sociedade ocidental”, ressalta Bruno Silva.
Quem foi que escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia?
A sua autoria tem sido tradicionalmente atribuída ao grande líder hebraico Moisés, seja por judeus seja por cristãos. Também por isso chamado de ‘Lei de Moisés’, considera-se atualmente que o Pentateuco não pode ser obra apenas de um autor, não o sendo daquele, todavia.
Qual foi o primeiro livro a ser escrito na Bíblia?
O Livro de Gênesis – O livro de Gênesis é o primeiro dos cinco livros escritos por Moisés. Ele cobre aproximadamente vinte e cinco mil anos de história—mais do que todo o restante da Bíblia, inclusive o Novo Testamento! Muitas das histórias mais famosas da Bíblia se encontram em Gênesis, como a Queda de Adão e Eva, Caim mata Abel, Noé e o Dilúvio, a construção da Torre de Babel, Abraão quase oferece seu filho Isaque em sacrifício, e José é vendido para o Egito.
Qual a diferença entre a Bíblia católica e evangélica?
Bíblia para católicos A principal diferença entre a Bíblia católica e a protestante é o número de livros considerados canônicos, de acordo com o padre e o reverendo. A católica tem uma quantidade maior: são 46 livros no Antigo Testamento, enquanto a protestante tem 39. Já o Novo Testamento tem 27 livros em ambas.